50o. FESTIVAL DE BRASÍLIA COMEÇA NESTA SEXTA, 15.

Completando meio século de história, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro inicia, nesta sexta-feira (15), a 50ª edição do mais longevo evento dedicado à produção cinematográfica nacional. E se a memória do Festival de Brasília se confunde com a do cinema brasileiro, a edição comemorativa traz em sua curadoria e gestão um olhar atento à história da nossa cinematografia, e ao mesmo tempo, traça caminhos para sustentabilidade, com proposições inéditas dedicadas à estética e mercado.

Até o dia 24 de setembro, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro reconta sua história e traz à luz o caráter político que lhe é tão peculiar. Segundo o secretário de Cultura do Distrito Federal, Guilherme Reis, é fundamental celebrar a memória do Festival de Brasília. Para ele, “o festival é um dos principais eventos de cinema do país, e seu protagonismo na história política e estética do audiovisual brasileiro é notório desde os anos 1960 e até hoje, por parte de toda a cadeia do cinema nacional”.

 

Para celebrar os 50 anos, o Festival reforça sua preocupação com a qualidade do conteúdo exibido, contando com a assinatura do cineasta, crítico e programador de festivais Eduardo Valente como diretor artístico. No total serão apresentadas 144 obras que compõem as mostras competitivas e retrospectivas, durante 10 dias de evento, propondo uma reflexão sobre o presente e o futuro do audiovisual brasileiro. Neste ano, os longas e curtas em competição serão exibidos no Cine Brasília, casa de tradição do Festival, e em Taguatinga, Sobradinho, Gama e Riacho Fundo I.

 

Na celebração de meio século de histórias do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o evento lança, além de seu catálogo da 50ª edição, uma publicação especial com o nome “Entre Olhares e Afetos – 50 Festivais de Brasília do Cinema Brasileiro”. Sob a organização da professora Rose May Carneiro, a publicação traz textos de Sérgio Bazi e Sérgio Moriconi, jornalistas e críticos de cinema, e trata-se de uma pesquisa fotográfica em acervos públicos do Governo de Brasília e do próprio festival, que acabou por gerar, também, uma exposição de fotografias, em cartaz no Museu Nacional desde o dia 13 de setembro.

 

A publicação e a exposição, realizadas em parceria com a Universidade de Brasília, trazem fotos de atores, atrizes, cineastas e personalidades do cinema brasileiro em diversos momentos da trajetória do histórico Festival, dos bastidores às premiações com o Troféu Candango. A exposição “Entre Olhares e Afetos” ficará aberta até 1º de outubro, já a publicação será distribuída para convidados e equipes concorrentes da 50ª edição.

 

A exibição do longa-metragem “Não devore meu coração”, de Felipe Bragança, marca a abertura do Festival de Brasília. O filme foi destaque em renomados festivais internacionais, como o Sundance Film Festival e o Berlinale – Festival Internacional de Cinema de Berlim. Outra atração da noite é o curta “Festejo muito pessoal”, de Carlos Adriano, produzido no ano de centenário de nascimento de Paulo Emílio Salles Gomes, em 2016. O filme tem como ponto de partida artigo escrito por Paulo Emílio em 1977, que só veio a ser publicado em homenagem póstuma ao crítico e professor, figura chave para a criação do curso de cinema da Universidade de Brasília, e por consequência, um dos nomes responsáveis por entregar ao Festival de Brasília sua fama de precursor das mais diversas estéticas do cinema brasileiro.

 

Nelson Pereira dos Santos será o grande homenageado da noite com a medalha Paulo Emílio Salles Gomes, criada na última edição do Festival para reverenciar grandes nomes do nosso cinema. Nelson é autor de obras primas da cinematografia nacional, como “Rio 40 graus” (1955), “Vidas secas” (1963) e “Memórias do cárcere” (1984), além de ser um dos precursores do Cinema Novo e membro da Academia Brasileira de Letras.

 

O encerramento do Festival acontecerá no dia 24 de setembro com exibição do longa “Abaixo a gravidade”, de Edgard Navarro. Em 2005, o cineasta foi o grande vencedor do Festival de Brasília com seu primeiro longa, intitulado “Eu me lembro”. Na mesma noite serão anunciados os prêmios das mostras competitivas de longas e curtas-metragens e da Mostra Brasília.

 

A programação do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro terá 10 dias de duração e contará com as tradicionais Mostra Competitiva e Mostra Brasília – 22º Troféu Câmara Legislativa, mostras paralelas, sessões especiais e Hors Concours, programação nas Regiões Administrativas, atividades formativas e multiculturais, além das grandes novidades: a mostra especial Futuro Brasil e o Ambiente de Mercado, com atividades relacionadas à distribuição e comercialização de conteúdos para TV, cinema, vídeo sob demanda, internet e novas mídias. Ainda no hall das novidades, um aplicativo de celular para votação será lançado, garantindo que o público atue mais ativamente na escolha do filme vencedor da categoria Júri Popular dentro da mostra competitiva.

