“AS 12 ESTRELAS” FAZ DAS NOVELAS INSPIRAÇÃO E ESTILO.

Astrologia e novela, duas grandes paixões do brasileiro caminham juntas em “As 12 Estrelas”, novo filme do diretor Luis Alberto Pereira (mais conhecido no meio cinematográfico como Gal), o mesmo de “Tapete Vermelho”.

O roteiro, também assinado por Gal, fala sobre o astrólogo Herculano (Leonardo Brício), contratado como consultor por uma emissora de TV que está iniciando a produção de uma novela. Sua missão será entrevistar 12 belas atrizes, cada uma de um signo zodiacal, para pesquisa de composição do elenco. Em seu percurso, Herculano encontrará não apenas as 12 mulheres mais diferentes e ensandecidas que já viu na vida, como também contará com uma ajudazinha (ou atrapalhadazinha) de ninguém menos que o próprio Destino (Paulo Betti).

Assim como já havia feito em pelo menos dois de seus trabalhos anteriores – “O Efeito Ilha” e “Jânio a 24 Quadros” – Gal destila aqui um tipo de humor muito peculiar, muito próprio, que não raramente chega a causar estranheza em quem não está familiarizado com seu estilo. Assumindo abertamente a estética novelesca (afinal, a novela é um dos grandes temas do filme), “As 12 Estrelas” não tem medo de procurar o grande público ao enveredar pelo humor televisivo e pela direção de arte over, tangenciando o tosco e o ingênuo ao mesmo tempo em que cria um rede de referências a este gênero tão brasileiro de dramaturgia.

As trabalhar com 12 situações bem diferentes entre si, quase que como 12 micro episódios, obviamente há um certo desequilíbrio no todo do filme. Mas, em contrapartida, há também o desfile de 12 belas e interessantes atrizes brasileiras, incluindo Mylla Christie, Leona Cavalli, Rosanne Mulholland, Sílvia Lourenço e Djin Sganzerla, entre outras.

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