FESTIVAL DE VITÓRIA ANUNCIA FILMES SELECIONADOS.

O Festival de Vitória chega este ano à 20ª edição e confirma sua vocação para a popularização do cinema brasileiro autoral. De 28 de outubro a 2 de novembro, no espaço Estação Porto, no Centro de Vitória, serão apresentados longas e curtas de todos os tipos e para todos os gostos. Na Mostra Competitiva Nacional de Curtas, o Festival de Vitória apresenta 22 filmes, sendo que 17 são inéditos. A terceira edição da Mostra Competitiva Nacional de Longas terá cinco produções da safra 2013, que disputarão o Troféu Marlin Azul: Mar Negro, de Rodrigo Aragão (ES); Doce amianto, de Guto Parente e Uirá dos Reis (CE); Depois da chuva, de Cláudio Marques e Marília Hugues (BA); Avanti Popolo, de Michael Wahrmann (SP); O Rio nos pertence, de Ricardo Pretti (RJ).

Pela primeira vez um longa-metragem capixaba participa da seleção. É Mar Negro, de Rodrigo Aragão, ficção de terror que completa a trilogia iniciada pelo diretor com Mangue Negro e A Noite do Chupacabras. Mar Negro retoma o ambiente familiar dos filmes de Aragão, com uma contaminação suspeita numa vila de pescadores que transforma os seres vivos em monstros horripilantes. Novo mestre do gênero, Rodrigo Aragão é o cineasta capixaba mais bem sucedido da atualidade, e acaba de lançar Mar Negro no Festival do Rio.

Recém-lançados no Festival de Brasília, de onde saíram multipremiados, Avanti Popolo e Depois da Chuva fazem sua primeira parada em Vitória. Depois da Chuva é a primeira incursão no longa-metragem do casal baiano Cláudio Marques e Marília Hugues. Os dois são velhos conhecidos do público capixaba: seu curta Nego Fugido foi o grande vencedor do 16º Festival de Vitória, com prêmios de Melhor Filme e Melhor Direção. Depois da Chuva conta a história do adolescente Caio (Pedro Maia), em rápido processo de transformação e amadurecimento durante a campanha das Diretas Já na Salvador de 1984. Pedro saiu de Brasília com o Candango de Melhor Ator, e Depois da Chuva ainda recebeu os prêmios de Melhor Trilha Sonora e Melhor Roteiro.

Avanti Popolo, longa de Michael Wahrmann, de São Paulo, é o filme brasileiro com a maior carreira internacional nesta última temporada. Estreando no Festival de Roma 2012, de onde saiu com o prêmio de Melhor Filme da mostra CineMAXXI, o filme ainda foi laureado no México e no Peru, além de ter passagem marcante pelo Festival de Rotterdam. Produzido por Sara Silveira e estrelando o grande Carlos Reichenbach, em sua última aparição no cinema antes de sua morte, Avanti Popolo conta a história de André, um homem que tenta reaver a memória de seu irmão desaparecido há 30 anos através das imagens em Super-8 que deixou para trás. Tendo sua primeira exibição pública no Festival de Brasília, de onde saiu com os prêmios de Melhor Direção e Melhor Ator Coadjuvante para Carlos Reichenbach, Avanti Popolo dá seu segundo passo no Brasil justamente em Vitória.

O Rio nos pertence, primeira direção solo de Ricardo Pretti, também segue o mesmo caminho, e aporta em Vitória apenas algumas semanas após sua estreia nacional no Festival do Rio. Conhecido por suas colaborações nos longas Estrada para Ythaca, Os Monstros e No Lugar Errado, Ricardo agora dirige sozinho o drama estrelado por Leandra Leal e Mariana Ximenes. O Rio nos pertence mostra a trajetória de Marina, uma carioca auto-exilada por mais de dez anos que precisa voltar à sua cidade natal depois de receber um misterioso cartão postal que pode revelar o segredo por trás da morte de seus pais. Co-produção com a Holanda, O Rio nos Pertence teve sua estreia mundial no Festival de Rotterdam em janeiro.
Fechando a seleção da Mostra Competitiva Nacional de Longas, Doce Amianto é uma produção cearense co-dirigida por Guto Parente e Uirá dos Reis. Lançado na Mostra de Tiradentes deste ano, o longa trata de Amianto, rapaz que vive isolado em seu mundo de fantasias após ser dispensado por seu amante, encontrando abrigo na presença de uma amiga morta.

