CURTA SANTOS TRAZ PERSONALIDADES EM HOMENAGENS ESPECIAIS.
O 9º Curta Santos – Festival Santista de Curtas Metragens será responsável por trazer a Santos um elenco notável de personalidades do cinema brasileiro, que serão homenageadas por seu trabalho.
Na edição que homenageia as mulheres do cinema, “Para Todas as Mulheres do Mundo”, o Curta Santos concentra boa parte de suas homenagens a elas. Para começar, o Troféu Lilian Lemmertz é entregue à atriz Christiane Torloni, por seu trabalho no cinema nacional e na televisão. Atualmente protagonista da novela das nove horas da Rede Globo, “Fina Estampa”, Christiane tem extensa carreira no cinema brasileiro, tendo trabalhado com diretores como Bruno Barreto, Walter Hugo Khouri e Guilherme de Almeida Prado.
A patronesse da 9ª edição do Festival é a atriz Etty Fraser, que tem mais de 50 anos de carreira no cinema e nos palcos brasileiros. Em 1965, atou no filme “São Paulo S.A.”, de Luís Sérgio Person. Também esteve em “Diabólicos Herdeiros” (1971), de Geraldo Vietri, e “O Homem do Pau-Brasil” (1982), de Joaquim Pedro de Andrade. Na televisão, a atriz passou por quase todas as emissoras brasileiras.
Quem leva o Troféu Chico Botelho, entregue a jovens cineastas que contribuem para o enriquecimento do cinema brasileiro, é a diretora Laís Bodanzky. Responsável por filmes como “As Melhores Coisas do Mundo” (2010), “Bicho de Sete Cabeças” (2001) e “Chega de Saudade” (2008).
A atriz, diretora e produtora Nydia Licia é a Dama das Artes do 9º Curta Santos. A homenagem ocorre durante a Gala de Abertura. No currículo, ela acumula mais de 70 trabalhos no teatro brasileiro, nos palcos e bastidores, além de presenças marcantes no cinema e na televisão.
Responsável por trabalhos de destaque na mídia, o artista plástico Thiago Cóstackz recebe o Troféu Maurice Legeard por abraçar as causas sociais e ambientais e pela fundação do Museu de Arte Contemporânea Sustentável, marcado pelo pioneirismo no Brasil e no Rio Grande do Norte.
O Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias, ONG responsável por promover o desenvolvimento profissional, sociocultural e pessoal de muitos jovens brasileiros por meio do audiovisual, é o projeto premiado com o Troféu Maurice Legeard, durante a Gala de Abertura, pela responsabilidade social em levar a cultura a pessoas carentes.
Mestre de cerimônias
A mestre de cerimônias da Gala de Abertura é a atriz Elke Maravilha. Com extensa carreira no cinema nacional, ao longo da vida, rompeu paradigmas e surpreendeu gerações. Elke participou de mais de 20 filmes. Começou em 1970 em “O Salário Mínimo”, de Adhemar Gonzaga. Em 2010, chega às telonas no filme de Arnaldo Jabor, “A Suprema Felicidade”.
Calçada da Fama
Durante a programação do Festival, o ator santista Nuno Leal Maia é homenageado com uma estrela na tradicional Calçada da Fama do Cine Roxy. Ex-jogador de futebol, estudou artes cênicas na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Participou de quase 40 filmes, e ficou conhecido pelas produções da época da pornochanchada e pelos papéis marcantes nas telenovelas nos anos de 1980. Ele também estará na abertura do evento, no dia 13 de setembro.
Mais sobre o tema
Desde seu surgimento, o cinema retratou a mulher de forma especial. No início, como fetiche do mundo masculino: fatal, heroína, devoradora de homens. Depois, a figura feminina emancipou-se e passou a buscar seu espaço próprio. Assim, o Festival pretende homenagear “todas as mulheres do mundo”: das atrizes às filósofas, das pensadoras às operárias, do planeta Terra à Mãe Natureza.
O verde é a cor da nona edição e, por meio dele, o Festival abre mais um assunto para reflexão: a sustentabilidade. Desta vez, partindo do princípio do “olhar feminino”, pretende trabalhar a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável por intermédio do audiovisual. O subtema visa aguçar a discussão sobre o crescimento econômico prejudicial ao meio ambiente – e incentivar a participação ativa do público em ações que zelam pelo futuro da região e do planeta.
O Festival
O 9º Curta Santos, que acontece de 13 a 17 de setembro, é dedicado Para Todas as Mulheres do Mundo e contará com cinco dias de programação totalmente gratuita. Além de romper paradigmas, rever conceitos e estimular novos caminhos para o audiovisual – premissas adotadas desde a primeira edição –, o Festival tem como objetivo fundamental oferecer ao público sessões de curtas, médias e longas-metragens (os dois últimos, em mostras não-competitivas) com produções de qualidade, que estão fora do circuito comercial. Mesas redondas, oficinas e debates com profissionais da área sustentam a proposta.
Em oito anos de trajetória, o Festival já contou com a participação de grandes nomes do cinema nacional, como José Wilker, Matheus Nachtergaele, Paulo César Pereio, Paulo José, Ney Latorraca, Ana Lucia Torre, Dira Paes, Betty Faria, Leona Cavali, Sergio Mamberti, Bete Mendes e Eva Wilma, além de cineastas como Carlos Manga, Carla Camurati, Zita Carvalhosa, Eliane Caffé, Ewaldo Mocarzel, Jose Mojica Marins, Beto Brant, Lírio Ferreira, Carlos Reichenbach, Allan Fresnot, Tata Amaral, Allan Sieber e Toni Venturi, dentre outros.

