19o. FESTIVAL DE CURTAS DE SÃO PAULO DESTACARÁ TEMAS POLÍTICOS.

Sob o tema “Política Viva”, o Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo exibe 381 filmes de 54 países em sua 19ª edição de 21 a 29 de agosto em diversas salas da capital paulista, além de itinerâncias que acontecem no Rio de Janeiro, Recife, Jundiaí e São Carlos (SP) trazendo filmes premiados em Cannes, Clermont-Ferrand, Berlim e Veneza.

Títulos clássicos e novas produções do cinema militante estão presentes ao lado de produções brasileiras recentes (com presenças de Wagner Moura, Alice Braga, Lázaro Ramos, Déborah Falabella, Carla Ribas e Jards Macalé, entre outros); uma carta branca a um coletivo de jovens estudantes de cinema e artes plásticas que propõe a exibição de trabalhos audiovisuais de forte militância política exibindo ainda obras de Agnés Varda, Chris Marker, Santiago Alvarez e Glauber Rocha, além de realizar intervenções e promover performances de artistas nos espaços de exibição; uma retrospectiva Cinema e Espaço Urbano do talentoso cineasta argentino, Gustavo Taretto.

Diante de um mundo de tamanha fragmentação, o Festival se organiza em programas que procuram abranger toda essa diversidade, delimitando, ao mesmo tempo, certos recortes. Cada programa especial é um dos múltiplos enquadramentos possíveis, dentro de um horizonte infinito de possibilidades humanas. Tendo essa idéia como norte, o festival busca discutir a partir da exibição desses programas, questões ligadas à infância, intolerância, aceitação, sexualidade e comportamento em geral.- Semana da Crítica de Cannes, Mostra Infantil, Hors Pistes/Fora dos Trilhos, Convivendo com o Alzheimer, Dark Side, Escolas Alemãs, Mix Brasil e Mostra Infantil, entre outros.

Considerado um dos eventos mais importantes do mundo em seu gênero, o festival tem o patrocínio da Petrobras. A direção é da produtora Zita Carvalhosa e a organização é da Associação Cultural Kinoforum.

PROGRAMAS BRASILEIROS

Confirmados 106 filmes brasileiros exibidos nas diversas seções :
MOSTRA BRASIL + PANORAMA PAULISTA+ CINEMA EM CURSO + KINOOIKOS (FORMAÇÂO DO OLHAR) + OFICINAS KINOFORUM

Mostra Brasil
Reúne este ano um total de 55 filmes finalizados em 2007 e 2008, representando nove estados e o Distrito Federal.
Importantes nomes do cinema brasileiro estão presentes na seção. Jorge Furtado volta ao formato curta em “Rummikub”, que tem no elenco a estrela internacional Alice Braga. Mário Carneiro, um dos mais importantes fotógrafos brasileiros, é objeto de “Criador de Imagens”, uma cinebiografia assinada por alunos da UFF.

A programação destaca “Blackout”, a estréia de Daniel Rezende, montador de “Cidade de Deus”, na direção, protagonizado por Wagner Moura.

O cartunista Angeli merece dois curtas-metragens: a animação “Dossiê Rê Bordosa” e “A Cauda do Dinossauro”, este último com o ator e dramaturgo Mário Bortolotto.

A transexual Phedra D. Córdoba, atriz e “diva automática” do grupo paulista Os Satyros, também está em dois filmes: um documentário sobre sua vida (“Phedra”) e na ficção “Os Sapatos de Aristeu”. Também do mesmo grupo teatral, Cléo De Paris marca presença em “Booker Pitman”. E “Palco Roosevelt”, feito por alunos da UFSCar, documenta aquela revitalizada região.

Onze novas produções têm suas pré-estréias no evento: “Vestida” (de Juliana Rojas co-diretora de “Um Ramo”, prêmio Découverte no Festival de Cannes-2007), “Tira os Óculos e Recolhe o Homem” (de André Sampaio, com Jards Macalé), “Clinch” (Estevan Santos), “Depois das Nove” (Alan Ribeiro), “O Dia em Que Não Matei Bertrand” (Luiz Carlos Oliveira Júnior e Ives Rosenfeld), “Domingo de Páscoa” (Pedro Amorim), “Sofia” (Alexandre Franco), “Eletrotorpe” (Yuri Amaral e Nalu Beco), “Menino Aranha” (Mariana Lacerda) e “15 Minutos de Tolerância” (Ian SBF), além de “Phedra” (Cláudia Priscilla).

Chamam a atenção ainda programas com curtas que trazem temáticas indígena (“Pajerama”, “Depois do Ovo a Guerra” e “Tibira É Gay”).

Panorama Paulista

Novidade na programação do festival, a mostra Panorama Paulista propõe um recorte do cinema de curta metragem feito em São Paulo através de títulos realizados por empresas produtoras, grupos e coletivos que possuem em seu repertório destacado apoio à realização no formato. Entre os 26 filmes encontram-se obras de produtoras, como: Glaz Entretenimento Ioiô Filmes, Muiraquitã Filmes, Mixer, O2, PaleoTV, Superfilmes, e, também, do Coletivo Calango Filmes.

