“ALICE E PETER”, REVISITANDO CLÁSSICOS.

Por Celso Sabadin.

Nesta nossa era que se convencionou chamar de Pós-Moderna, onde prevalece o “tudo junto e misturado”, por que não pegar duas histórias clássicas infanto-juvenis e reinventá-las à luz de um novo início?
Foi esta a ideia da jovem Marissa Kate Goodhill ao escrever seu roteiro, o primeiro que fez logo após se formar na University of Southern California. E que já virou filme.

“Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos” é localizado em algum lugar próximo a Londres, em algum tempo próximo da virada do século 19. É ali, numa bucólica região rural inglesa, que vive a querida família Darling, formada pelos pais Jack e Rose (David Oyelowo e Angelina Jolie) e pelos filhos Peter (Jordan A. Nash), Alice (Keira Chansa) e John (Jonathan Garcia). Carinho, compreensão e muito espaço para brincar é o que não falta aos Darling. Até o dia em que uma tragédia afeta a todos, e as crianças terão de buscar um refúgio que só elas conhecem bem: a imaginação. Porém, como lidar com o imaginário quando a necessidade de se tornar adulto surge cada dia mais cruel e inexorável?

Dirigido por Brenda Chapman (que codirigiu a animação “Valente”), “Alice e Peter” é recomendado para toda a família, já que sua narrativa infanto-juvenil em momento algum subestima as percepções adultas. Pode ser uma experiência um pouco mais traumática, contudo, para crianças menores.
Totalmente britânica, a produção é das mais caprichadas.
A estreia está marcada para o próximo dia 3 de junho, nos cinemas.