“AS AVENTURAS DE SAMMY”: FINALMENTE, UM 3D QUE VALE A PENA.

Que tal levar as crianças para assistirem a um belo desenho animado produzido… na Bélgica? Pois é. “As Aventuras de Sammy” chega ao circuito brasileiro para provar que não é só de grandes produções norte-americanas que vivem boas as animações em longa metragem. E com mais uma boa surpresa: trata-se de um dos filmes que melhor soube utilizar a tecnologia 3D recentemente. Aqui, o efeito tridimensional realmente encanta.

Assim como “Procurando Nemo”, “As Aventuras de Sammy” também fala de uma busca subaquática. O personagem título é uma simpática tartaruga marinha que logo ao nascer se perde de suas centenas de irmãozinhos. E se vê obrigada a desvendar, quase sozinha, as maravilhas e os desafios da vida. Pelo caminho, duas outras tartarugas marcarão definitivamente a trajetória de Sammy: a amigão Roy e a encantadora Shelly.

O roteiro é bastante simplificado e linear, sem grandes conflitos nem reviravoltas, repleto de mensagens ecológicas e personagens de grande simpatia. Uma simplificação que deve falar mais de perto às crianças menores. A concepção gráfica do desenho, assim como a direção de arte, privilegia as cores fortes e os ambientes fartamente iluminados, fazendo de “As Aventuras de Sammy” uma experiência visualmente agradável, ainda que sem muita – com o perdão do trocadilho – profundidade.

Com direção de Ben Stassen e roteiro de Domonic Paris (a mesma dupla do também simpático “Os Mosconautas no Mundo da Lua”), “As Aventuras de Sammy” é uma agradável opção de férias para a garotada. Aos pais caberão curtir a trilha sonora cheia de antigos sucessos como “Every Time You Go Away”.