Entre os destaques estão “Relicário”, dirigido por Rafael Gomes (um dos diretores do hit “Tapa na Pantera”); “A Tal Guerreira” (de Marcelo Caetano), sobre uma comunidade de umbanda/candomblé que tem Clara Nunes como guia espiritual; “La Dolorosa”, que traz Déborah Falabella no elenco; “Cotidiano”, protagonizado Carla Ribas, atriz do longa “Casa de Alice”; “Ópera do Mallandro” (de André Moraes), uma homenagem ao lado trash dos anos 1980 com presenças de Lázaro Ramos, Luciano Szafir e Wagner Moura; e “Batalha, a Guerra do Vinil”, uma animação que tem participação do rapper Thaide.

Cinema em Curso

Cinema em Curso, a mostra destinada aos filmes realizados em cursos de audiovisual de ensino superior, traz 25 títulos, oriundos de 11 escolas: ECA-USP, FAAP, UFF, Estácio de Sá (RJ), Universidade de Brasília, UFSCar (SP), Anhembi-Morumbi (SP), Unisul (SC), Unisinos (RS), Unicamp (SP) e PUC-SP.

Universidades de São Paulo mantém parceria com o Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo e seus alunos participam das atividades Noite de Kino, Crítica Curta e Monitoria, e o programa especial revendo Maio de 68, resultado de uma atividade mantida pelo festival, junto às universidades parceiras durante o mês de abril passado – Abril Universitário – que consistiu numa série de encontros, onde se fez uma apresentação do festival e uma atividade de exibição e discussão do audiovisual.

Formação do Olhar KinoOikos

A periferia tem sido tema e cenário de muitos longas-metragens e séries de televisão. Já o audiovisual produzido nas periferias brasileiras, especialmente por jovens organizados em coletivos independentes, tem obtido reconhecimento público crescente (foram lançados dois editais voltado a público jovens em 2008) e alcançado resultados de destaque, como a realização de um premiado curta-metragem em 35mm na Alemanha por um jovem da Vila Brasilândia – ex-aluno das Oficinas Kinoforum. Anualmente, mais de 200 curtas-metragens são produzidos em diferentes comunidades de todo o Brasil anualmente, e desde 2002 o Festival de Curtas dedica um seção especial a essa produção. A curadoria da seção, em 2008, tem como propostas: apresentar um panorama nacional, dando voz a iniciativas voltadas a diferentes públicos e contextos; e destacar as produções audiovisuais de fôlego realizadas nesse ciclo (2007/2008).

A missão da equipe foi árdua: 217 produções foram inscritas, demonstrando o avanço da produção em quantidade e qualidade. Onze coletivos independentes, formados por ex-alunos, inscreveram seus trabalhos. Dentre as felizes surpresas, o surgimento de diversos vídeos realizados em iniciativas de caráter sócio-ambiental, oficinas realizadas em escolas de ensino fundamental e médio, muitos documentários de qualidade profissional e, especialmente, poucos e excelentes filmes de ficção realizados de maneira independente, apontando para um consistente amadurecimento de linguagem.

A curadoria da seção selecionou 39 vídeos produzidos em 37 núcleos vindos de 10 estados brasileiros. Destacamos a programação de alguns vídeos: “Cidade Cinza”, um belíssimo vídeo-experimental produzido por jovens ex-alunos da Associação Imagem Comunitária, de Minas Gerais; “Novos Meses”, ficção paulista que aborda com criatividade uma inusitada gravidez masculina, e “Lembra-te do dia de sábado”, vídeo de caráter sócio-ambiental, que aborda as mudanças climáticas sob o ponto de vista do povo caiçara, em uma linguagem de fôlego.

Além das exibições a seção realiza, na Galeria Olido, nos dias 23 e 24/08 das 10h às 18h, o tradicional Seminário da Formação do Olhar KinoOikos. Na programação, um encontro de apresentação de projetos de Coletivos Audiovisuais, e duas mesas de debate: a profissionalização de iniciativas independentes, através de OSCIPs, Cooperativas e negócios sustentáveis; e a emergência de editais e políticas públicas voltadas ao setor. Já estão confirmados para os debates Renato Musa, do Centro Cultural da Juventude, Josinaldo Medeiros, da OSCIP carioca Cidadela, e representantes do ministério da cultura. e da ONG Eletrocooperativa. Em parceria com a organização Artemisia, o Seminário oferece um Workshop especial voltado à elaboração de projetos de negócios sociais, para que os participantes possam transformar suas idéias na área de cinema e audiovisual, em ação.

OFICINAS KINOFORUM DE REALIZAÇÃO AUDIOVISUAL

As Oficinas Kinoforum de Realização Audiovisual são realizadas pela Associação Cultural Kinoforum desde 2001 e atuam na democratização do audiovisual.