 

 

Mostra competitiva

A Mostra Competitiva será composta por 9 longas e 12 curtas-metragens. No total serão exibidas produções de nove Estados. Esta edição alcançou recorde de inscrições, com 778 filmes – 25% a mais do que em 2016. Longas e curtas em competição concorrem, entre outras premiações, ao Troféu Candango pelo voto do júri oficial e também pela escolha do público.

 

Além do diretor artístico Eduardo Valente, integraram a comissão de seleção de longas do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, a professora, curadora e pesquisadora Beatriz Furtado; o crítico, professor e jornalista Heitor Augusto; o crítico e pesquisador Marcus Mello e o professor e pesquisador Pablo Gonçalo.

 

Fazem parte da Mostra Competitiva os filmes “Arábia”, de Affonso Uchoa e João Dumans (MG); “Café com canela”, de Ary Rosa e Glenda Nicácio (BA); “Construindo pontes”, de Heloisa Passos (PR); “Era uma vez Brasília”, de Adirley Queirós (DF); “Música para quando as luzes se apagam”, de Ismael Caneppele (RS); “O nó do Diabo”, de Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé e Jhésus Tribuzi (PB); “Pendular”, de Julia Murat (RJ); “Por trás da linha de escudos”, de Marcelo Pedroso (PE); e Vazante, de Daniela Thomas (SP). A seleção confere diversidade estética ao Festival, com representação de vasta gama de Estados brasileiros.

 

Os curtas-metragens selecionados para a Mostra Competitiva são “A passagem do cometa”, de Juliana Rojas (SP); “As melhores noites de Veroni”, de Ulisses Arthur (AL); “Baunilha”, de Leo Tabosa (PE); “Carneiro de ouro”, de Dácia Ibiapina (DF); “Chico”, dirigido por Irmãos Carvalho (RJ); “Inocentes”, de Douglas Soares (RJ); “Mamata”, de Marcus Curvelo (BA); “Nada”, de Gabriel Martins (MG); “O peixe”, de Jonathas de Andrade (PE); “Peripatético”, de Jessica Queiroz (SP); “Tentei”, de Laís Melo (PR); e “Torre”, dirigido por Nadia Mangolini (SP).

 

A comissão de seleção de curtas foi composta por: Eduardo Valente; professora e pesquisadora Amaranta Cesar; professor, curador e programador de festivais Daniel Queiroz; produtora cultural e programadora de festivais Marisa Merlo de Paula; e produtora e programadora Thay Limeira. Os longas e curtas em competição serão exibidos no Cine Brasília, Taguatinga, Sobradinho, Gama e Riacho Fundo I e reprisados no Museu Nacional da República.

 

Mostra Brasília

A Mostra Brasília – 22º Troféu Câmara Legislativa também acumulou números que reforçam a potência da produção audiovisual do Distrito Federal. A programação soma 600 minutos com a exibição de quatro longas e 13 curtas. No total, foram 86 inscritos – 70% a mais do que em 2016. Os longas-metragens são: “Um domingo de 53 horas”, de Cristiano Vieira; “O fantástico Patinho Feio”, de Denilson Félix; “Jeitosinha”, de Johil Carvalho e Sérgio Lacerda; e “Menina de barro”, de Vinícius Machado.

 

Compõem a seleção de curtas as produções “1×1”, de Ramon Abreu; “Afronte”, de Marcus Azevedo e Bruno Victor; “Carneiro de ouro”, de Dácia Ibiapina; “O céu dos teus olhos”, de Danilo Borges e Diego Borges; “Damrõze Akwe – Amor e resistência”, de Guilherme Cavalli; “Habilitado para morrer”, de Rafael Stadniki; “A inviolável leveza do ser”, de Júlia Zakarewicz; “A margem do universo”, de Tiago Esmeraldo; “O Menino Leão e a Menina Coruja”, de Renan Montenegro; “Tekoha – Som da Terra”, de Rodrigo Arajeju e Valdelice Veron; “UrSortudo”, de Januário Jr; “O vídeo de 6 faces”, de Maurício Chades; e “Vilão”, de Webson Dias.

 

Premiação

Além da entrega do cobiçado troféu Candango, um dos mais prestigiados prêmios do cinema brasileiro, o Festival de Brasília traz uma novidade: o pagamento de R$ 340 mil em cachês de seleção, distribuídos entre todos os filmes selecionados, a exemplo de grandes festivais nacionais e ao redor do mundo. O cachê de seleção para os longas-metragens é de R$ 15 mil; para a sessão Hors Concours é de R$ 10 mil; e para curtas-metragens é de R$ 5 mil. Nas mostras paralelas, os longas receberão R$ 3 mil cada.

