“NOITE DE VERÃO EM BARCELONA”, APENAS SIMPÁTICO.

Por Celso Sabadin.

Na virada do século 20, pipocaram vários filmes – todos meio parecidos entre si – sobre pequenas histórias humanas que se

desenrolavam sob o clima místico de uma suposta nova era que se iniciava. Invariavelmente eram breves dramas românticos que transitavam entre o trágico e o mágico. “Noite de Verão em Barcelona” parece um destes filmes. Algo como um projeto de 1999 que, sei lá, não conseguiu financiamento na época e sai agora com um certo sabor passadista. Viagem minha, claro.

Como já tem um tempão que o século virou, a ambientação mágica agora fica por conta da noite de 18 de agosto de 2013, momento previsto para o cometa Rose atravessar os céus da bela Barcelona. É neste clima de esperança e romantismo que o diretor Dani de la Orden reúne seis histórias de amor emolduradas pelo charme da famosa cidade catalã e temperadas por uma certa dose agridoce de jovialidade urbana.

Um trabalho apenas simpático interpretado por um eficiente elenco jovem e que motivou o diretor a realizar a sequência “Noite de Inverno em Barcelona”, lançada em 2015, mas que permanece inédita no nosso circuito.

A estreia é nesta quinta, 13 de outubro.