Os trabalhos realizados pelos jovens nas Oficinas Kinoforum 2008 demonstram a preocupação com o tema inescapável da violência, mas apresentando a arte e a cultura como meio de não se deixar levar, como no vídeo “O Segredo das Armas”, um musical realizado na cidade de Mauá (SP). Também surgem experimentações de linguagem, como em “Ganhando o Pão”, sobre prostituição, criado por alunos do bairro do Sacomã (bairro da Zona Sul paulistana).

Filmes como “Ganhando o Pão”, por exemplo, revelam as experimentações de linguagem compreendidas durante as oficinas, onde os alunos do bairro Sacomã, zona sul paulistana, fizeram um paralelo entre duas profissões muito antigas, a de fazer o pão e a prostituição.

Já na oficina ministrada em parceira com a Fundação Antonio-Antonieta Cintra Gordinho na cidade de Jundiaí (SP) com o patrocínio do Instituto Tortuga, a novidade ficou por conta da produção a partir dos sonhos dos próprios alunos, dentre eles destaca-se o vídeo “Icaro da Silva”.

Em 2008, as Oficinas Kinoforum de Realização Audiovisual celebrou uma parceria com o OMJA (Office Municipal de La jeunesse d’Aubervilliers – Escritório Municipal da Juventude de Aubervilliers) para troca de experiências e a realização coletiva com alunos da Kinoforum e jovens francesas, moradores da periferia de Paris. Esta oficina será acontecerá no Centro Cultural da Juventude – Terminal Cachoeirinha entre os dias 24 a 28 de agosto e resultado dessa oficina será exibido ao público nos dias 29 e 30/08 no mesmo Centro Cultural da Juventude e no dia 31/08, no Centro Cultural São Paulo.

Sempre em meados de julho, as Oficinas Kinoforum realizam a oficina de módulo II, onde os alunos têm a chance de aprofundar seus conhecimentos em áreas específicas oferecidas na primeira oficina estudada. O Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo realizará nesta edição sessões na Cinemateca Brasileira, Centro Cultural São Paulo e Espaço Unibanco Bourbon em que os vídeos produzidos neste ano pelas Oficinas Kinoforum serão exibidos ao público.

POLÍTICA VIVA

Carta Branca ao Submarino Vermelho

Com o tema Política Viva, e por acreditar que a arte é um instrumento de transformação, o 19º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo traz destaques nacionais e internacionais, além de mostras especiais como a assinada pelo coletivo Submarino Vermelho, formado por estudantes de cinema e artes plásticas na faixa dos vinte anos.

A partir de slogans e pichações que marcaram maio de 68, a mostra Carta Branca ao Submarino Vermelho busca ligações esquecidas – ou escondidas. Assinada pelo coletivo, a curadoria preparou seis programas de curtas, que são exibidos na Sala Cinemateca, no Cine Olido e no Unibanco Arteplex.

Os programas têm títulos baseados em pichações encontradas nos muros de 1968 e incluem filmes atuais – como o inédito “Proposta Fantástica”, do coletivo IntegrAV – ao lado de clássicos, como o ambíguo “Maranhão 66”, de Glauber Rocha, o polêmico “Panteras Negras”, de Agnés Varda, e o censurado “Liberdade de Imprensa”, de João Batista de Andrade.

O programa O Direito ao Avesso apresenta um balanço sobre as heranças das décadas de 1960 e 1970 e exibe “Funeral Para a Década de Brancas Nuvens”, uma produção em super-8mm de do diretor Geneton Moraes Neto, e “Procura-se” de Rica Saito (membro do coletivo Submarino Vermelho), uma tentativa de digerir as mitificações em torno da geração do “ano que não terminou”.

Entre os trabalhos programados estão curtas documentais dos anos 1960 até filmes explicitamente militantes dos anos 1980 (assinados por Júlio Veiner e pela dupla Francisco Cesar Filho e Tata Amaral, entre outros), passando pelas diferentes maneiras de representar e se relacionar com movimentos políticos de autoria dos franceses Agnés Varda e Chris Marker. Deste último é projetado o inédito (e filmado clandestinamente no Brasil) “Vamos falar de Brasil: Carlos Marighela”, um comunicado ao mundo sobre a vida e as lutas do famoso guerrilheiro brasileiro guerrilheiro, apenas um ano após o assassinato deste pela polícia brasileira.

Ainda há uma forte presença latino-americana na programação – do clássico “Now!”, do cubano Santiago Alvarez, com sua montagem precursora da linguagem dinâmica dos videoclipes, a “Me Matan si No Trabajo, y Si Trabajo me Matan”, do cineasta Raymundo Gleyser, argentino que ainda hoje é uma das maiores referências para o cinema militante mundial.

O Submarino Vermelho também, previu intervenções, performances, debates e painéis, tudo isso para além das telas.