 

O público escolherá por meio do aplicativo do festival os melhores filmes de longa e curta-metragem das Mostras Competitiva e Brasília. Além do troféu Candango e dos cachês de seleção, distribuídos entre todos os filmes selecionados, alguns prêmios em dinheiro são concedidos. O Prêmio Petrobras de Cinema celebra o melhor longa-metragem segundo o Júri Popular na Mostra Competitiva com o valor de R$ 200 mil; e o melhor longa-metragem segundo o Júri Popular na Mostra Brasília, com o valor de R$ 100 mil. Ambos os prêmios serão revertidos em contratos de distribuição.

 

Outros valores, ainda, serão concedidos aos vencedores do Júri Popular. O melhor curta-metragem leva R$ 40 mil em prêmio que ganha o nome de Estímulo ao Curta Metragem. Na Mostra Brasília, o longa escolhido pelo Júri Popular recebe R$ 40 mil; e o melhor curta da categoria leva o prêmio de R$ 10 mil, além dos troféus concedidos pela Câmara Legislativa do DF. Entre cachês de seleção e prêmios em dinheiro, o Festival de Brasília, em conjunto com seus parceiros concede, em 2017, a quantia de R$ 730 mil.

 

Novidades na programação

Para celebrar a 50ª edição, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro incluiu três iniciativas inéditas em sua programação: a Mostra Futuro Brasil, o Ambiente de Mercado e um aplicativo de celular para votação.

 

A Futuro Brasil é uma vitrine internacional na qual cineastas com filmes em fase de finalização poderão apresentar produções e receber consultoria de profissionais de curadoria e seleção de festivais nacionais e estrangeiros, além de especialistas do setor. Das 55 produções inscritas, seis longas-metragens foram selecionados: “A mulher e o rio”, de Bernard Miranda Lessa (ES); “Coiote”, de Sérgio Borges (MG); “Dias vazios”, de Robney Bruno Almeida (GO); “Guerra de algodão”, de Marília Hughes e Claudio Marques (BA); “Inferninho”, de Guto Parente e Pedro Diógenes (CE); e “Triz”, de André Carvalheira (DF). As sessões são exclusivas para convidados.

 

O júri oficial da Futuro Brasil que assistirá às produções e dará feedbacks aos cineastas é formado por Heidi Zwicker, curadora do Sundance Film Festival; Magdalena Arau, curadora do BAFICI – Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires; e Florian Borchmeyer, curador do Festival de Munique. Os cineastas receberão pareceres de especialistas em finalização audiovisual: a montadora Idê Lacreta; e Bernardo Uzeda, profissional de finalização de som.

 

Os membros do júri escolherão um filme que levará quatro prêmios técnicos, no intuito de contribuir para o produto final. A O2 Play oferecerá 72h de correção de cor no valor de R$ 27.360 e serviço de conform de R$ 20.160 em DCP. A Cinemática Audiovisual proverá serviço de acessibilidade: closed caption e libras. A MistiKa vai ofertar R$ 25 mil em conform, aplicação de letreiros e créditos e master digitais. Já a Cinecolor Brasil irá oferecer 40h de mixagem.

 

O Ambiente de Mercado promoverá de 20 a 22 de setembro diálogos com produtores, programadores, agentes de vendas, distribuidores e exibidores. A iniciativa terá a participação do CONNE – Centro-Oeste, Norte e Nordeste, reiterando a importância do FBCB na articulação de políticas para o audiovisual. As atividades irão englobar Conversas com Players, Pitchings Abertos e Clínica de Projetos, além dos Painéis, que trazem temáticas do contexto político e econômico da indústria no Brasil.

 

A ação contará com representantes de eventos nacionais e internacionais, como o Ventana Sur (Argentina) e Rio Content Market (Brasil), e players de importantes canais de TV e distribuidoras: O2 Play, Canal Brasil, CineBrasil TV, GloboNews, os canais Arte 1, History, A&E, Lifetime e H2, Elo Company, Box Brazil, dentre outros. A BRAVI (Associação Brasil Audiovisual Independente) também firmou parceria que premia os melhores projetos de pitching para participação no Rio Content Market 2018. Ambas as iniciativas contam com o apoio do Sebrae.

 

Aplicativo

O Festival apresenta em sua edição comemorativa dos 50 anos um aplicativo oficial. Por meio dele, o público poderá realizar o voto de Júri Popular de maneira fácil e segura. O app Festival de Brasília, inédito, também facilitará o acesso à programação completa do FBCB.

