ANIMAÇÕES LATINAS DIVERSIFICAM AS FÉRIAS.

Por Celso Sabadin.

Nem só de Disney e Pixar vivem as animações cinematográficas direcionadas ao público em férias. Ainda bem! Apostando na diversificação, a Imovision está lançando nos cinemas dois longas animados produzidos por países latinos: “Meu Amigo Robô” e “Nauel e o Livro Mágico”.

Coproduzido por Espanha e França, “Meu Amigo Robô” estreou na última quinta-feira, 18/01, e permanece em cartaz. Trata-se de uma pequena poesia, em forma de cinema, que merece ser conferida.
O filme é ambientado numa Nova York totalmente habitada por animais, em algum momento do final do século passado, situações que favorecem a criatividade da ótima direção de arte e da construção de personagens. Tudo começa quando Dog (sim, um cachorro), cansado da solidão da cidade grande, decide comprar um robô para lhe fazer companhia. Nasce entre ambos uma grande amizade, mas uma situação inesperada acaba separando estes protagonistas. A união entre eles será forte o suficiente para superar os percalços?

O ponto de partida do longa é a graphic novel “Robot Dreams”, lançada em 2007 pela escritora e ilustradora estadunidense Sara Varon. A direção é do espanhol Pablo Berger, o mesmo do premiadíssimo “Branca de Neve”, de 2012.

Lírico, encantador e afetivo, “Meu Amigo Robô” foi escolhido como o Melhor Longa-Metragem de Animação no European Film Awards 2023.

Pode – e deve – ser visto por “crianças” de qualquer idade.

 

zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzimages    Nauel e o Livro Mágico

Menos elaborado tanto gráfica quando dramaturgicamente, “Nauel e o Livro Mágico” estreia nesta quinta, 25/01.

O personagem título é um garoto que, apesar de ser filho de pescador, tem medo de barcos e da própria água. Porém, ele acredita que um poderoso livro mágico conseguirá eliminar suas inseguranças, o que o leva a empreender uma perigosa aventura recheada de seres misteriosos.

Coproduzido por Chile e Brasil, “Nauel e o Livro Mágico” tem roteiro de Juan Pablo Sepúlveda e do próprio diretor, Germán Acuña.