Maio de 68

Ainda dentro do tema político e para comemorar os 40 anos do emblemático maio de 1968, o festival apresenta nas telas a série feita para TV, “Maio de 68” (produzida para a série “Arquivo N”, do canal GloboNews, assinada pela jornalista Cristina Aragão), ao lado de curtas realizados por alunos universitários, em mais uma atividade do evento com escolas de comunicação.

No início do ano foi proposto a alunos da FAAP, UFSCar, Unicamp, Cásper Líbero, ESPM e Escola Livre de Cinema de Santo André que realizassem um curta de até cinco minutos sobre o tema “Maio de 68”, o que resultou em dez trabalhos que serão exibidos no festival.

O Trabalho

Questões relacionadas ao trabalho, o grande fantasma do mundo atual, marcam vários curtas internacionais. Um programa que trata de diversos aspectos da questão (como a ausência de trabalho, a alienação por ele causada, imigração e preconceito, etc.) reúne cinco filmes.

Estão programados “Erémia Erèmia” (de Olivier Broudeur e Anthony Quéré), produção francesa que recebeu prêmio especial em Clermont-Ferrand; “Mundança de Olhar” (de Yamina Benguigui), um documentário francês sobre a violência do preconceito e o racismo que predominam no mercado do trabalho; e “Um Fio de Esperança” (de Tom Schoval), uma ficção israelense que mostra o quanto o trabalho é fundamental para identidade da pessoa.

Completam o programa “Uma Girafa Debaixo da Chuva” (de Pascale Hecquet), sobre as desventuras de uma girafa expulsa de seu país de origem e que conquistou sete premiações internacionais, e “Entre cães e Lobos”, de Jean-Gabriel Périot, um filme desesperado sobre a sociedade francesa atual.

Mostra Internacional

Com número recorde de inscrições – 1.750 produções – a Mostra Internacional selecionou 64 trabalhos, que representam 36 países, que tematizam o desconforto diante das mudanças, as novas organizações familiares e as relações entre seus membros, a solidão, a intolerância, a perversão, o prazer, o amor e as infinitas possibilidades de amar, e o fantasma do desemprego são as questões mais presentes.

Estão programados diversos títulos vencedores de festivais de grande prestígio em todo o mundo.

“Megatron”, de Marian Crisan (Romênia), o ganhador da Palma de Ouro que mostra um garoto que faz de tudo para encontrar seu pai em Bucareste, numa realização da Mandrágora, mesma produtora de “A Morte do Sr. Lazarescu”, longa vencedor da competição Un Certain Regard em Cannes, em 2005.

Já o vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim 2008, “Um Bom Dia para Nadar”, do romeno Bogdan Mustata, acompanha uma jornada violenta de adolescentes delinqüentes fugitivos de um reformatório.

O festival também exibe o grande prêmio da competição internacional de Clermont-Ferrand (o mais importante evento internacional de curtas), “Na Linha” de Reto Caffi, (Alemanha/Suíça). Premiado no mesmo evento como melhor comédia, o inglês “Eu Sou Bob”, segundo filme de Donald Rice, traz o roqueiro e ativista Bob Geldof.

Outras obras premiadas são “Ondas”, um retrato de um insólito e dramático dia na praia dirigido por Adrian Sitaru (Romênia), laureado no Festival de Locarno, e “Danou-se” (Escócia), protagonizado por Peter Mullan (ator de “Cova Rasa” e “Trainspotting – Sem Limites”), contemplado no Festival de Veneza.

Ainda na programação internacional do festival pode-se conferir “Rosbife”, que tem como protagonista a coreógrafa e dançarina canadense Louise Lecavalier, um dos principais nomes da dança contemporânea, colaboradora do cantor David Bowie e figura ícone do Lalala Human Steps.

Com produção de Anthony Minguella (ator de “O Paciente Inglês”) e roteiro de Patrick Marber (roteirista de “Closer” e “Notas Sobre um Escândalo”), o curta “Love You More”, dirigido por Sam Taylor Wood), que ,também, participou da Competição Oficial de Cannes 2008.

iversos diretores confirmaram presença para apresentar seus trabalhos nas sessões em que seus filmes são exibidos: Alain Rimbert (“Franco-atirador”) França, Hyoe Yamamoto (“Quando eu emudecer”) Japão, Anthony Chen (“Bruma”) Cingapura, Michał Stajniak – diretor de fotografia- (“Meu irmão”) Polônia, Hyop Lee (“As Fotografias”) Coréia do Sul, Stephen Girasuolo (“Café e amendoim”) Estados Unidos- Lucas Paraizo – produtor e roteirista- (“Passeio Noturno”) Espanha (baseado num conto de Rubem Fonseca).

Mostra Latino-Americana

A Mostra Latino-Americana este ano bate o recorde de países representados, com 30 títulos de 11 nacionalidades, e promove a pré-estréia mundial de três filmes.

