“OS BRAVOS NUNCA SE CALAM”: SESSÃO DA TARDE À GAÚCHA.
Por Celso Sabadin.
Não sou eu quem está dizendo. O próprio diretor do filme – o estreante em longas para cinema, Márcio Schoenardie – define seu “Os Bravos Nunca se Calam” como “uma aventura no estilo Sessão da Tarde”. Não fui eu quem disse, mas concordo. O que, vale dizer, não é problema nenhum. Afinal, quem não curte uma boa Sessão da Tarde? Se for uma produção brasileira, melhor ainda!
A trama começa trágica, mostrando o jornalista Joaquim (José Rubens Chachá), sendo ameaçado de morte por causa de seu novo livro, que denuncia esquemas de corrupção na pequena cidade do interior gaúcho, onde mora. Os filhos de Joaquim – Manoela (Duda Meneghetti) e Caio (Edu Mendas) – decidem investigar o caso, em busca da verdade, mas para isso terão de enfrentar várias dificuldades. A maior delas talvez seja superar as antigas questões de relacionamento que envolvem o próprio casal de irmãos.
Se “Os Bravos Nunca se Calam” muitas vezes parece ingênuo e juvenil além da conta, isto não é problema para seu trio de roteiristas – Tiago Rezende, Gabriel Faccini e Tomás Fleck – que admite sem constrangimentos que Scooby Doo foi uma de suas inspirações e referências. O trio também escreveu os seriados “Necrópolis” e “Alce & Alice”.
Completam o elenco Mirna Spritzer (Ana), Marcos Contreras (Aurélio), Nelson Diniz (Marco), Álvaro Rosa Costa (Dr. Israel), Adriano Basegio (Prefeito) e Diogo Verardi (Pachequinho).
“Os Bravos Nunca se Calam” entrou na última quinta-feira, 24/11, em sua segunda semana de exibição em cinemas.
Texto publicado em www.planetatela.com.br

