HUMANIZAR A POLÍCIA É POSSÍVEL EM “MAMA COLONEL”.

Por Celso Sabadin.
 
Honorine Munyole é uma viúva quarentona, mãe de 7 filhos pequenos. Como se tal situação já não fosse problemática o suficiente, ela comanda uma unidade policial dedicada a proteger mulheres estupradas e crianças que sofreram abusos sexuais. No interior do Congo assolado pela guerra. E a gente aqui reclamando porque choveu muito durante o dia…
 
Com força e carisma, determinação e simpatia, Honorine trata sua comunidade como se todos fossem seus familiares. Um acolhimento humanístico que salta aos olhos no longa “Mama Colonel”, do premiado documentarista congolês Dieudo Hamadi.
 
O filme conquista pela sua simplicidade, pela naturalidade com que registra o cotidiano de sua protagonista, e pela verdade que consegue estampar na tela.
Uma verdadeira lição de vida nesta coprodução entre Congo, França, Holanda e EUA indicada para concorrer no Festival e Munique. Vale o registro.