 

Mostras paralelas, Hors Concours e sessão especial

Três Mostras Paralelas completam a programação do Cine Brasília. Com curadoria da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, a mostra 50 anos em 5 dias, marcada para 17 a 22 de setembro, vai apresentar uma retrospectiva de filmes que marcaram a história do Festival, e por consequência, do cinema brasileiro. A mostra será acompanhada pelas sessões 50 anos em 5 dias – Registro de uma história, de 18 a 22 de setembro, com cinco documentários recentes que abordam aspectos distintos da história do cinema brasileiro.

 

A direção artística do Festival também propõe mostras com filmes da nova safra do cinema nacional que retratam a produção recente e exemplificam o diálogo com a realidade do país. A mostra Terra em Transe, cujo título traz à memória a obra prima política de Glauber Rocha, terá exibições nos dias 23 e 24 e será composta por cinco longas-metragens que abordam o momento político e social brasileiro, marcado por tensões e disputas em diferentes campos.

 

Enquanto isso, a mostra Esses corpos indóceis exibirá, nos dias 16 e 17, seis longas e um curta-metragem que retratam a visão dos cineastas em torno de personagens cujas identidades representam e afirmam existências que não se conformam às expectativas mais utilitárias ou normatizantes do status quo da sociedade contemporânea.

 

Dois longas serão exibidos no Cine Brasília integrando as sessões especiais denominadas de Hors Concours: “António um dois três”, estreia em longas do cineasta cearense Leonardo Mouramateus; e “A moça do calendário”, mais recente longa da cineasta e atriz Helena Ignez, cuja presença no evento também tem caráter histórico.

 

Outra mostra proposta conjuntamente pelas graduações em Audiovisual da Universidade de Brasília e do Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB) ganha espaço na programação do festival. Sob o nome de filme.curto: 50 em 6, a mostra traz uma seleção de filmes de alunos das duas Faculdades, todos realizados em 2017. Os seis curtas-metragens são “Censurado”, de Pedro Buson; “Nuovo Cine Drive-in”, de Victor Hugo Nunes; “Constância”, de Tainá Pontes; “Fim de Sessão”, de Nathália Mendes; “Vida Pregressa”, de Ilana Lara; e “O guia do jovem cineasta”, de Douglas Rochedo.

 

No Museu Nacional, dia 23, a sessão especial Poesia Viva rende homenagens à transversalidade entre cinema e literatura e traz à tela uma obra sobre o poeta maranhense Ferreira Gullar, falecido em 2016, com a exibição de “A arte existe porque a vida não basta”, de Zelito Vianna. O filme será acompanhado de “Viva Cassiano”, curta-metragem do brasiliense Bernardo Bernardes que homenageia outro importante poeta brasileiro, Cassiano Nunes, figura ilustre da literatura do DF. Em 2004, a produção ganhou do FBCB o prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular. Antes, no dia 16, será exibido o longa “A serpente”, dirigido por Jura Capela. O filme é baseado na obra do escritor Nelson Rodrigues e estrelado por Matheus Nachtergaele e Lucélia Santos.

 

Festivais estudantis

Nos dias 18 e 19, o Cine Brasília abriga o 3º Festival de Filmes Curta-Metragem das Escolas Públicas de Brasília, que busca dar visibilidade e incentivar a produção audiovisual realizada por estudantes da Rede Pública de Ensino. Já o FestUniBrasília – 1º Festival Universitário de Cinema de Brasília tem na programação curtas-metragens dirigidos por universitários de faculdades brasileiras de cinema e audiovisual. Os filmes concorrem a três troféus Candango.

 

Programação descentralizada e atividades formativas

Os filmes da Mostra Competitiva, Mostra Brasília e do Festivalzinho, mostra com filmes voltados para crianças, serão exibidos no Cine Brasília e em Taguatinga, Sobradinho, Gama e Riacho Fundo I. Essas regiões receberão uma ampla programação multicultural com ambientação, praças de alimentação, DJs e bandas durante todo o evento. Visando a democratização do acesso à cultura, o Festival contará pelo 25º ano com o projeto Cinema Voador, que levará sessões gratuitas a São Sebastião, Paranoá, Recanto das Emas, Estrutural e Fercal.

 

As atividades formativas também vão movimentar a programação com Painéis Setoriais sobre a produção audiovisual brasileira e desafios do setor. Além disso, serão oferecidas Masterclasses com a presença de nomes consagrados, como as cineastas Laís Bodanzky e Anna Muylaert e a produtora Vania Catani, que falarão sobre processos criativos; enquanto as Conversas Livres abordarão a história do FBCB, as dificuldades de produção do primeiro longa, entre outros temas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do Festival. Ainda serão realizadas oficinas sobre interpretação para cinema, LAB intensivo de séries de TV e direção de arte, em Brasília, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga e Gama.

 

 

Serviço

Festival de Brasília do Cinema Brasileiro – 50ª edição

Quando: 15 a 24 de setembro de 2017

Programação completa: http://www.festivaldebrasilia.com.br/