Entre os destaques estão “Beyond the Mexique Bay” de Jean-Marc Rousseau, (México/França), exibido no encerramento da Semana da Crítica de Cannes-2008; “Café Paraíso” de Alonso Ruizpalacios (México), melhor curta mexicano no Festival de Guadalajara-2008; “O Relógio”, de Marco Berger (Argentina/Noruega), seleção do Cinéfondation de Cannes-2008; “O Desejo” de Marie Benito (México), selecionado para a competição oficial de Cannes-2008; “O Outro lado da Moeda” de Angelo Antonucci (Chile), melhor curta no Festival de Santiago-2007; e dois filmes que dividiram o título de melhor curta-metragem do Festival de Cinema Independente de Bueno Aires 2008: “Ouço seu Grito” de Pablo Lamar (Paraguai/Argentina) e “O Contrabaixo” de Alejo Franzetti (Argentina).

Temas políticas dão o tom de várias obras, como “Café Paraíso”, de Alonso Ruizpalacios (México) e “Estrada do Norte” de Rubén Rojo Aura (México), que discutem a imigração mexicana aos EUA; “Caçando Ratos” de Vero Shamo-Garcia (Equador/EUA), sobre o recrutamento de crianças por grupos paramilitares na selva sul-americana; “Maria e Osmey” de Diego Arredondo (Cuba/México), um questionamento ao governo de Fidel Castro; “Sibéria” de Renata Duque Lasio (Cuba/Equador), protagonizado por um professor de russo na Havana de 1992, quando Cuba perde o apoio econômico da recém-extinta URSS; além de “O Outro Lado da Moeda”, documentário sobre a memória histórica da ditadura militar chilena.

Diversos diretores confirmaram presença para apresentar seus trabalhos nas sessões em que seus filmes são exibidos: Trinidad Lemos (Argentina, “Uma Bicicleta de Sal”), Dominga Sotomayor (Chile, “Debaixo”), Alejo Franzetti (Argentina, “O Contrabaixo”), Renata Duque Lasio (Equador/Cuba “Sibéria”), Gabriela Yepes (Perú, “Danzak”), Juan José López (Uruguai, “De Zero a Cem”), Angelo Antonucci e Marina Casal – produtora (Chile, “O Outro Lado da Moeda”), Diego Arredondo (Máexico/Cuba, “Maria e Osmey”), Jean-Marc Rousseau Ruiz e Sofia Espinosa – atriz (México, “Beyond the Mexique Bay”), Pablo Lamar (Paraguai/Argentina, – “Ouço Seu Grito”), Marco Berger (Argentina, “O Relógio”), Marcela Davalos – produtora e Tania Rebeca – atriz (Equador, “Caçando Ratos”), Ricardo Arango (Argentina, “Não Há Perdão para os Pecadores”),

Retrospectiva Gustavo Taretto: Cinema e Espaço Urbano

Tendo conquistado mais de 40 prêmios em festivais internacionais, o cineasta argentino Gustavo Taretto (Buenos Aires, 1965) merece o programa Cinema e Espaço Urbano – uma retrospectiva completa de suas obras.

Em seus filmes a cidade é personagem que transita entre o protagonismo e o antagonismo, deixando sua evidente marca na trajetória das pessoas que nela circulam. Um olhar arquitetônico transforma o ambiente urbano, tornando-o parcial, irônico. São filmes que revelam uma Argentina particular: bem-humorada, inteligente, mas também perdida em sua angústia de terceiro milênio.

Estão programados todos os seus quatro curtas – “Insolação” (2002), “Cem Pesos” (2003), “Paredes Vizinhas” (2005) e “Hoje Não Estou” (2007).

O cineasta além de apresentar seus filmes nas sessões do festival ministra um workshop na FAAP.

PROGRAMAS ESPECIAIS

Mostra Infantil

Pelo quarto ano consecutivo o festival mantém uma programação destinada ao público infantil, nesta edição são exibidos dez filmes, sendo oito brasileiros e dois internacionais.

Entre os filmes da programação brasileira, o filme “Nas Asas do Condor”, produzido pelo estado da Amazônia, chama a atenção pela excelente produção, considerando que é o primeiro filme realizado no estado da Amazonas na bitola 35 mm depois de 30 anos.

Também destacam-se os curtas “Diário de Emília” de Tata Amaral, “Na Pista do Asfalto” de Daniel Chaia e A Festa que Caiu do Céu” de Karen Akerman

Hors Pistes / Fora dos Trilhos

Concebido pelo Centro Georges Pompidou, de Paris, e organizado com o apoio da Agência Francesa do Curta-Metragem, o projeto Hors Pistes apresenta 12 curtas-metragens internacionais no centro cultural francês em sessões únicas e não competitivas, durante um final de semana.

