CONTINUAÇÃO DE “UMA NOITE NO MUSEU” É DIVERSÃO PARA TODA A FAMÍLIA.

Aquela velha teoria de que a continuação é sempre pior que o filme original parece estar caindo por terra. Depois de “O Cavaleiro das Trevas”, “Santos e Demônios”, e do novo “Star Trek”, agora é a vez de “Uma Noite no Museu 2” mostrar que uma sequência pode, sim, ser mais interessante que o filme que a originou.

“Uma Noite no Museu 2” mantém os mesmos roteiristas, o mesmo diretor e – claro – o mesmo Ben Stiller do primeiro filme para contar uma história nova e mais bem amarrada que a da produção original. Agora, os personagens que aprendemos a curtir em “Uma Noite no Museu” estão sendo “despejados”, por serem apenas obsoletos bonecos de cera. Os novos tempos pedem tecnologia virtual e interatividade. Desta forma, Larry Daley (Stiller), que deixou de ser guarda do museu para se transformar num rico empresário, corre para socorrer seu velhos amigos, e acaba se metendo numa confusão de proporções gigantescas no não menos gigantesco Museu Smithsonian, de Washington.

Com excelente ritmo de aventura e ótimas tiradas cômicas, o filme traz, entre seus acertos, a soma dos velhos e conhecidos personagens (o cowboy, o general romano, Ted Roosevelt…) com novas “peças de museu” que se integrarão à nova trama. E com um capricho todo especial dedicado tanto ao casting quanto ao desenvolvimento destes coadjuvantes. Principalmente Amy Adams (vivendo a pioneira da aviação Amelia Earhart), Hank Azaria, no papel de um divertido faraó do mal, e do ator cômico francês Alain Chabat, como Napoleão Bonaparte.

O eficiente roteiro, repleto de alternativas, não deixa que “Uma Noite no Museu 2” caia no mesmo erro de seu original, ou seja, o de ser um filme de uma piada só. Apoiado por excelentes efeitos especiais e uma exuberante direção de arte, o filme é diversão garantida para toda a família, sem constrangimentos.