”DOCE OBSESSÃO” ACERTA NO CLIMA DE SUSPENSE.

Por Celso Sabadin.

Um encontro casual. Uma paixão repentina e – literalmente – avassaladora. Um marido que comanda uma relação tóxica com possessão e violência. A fórmula não é exatamente uma novidade, mas para efeito cinematográfico muitas vezes a forma como tal história é contada atrai mais que a história em si.

É exatamente o que acontece na produção belga “Doce Obsessão”, lançada em seu país de origem em 2018 e que chega agora ao Brasil através da plataforma Cinema Virtual. A partir do romance “Côté Jardin”, de Alain Monnier, o roteiro e a direção de Bernard Declercq subvertem a ordem cronológica para contar a história de um perigoso e sensual triângulo amoroso. E é melhor não dizer mais nada, para não dar spoiler.
Vale, sim, dizer que Declercq consegue manter um bom clima de suspense da primeira à última cena, e que sua direção é hábil em fazer com que o espectador “releve” algumas impossibilidades de roteiro que poderiam ser classificadas como “licenças poéticas”.

O destaque do elenco fica com a bela atriz parisiense Moanna Ferré – de grande carreira também no teatro – que rouba a cena de Pascal Greggory e Fabrizio Rongione.

Para assistir “Doce Obsessão” o público pode acessar a plataforma pelo NOW ou escolher a sala de exibição preferida em www.cinemavirtual.com.br