A seleção presente em São Paulo numa curadoria da programadora daquele centro cultural, Amélie Galli, reúne três filmes apresentados pelo Hors Pistes em 2008: “Encontro com Vincent Gallo”, de Julien Hallard (França), um retrato de um fã incondicional do ícone fashion e viril; “A Ceia”, dirigido pelo francês Andy Guérif, um plano-seqüência registrando em tempo real a reconstituição do cenário da Santa Ceia, quadro de Buccio di Buoninsegna; e “O Levantar de Meu Pai Morto”, no qual o diretor britânico Andrew Kötting passeia um manequim inflável feito à imagem do seu falecido pai.

As sessões contam com apresentação da curadora do Centro Georges Pompidou, Amélie Galli, e este programa e a vinda de sua curadora Amélie Galli têm o apoio do Consulado Geral da França.

Convivendo com o Alzheimer

Este programa que lança um olhar sobre a doença, busca quebrar o silêncio em torno desse tabu, foi inspirado em uma atividade semelhante exibida este ano no Festival de Clermont-Ferrand, reunindo alguns dos trabalhos exibidos naquele festival e incorpora dois outros títulos , um deles o documentário brasileiro, “Clarita”, pungente realização da cineasta carioca, Thereza Jessouroun.

Os outros quatro filmes que compõem o programa tratam de forma ficcional e, eventualmente, com humor, das relações próximas entre aqueles que sofrem da doença e seus entes queridos.

O programa, que conta com a parceria da APAZ (Associação de Parentes e Amigos de Pessoas com Alzheimer, do Rio de Janeiro) e da Associação Brasileira de Alzheimer (SP), reúne ainda representantes dessas instituições, e a cineasta Thereza Jeroussoun, em um debate a ser realizado no dia 22 de agosto (sexta-feira), no CineSesc, às 16h00, logo após a projeção.

Escolas Alemãs

O programa Escolas Alemães é composto por dez trabalhos feitos por alunos das prestigiosas instituições HFF (Hochschule für Film und Fernsehen “Konrad Wolf”) e DFF (Deutsche Film- und Fernsehakademie Berlin).

São dez obras representativas do perfil de cada instituição, e em cada um desses programas há títulos de curtas que alcançaram muito êxito em festivais de todo o mundo. Alguns desses filmes cumpriram carreiras de muito sucesso em todo o mundo, caso do filme “Pequena Mudança” /“Klengeld”, exibido em mais de cem festivais internacionais.

Cristina Marx, da HFF, apresenta os programas, além de participar de um debate a acontecer no dia 26 de agosto na ECA/USP.

Este programa e a vinda de sua representante, Cristina Marx têm apoio do Instituto Goethe.

França animada

Em 2008, as animações francesas chamaram a atenção dos selecionadores do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo. De um total de 281 filmes franceses inscritos, 10% utilizavam pertenciam a este gênero, muitos deles reconhecidos nos festivais internacionais. O evento resolveu então criar o programa onde estão oito animações francesas.

Os trabalhos têm estilos diferentes, mas todas guardam uma das melhores características do cinema francês, a boa narrativa. É o caso de “O Dia do São Festim”, prêmio de melhor animação em Clermont-Ferrand 2008, e “O Dia de Glória”, um libelo contra a guerra exibido em mais de 15 eventos internacionais e dirigido por Bruno Collet.

O documentário animado franco-belga “Irinka e Sandrinka”, de Sandrine Stoïanov, com um riquíssimo e inspirado trabalho de colagem, consegue mostrar de maneira emotiva a história não só da Rússia, mas também dos povos europeus no século 20.

Semana da Crítica

Defensora fervorosa do curta-metragem, a Semana Internacional da Crítica do Festival de Cannes preparou uma nova seleção de trabalhos para exibir em São Paulo. São cinco títulos, cada um trazendo à tela uma relação diferente com o tempo.

Estão programados dois títulos brasileiros: “A Espera”, de Fernanda Teixeira, sobre as pequenas questões cotidianas antes da morte, e “Areia”, dirigido por Caetano Gotardo, que aborda de uma forma poética da descoberta de quão efêmeros são os momentos dourados de um amor.

A sessão Semana da Crítica tem ainda “Ergo”, de Géza M. Tóth (Hungria), que trata do tempo de construir (ou de desconstruir) um universo particular; “Outro Andar”, do canadense Denis Villeneuve, sobre um eventual desaparecimento de um mundo; e “Ouço seu grito”, de Pablo Lamar (Paraguai/Argentina, também exibido na Mostra Latino-Americana), que aborda uma procissão crepuscular circunscrita por uma natureza presente e viva.

Dark Side

Em sua sexta edição, o programa Dark Side conta com o ganhador do prêmio de melhor curta-metragem no British Independent Awards: “As Meninas”, de Sebastian Godwin, que traz um apavorante exercício sobre a natureza sádica da inocência infantil. Da Austrália vem outro macabro título sobre a infância, “Eu Amo Sarah Jane”, de Spencer Susser, um retrato da infância após um apocalipse que transformou a humanidade em zumbis. Já o diretor francês Benjamin Busnel apresenta o perverso “O Mal”, que propõe uma impressionante abstração sobre o vício e a escravização sexual.

