REFILMAGEM DE ANTIGO SUCESSO DE CHARLES BRONSON, “ASSASSINO A PREÇO FIXO” ENTREGA O QUE PROMETE.

“Assassino a Preço Fixo” pode ter seus defeitos. Mas de uma coisa ele não pode ser acusado: desonestidade. Quem vai ao cinema sai com a sensação de que viu um eficiente filme de ação, tiroteio e pancadaria. Com clichês? Certamente. Surpreendente? Jamais. Mas honesto, bem produzido e bem interpretado.

Trata-se de uma refilmagem de um trabalho homônimo de 1972, que tinha Charles Bronson no papel título. Agora, sai Bronson e entra Jason Stathaim, da franquia “Carga Explosiva”. Ele vive Arthur Bishop, assassino profissional de máxima competência que recebe a missão mais difícil de sua carreira: matar seu grande amigo, mentor e patrão Harry (o premiado veterano Donald Sutherland, que sempre confere um caráter de dignidade nos filmes em que atua). A situação se complica quando Bishop entra em contato com Steve (Ben Foster, de “O Mensageiro”), filho de Harry. E ambos passam a trabalhar juntos.

“Assassino a Preço Fixo” é o típico produto hollywoodiano, explosivo, com bom ritmo, algumas belas locações em Nova Orleans, e dirigido com competência por Simon West, de “Con Air” e “Lara Croft – Tomb Raider”. A gente nem liga em ficar uma hora e meia só torcendo pelos “bandidos”, mesmo porque no filme não tem nenhum “mocinho”. Sem nenhuma pretensão, é um filme feito especialmente para quem não deseja de uma sessão de cinema nada além de entretenimento e diversão.