O ÓTIMO “DRUK” RETRATA O ALCOOLISMO, SEM JULGAMENTOS.

Por Celso Sabadin.

Thomas Vinterberg foi um dos mentores daquele golpe publicitário chamado Dogma 95, que agitou os bastidores do mundo do cinema, no final do século passado. Mas depois disso ele amadureceu (que bom!) e lança agora o que é provavelmente seu filme mais consistente: “Druk – Mais uma Rodada”.
A despeito do título, que sugere uma comédia amalucada estadunidense, “Druk” é um vigoroso trabalho sobre o alcoolismo. E dos melhores! A trama acompanha um grupo de professores que decide testar – cientificamente – uma hipótese que o ser humano seria mais feliz se tivesse um pouco mais de álcool no sangue. O problema é que as “cobaias” escolhidas para o tal experimento são os seus próprios “pesquisadores”.
Além de trazer o sempre ótimo Mads Mikkelsen (de “A Caça”) no papel principal, “Drunk” faz a saudável opção de não entrar em méritos morais ou pseudossociais referentes ao alcoolismo. Sabiamente, o filme mostra, e não julga, diferente de outros trabalhos sobre o tema.

Coproduzido por Dinamarca, Suécia e Holanda, o filme entra em cartaz em 25 de março simultaneamente em algumas das poucas salas de cinema que continuam abertas, e também nas plataformas NOW, iTunes/Apple TV, Google Play e YouTube Filmes para compra. A partir do dia 8 de abril, expande-se para demais plataformas e formatos que incluirão Vivo Play e Sky Play, para compra e aluguel.