O Brasil está representado por com três obras bastante distintas. O cineasta/ator/músico e produtor fonográfico André Moraes (o mesmo de “A Ópera do Malandro”, do Panorama Paulista) estréia no gênero terror com “Charles Manson”, uma bizarra narrativa sobre canibalismo, Beatles e contracultura. Das névoas de Paranapiacaba desponta o funéreo “Em Nome da Morte”, filme de estréia de Eduardo Menin. Por fim, o cineasta e artista de efeitos especiais Kapel Furman retorna ao programa com “Rock Rocket – Doidão”, uma homenagem aos clássicos filmes de zumbi e aogênero Exploitation.

Mix Brasil

Na programação do Festival Mix Brasil de Cinema da Diversidade Sexual para o Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, chama a atenção três curtas que têm crianças como protagonistas. “Ensaio” de Maria Eng, (Suécia), “Vestido Novo” de Sergi Pérez (Espanha) e “Sem Biquíni” de Claudia Morgado Escanilla (Canadá) tratam das questões da sexualidade na infância com naturalidade e colocam em evidência que as complicações em torno desses assuntos são geradas pela dificuldade que os adultos têm para lidar com eles.

Mix Brasil é organizado em três sessões: grandes descobertas e perdas dolorosas fazem o mundo girar em Achados & Perdidos, com curtas da França, Ucrânia e Argentina, entre outros países; em Às Avessas, um hétero passa dos limites da conveniência quando sai para jantar com seu colega gay, um garoto aparece na escola vestido de menina e uma garota de sete anos vai a uma colônia de férias sem a parte de cima do biquíni; finalmente, em Ligações Perigosas, onde pela primeira vez é programado um filme brasileiro, “La Dolorosa” (também exibido no Panorama Paulista), de Odilon Rocha, o amor não é fácil (como mostram um jovem jogador de futebol e uma noiva feliz), mas ele pode ser encontrado nos lugares mais inesperados (como dois lutadores da Islândia e a moça da funerária podem comprovar).

Destaque-se a existência da tendência gay em muitos filmes que atravessam diferentes seções do festival. Um exemplo disso é a programação na Mostra Brasil de um número expressivo de bons filmes com essa temática: “Café Com Leite” (ganhador do Urso de Cristal em Berlim 2008), “Entre Cores e Navalhas”, “Noturno”, “Os Sapatos de Aristeu” , “Tibira é Gay” e o documentário “Phedra”.

WORKSHOP

Além da exibição de filmes o festival organiza, outras atividades, uma delas é workshop para discutir a questão da Produção Independente para TV.

São previstas cinco mesas de discussão e estas acontecem na Cinemateca Brasileira na Sala Petrobras, no dia 25 de agosto, para abordar os seguintes temas:

1. Produtoras Independentes – Composição da Mesa: Representantes de três produtoras de São Paulo – “Ponto de vista do produtor, análise de público e potencial de projetos para o mercado interno e internacional, relação com patrocinador e exibidor, desenho de produção e equipe”. (10:00hs)

2. Conteúdo e Pesquisa – Composição da Mesa: Cristina Aragão (jornalista que assina a série “Maio de 68” exibida da Globo News), Dra. Ivana Có Crivelli (autora do livro Direitos Autorais na Obra Cinematográfica) e Patrícia de Filippi. – “Construção de um novo discurso fílmico, a partir de material já existente. Há apoio para a pesquisa? Importância da ética e aprofundamento. Visão sobre a produção independente. Direitos autorais e imagens de arquivo”. (11:00hs)

3. O Brasil dos Independentes na Tela – Composição da Mesa: Representantes da TV Brasil, TV Cultura, Canal Brasil e SESCTV. – “O que a TV busca como conteúdo, qualidade técnica mínima exigida e garantias de continuidade”. (14:30hs)

4. As diferentes telas – Os caminhos até o público – Composição da Mesa: Representantes das empresas Módulos e Teleimage, Rain, Estúdios Mega – “Diferenças no caminho para a sala de cinema e para a TV. Adequação do conteúdo para as diversas janelas”. (16:00hs)

5. Diretrizes e novas propostas para a TV Brasileira
Composição da Mesa: Representante do MINC e Solange Lima, Presidente da ABD nacional – “ Caminhos e postura do governo para a verdadeira democratização do acesso à cultura. TV Pública”.(17:00hs)

Premiação

O festival não é competitivo, mas através do apoio das empresas parceiras distribui mais de R$120.000,00 em prêmios:

Prêmio Revelação atribuído a um filme da seção Cinema em Curso
Atribuído pelo pool de empresas,

Teleimage (Transfer Tape to Film de um curta de até 15 minutos)
Quanta (R$ 8.000,00 (oito mil reais) em locação de equipamento de luz e maquinaria)

Módulos (5 (cinco) diárias de locação de câmera HVX – 200, completo)
Estúdios Mega (Mixagem 5.1, Edição de som, Print máster)
Fuji (Cinco (5) latas de negativo para transfer)
Dolby (Licença Dolby para curta-metragem)
CTAV (Apoio técnico na realização do curta-metragem através da cessão de equipamentos e serviços)

Prêmios Aquisição

#Prêmio Canal Brasil de Incentivo ao Curta-Metragem
Um prêmio aquisição de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para o filme escolhido pelo Canal Brasil, entre os mais votados do público dentro do Panorama Brasil.

