ABERTURA DAS MOSTRAS COMPETITIVAS MARCA SEGUNDA NOITE DO CURTA SANTOS

Na noite desta quarta-feira (17) o público conheceu sete produções selecionadas para as Mostras Olhar Caiçara e Olhar Brasilis. A sala do Cine Roxy (Av. Ana Costa, 44, Gonzaga) ficou lotada de realizadores, jurados e apaixonados pelo audiovisual. Nesta 12ª edição do Curta Santos – Festival de Cinema de Santos, foram escolhidos 10 filmes para cada mostra competitiva, exibidos sempre às 21 horas no cinema e reexibidos no dia seguinte, às 16 horas, no Museu da Imagem e do Som de Santos (Av. Pinheiro Machado, 48, Vila Mathias).

A sessão foi iniciada com o minidocumentário “Bijari”, produzido pela cineasta Tata Amaral, laureada com o Troféu Maurice Legeard na abertura do festival. A obra é um dos 13 filmes do Projeto RUA!, uma iniciativa que divulga as intervenções artísticas urbanas e, portanto, dialoga com o tema deste ano do Curta Santos: Artecidade.

Na Mostra Olhar Brasilis foram exibidos os curtas-metragens: “A Navalha do Avô”, “Tormenta”, “Jessy” e “Entulho”. A co-diretora do “Tormenta”, Fernanda Salgado, é de Belo Horizonte e veio prestigiar o evento. Ela conta que a produção aborda a história de um velho preso em um apartamento, esperando uma chuva passar por 30 anos e esperando um encontro que, finalmente, acontece. “A equipe contou com recursos da Lei Rouanet, através do Programa Femininas, e foram dois anos de trabalho para aprovação do edital e a produção foram dois anos”.

Os curtas-metragens “Tiros”, “Sonar” e “Body Count Tá Na Área” estiveram na telona pela mostra regional. E para fechar a programação do dia, ocorreu um debate com os realizadores das sete produções. Os jurados André Klotzel, Lilian Solá Santiago e Fernando Timba estavam presentes para assistir esses trabalhos na tela do cinema.

Assim como a estudante de Jornalismo da Universidade Católica de Santos, Marcela Rodrigues Ferreira. Para ela, o Curta Santos é muito importante, principalmente, por ser de fácil acesso à população. “O cinema em si é fundamental para a formação cultural, quanto mais bagagem melhor e o tema ArteCidade é bacana porque é algo que está presente na vida de todo mundo”, explica. O estudante Lucas Marcos de Souza também participou dessa segunda noite de festival. Ele acredita que o curta-metragem é uma forma de transmitir uma mensagem para quem vive aqui e também é de fora.

No período da tarde, o curta “O Segredo”, produzido pelos alunos do Ensino Fundamental da Escola Edméa Ladevig durante o Curta Escola, iniciativa do Curta Santos, trouxe muitos estudantes para a sala de cinema do Roxy. Para o diretor geral do festival, Ricardo Vasconcellos, a programação é bastante extensa e o festival só está começando. “Essa é uma oportunidade única das pessoas conhecerem esses trabalhos. O melhor do cinema brasileiro está no nosso festival”.
Quinta-feira, dia 18

Às 14h30, na sala 3 do Cine Roxy, acontece a Mostra Curta Matinê com produções voltadas ao público infantil. Serão exibidos os seguintes curtas: “A libélula e o sapinho”, “O espantalho dedicado”, “Meu foguete”, “O menino que sabia voar”, “A varinha mágica”, “Palavra muda”, “O coração do príncipe”, “Paleolito” e “O piano”.
Às 21 horas, também na sala 3 do Cine Roxy, o público poderá conferir mais seis curtas-metragens. São eles: “O jogo”, “Rio corpo aberto” e “Malha” da Mostra Olhar Brasilis; “Anamnese”, “Árvore” e “Prelado” pela Mostra Olhar Caiçara. As sessões são gratuitas.