O DIVERTIDO ESCAPISMO DO GAME – OPA! – DO FILME “MATE OU MORRA”.

Por Celso Sabadin.

É como se fosse o “Feitiço do Tempo” produzido por Jerry Bruckheimer e dirigido por Michael Bay. Assim é “Mate ou Morra”, aventura de ficção científica que chega aos cinemas nesta quinta, 16 de setembro.

Com a gigantesca vantagem de – diferente de Michael Bay – não se levar a sério, “Mate ou Morra” fala de Roy (Frank Grillo), um homem que todos os dias acorda com um monte de gente querendo matá-lo. E que de fato morre todos os dias, para acordar no dia seguinte, vivo, com um monte de gente querendo matá-lo. A brincadeira está em descobrir porque isto acontece. Como num game, a cada dia Roy aprende mais um pouco sobre a loucura que está vivendo – e morrendo – o que o permite a avançar pouco a pouco neste jogo mortal, como se cada dia fosse um “nível” de sua aventura. Não por acaso, o título original do filme é “Boss Level”.

Se Grillo não tem o carisma suficiente para segurar o papel principal, pelo menos ele está apoiado por um interessante elenco coadjuvante, que inclui Naomi Watts, Will Sasso,  Annabelle Wallis e Michelle Yeoh. Mel Gibson, que ultimamente tem feito papeis de vilões caricatos, aqui faz o papel de um vilão caricato.

Divertido e com ótimo nível de produção, “Mate ou Morra” é o famoso tiro-porrada-e-bomba que adoramos ver quando não queremos pensar, e está acima da média do que tem sido feito neste gênero.

Ah, a direção não é do Michael Bay (ufa!), mas de Joe Carnahan (de “Narc” e “Esquadrão Classe A”). O roteiro é dele mesmo, mais Chris Borey e Ediie Borey, aqui no segundo longa deles (o primeiro foi “Tumba Aberta”).