# Prêmios TV Cultura
Três prêmios aquisição no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) para os filmes de maior destaque exibidos no Panorama Paulista, de acordo com o júri nomeado pela TV Cultura.

# Prêmios SESCTV
Formação do Olhar
Melhor diretor estreante

Um prêmio aquisição de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), destinado ao melhor filme realizado por um diretor estreante no formato curta-metragem, escolhido pelo juri SESCTV dentre os selecionados para Mostra Brasil.

Prêmio de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) para 2 (dois) filmes inscritos na Seção “KinoOikos”, selecionados pelo júri SESCTV.

Outros Prêmios

# Skyy
Um prêmio de U$ 500,00 (quinhentos dólares) para um filme escolhido por um júri nomeado pela Skyy, dentro do programa especial “Kino Lounge” para veiculação associada a empresa, por um ano, sem exclusividade.

Dois (2) prêmios de U$ 1.000,00 (mil dólares) para dois filmes, sendo um da mostra Latino americana e outro do Panorama Internacional, segundo escolha do júri nomeado pela Skyy, a partir dos mais votados do público.

# Prêmio Aquisição Espaço Unibanco
Seleção de até 4 (quatro) curtas-metragens para serem contemplados com um prêmio de R$ 1.000,00 (mil reais) cada, que se destacaram na votação do público, entre os exibidos no Panorama Brasil, para exibição em circuito comercial.

# Porta Curtas
Prêmio destinado a três (3) curtas brasileiros de até 15 minutos de duração, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) para cada um, a partir da lista dos mais votados do público, entre os exibidos no Panorama Brasil.

# Prêmio MovieMobz
Seleção de até 4 (quatro) curtas, através de votação online do público, exibidos na Mostra Brasil e no Panorama Paulista para compor um programa de no máximo 90 minutos, para serem distribuídos posteriormente em circuito digital pela MovieMobz.

# Ctav Prêmio
“Uma cópia legendada para dois (2) filmes selecionados entre os preferidos do público do Panorama Brasil.”

# Prêmio Brazucah
Seleção de 1 (um) curta-metragem para ser contemplado com um prêmio de R$ 1.000,00 (mil reais), selecionado pelo júri Brazucah dentro da Mostra Brasil para exibição no circuito de universidades participantes da Rede Brazucah em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife.

# Curta o curta
Seleção de dois vídeos, exibidos na seção “KinoOikos”, para concessão de um pacote de distribuição com inscrição em festivais nacionais, segundo escolha de um júri nomeado pela distribuidora Curta o Curta

Troféus

# ABD-SP
1 (um) troféu oferecido ao curta de maior destaque dentre o Panorama Brasil e 1 (um) troféu oferecido ao curta de maior destaque dentre o Panorama latino americano, segundo escolha dos associados da ABD.

# MIX BRASIL
Troféu “Coelho de prata” ao curta de maior destaque na temática da diversidade sexual, segundo decisão da equipe Mix Brasil.

# CACHAÇA CINEMA CLUBE
Três (3) troféus a filmes de maior destaque entre os exibidos no Panorama Brasil e convite para participar da sessão Cachaça Cinema Clube, segundo escolha da organização do Cachaça.

Serviço:
19º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo
www.kinoforum.org
período : 21 a 29 de agosto de 2008

SALAS DE EXIBIÇÃO:

Cinemateca Brasileira
Sala Petrobras (220 lugares) e Sala BNDES (104 lugares) – Largo Senador Raul Cardoso 207, Vila Clementino.
CineSesc (329 lugares) – Rua Augusta 2075, Cerqueira Cesar
Centro Cultural São Paulo / Sala Lima Barreto (110 lugares) – Rua Vergueiro 1000, Paraíso.
Espaço Unibanco de Cinema / Sala 4 (107 lugares) – Rua Augusta 1470, Cerqueira Cesar.
Unibanco Arteplex Frei Caneca / Sala 5 (100 lugares) – Rua Frei Caneca 569, 3º piso, Bela Vista.
Espaço Unibanco Bourbon / Sala 10 (69 lugares – Shopping Pompéia Rua Turiassú 1100, 3º piso Pompéia.
Cinusp (100 lugares) – Rua do Anfiteatro 181, Favo 4, Colméia, Cidade Universitária.
Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP / Auditório 1 (304 lugares)- Rua Alagoas 903, Pacaembu.