“CINEMA BRASILEIRO A PARTIR DA RETOMADA” TRAZ COMPLETA RADIOGRAFIA DO SETOR.

Quem vê hoje o cinema brasileiro lançando mais de 100 filmes por ano muitas vezes se esquece (ou às vezes nem sabe) do sufoco que o setor passou a partir de 1990, quando o então presidente Collor acabou da noite para o dia com a Embrafilme, o Concine, e qualquer órgão estatal ligado ao Cinema. Muita água rolou debaixo da ponte (e em caso de enchente, por cima tambem) até que fossem criadas e desenvolvidas as leis de incentivo à cultura e que o cinema brasileiro finalmente reencontrasse o seu caminho.

Boa parte desta história é contada em detalhes no livro “Cinema brasileiro a partir da retomada – Aspectos econômicos e políticos” (Summus Editorial), de autoria do cineasta, professor e crítico de cinema Marcelo Ikeda. São 272 páginas de muita pesquisa e informação que traçam um completo panorama dos últimos 25 anos de políticas públicas para o setor audiovisual brasileiro.

A obra é de fundamental importância para quem deseja entender os variados processos deste tão intrincado segmento legal da nossa produção, bem como  é das mais úteis para que sejam compreendidas as mudanças de enfoques e pontos de vistas com os quais os diferentes governos abordaram a questão nas últimas décadas.

Um importante trabalho de fôlego escrito em linguagem acessível que presta uma contribuição inestimável para estudantes, professores, profissionais ou qualquer pessoa interessada em saber um pouco mais sobre o funcionamento interno deste nosso tão peculiar cinema brasileiro.