Em sessões especiais fora de competição ainda serão apresentados o documentário Fla x Flu, sobre a história do clássico do futebol carioca, e Tatuagem, de Hilton Lacerda, grande vencedor do último Festival de Gramado, como filme de encerramento.

O Festival apresentará sua programação em cinco mostras competitivas diferentes: o Foco Capixaba, a Mostra Competitiva Nacional de Curtas, a Mostra Competitiva Nacional de Longas, a Mostra Corsária e a Mostra Quatro Estações. A programação é complementada ainda por uma grande Retrospectiva de Animação, para marcar a trajetória do festival nas últimas décadas, a Sessão Cine Foot, dedicada a filmes que tem o futebol como tema, e a Sessão Especial 20 Anos de VCV, além do tradicional Festivalzinho, que este ano apresentará uma seleção de filmes para os alunos da rede pública de ensino num novo palco do festival, o Teatro do Sesi.

Em parceria com o Cine Foot, o Festival de Cinema de Futebol, baseado no Rio de Janeiro, o Festival de Vitória apresenta, na tarde do sábado (2 de novembro) uma sessão especial dedicada ao futebol, já antecipando o clima da Copa do Mundo 2014. A estrela da sessão é o documentário em longa-metragem Fla x Flu, de Renato Terra. Com imagens históricas dos 100 anos desse clássico do futebol nacional, o filme conta com entrevistas com Zico, Assis, Romário, Pedro Bial, além de outros ex-jogadores e de torcedores fanáticos. Fla x Flu fez sua estreia nacional no final desta semana durante o Festival do Rio e chega à tela do Estação Porto prometendo transformar a plateia do cinema numa torcida de estádio. Grande vencedor do último Festival de Gramado, de onde saiu com o Kikito de Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Trilha Sonora, Tatuagem, estreia na direção de longa-metragem do premiado roteirista Hilton Lacerda, fecha a programação do Festival de Vitória. Ambientado na Recife de 1978, Tatuagem se foca no cabaret Chão de Estrelas, que reunia intelectuais e artistas ensaiando a resistência ao duro regime militar da época com muito deboche e anarquia. Clécio (Irandhir Santos), líder dessa trupe, e tem sua vida transformada ao conhecer o soldado Fininha (Jesuíta Barbosa). Tatuagem causou impacto e admiração em sua estreia na serra gaúcha, e chega a Vitória em uma sessão especial, encerrando os seis dias de programação do festival.

LONGAS-METRAGENS

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

Segunda-feira (28/10)
Mar negro, de Rodrigo Aragão (ES, FIC, 99 min.)

Terça-feira (29/10)
Depois da chuva, de Cláudio Marques e Marília Hughes (BA, FIC, 90 min.)

Quarta-feira (30/10)
Avanti Popolo, de Michael Wahrmann (SP, FIC, 72 min.)

Quinta-feira (31/10)
O Rio nos pertence, de Ricardo Pretti (RJ, FIC, 75 min.)

Sexta-feira (01/11)
Doce Amianto, de Guto Parente e Uirá dos Reis (CE, FIC, 70 min.)

SESSÃO CINEFOOT

Sábado (02/11)
Fla x Flu, de Renato Terra (SP, DOC, 85 min.)

FILME DE ENCERRAMENTO

Sábado (02/11)
Tatuagem, de Hilton Lacerda (PE, FIC, 110 min.)

Um palco para o cinema brasileiro

Em sua edição de 2013, nada menos do que 17 curtas-metragens farão sua estreia mundial no Festival de Vitória. Entre os destaques, está a nova ficção do cineasta paulistano Marcelo Caetano, Verona. Marcelo é um dos mais importantes cineastas brasileiros da atualidade e foi o grande vencedor do Festival de Vitória 2012, recebendo o prêmio de Melhor Filme por Na Sua Companhia. O novo cinema paraibano também é destaque da seleção, com quatro produções exibidas, entre elas o inédito O Desejo do Morto, de Ramon Porto Mota. O carioca Coisas Nossas, de Daniel Caetano, e os mineiros Têmpora, de Roberto Cotta e Luiz Guilherme Cotta, e Onde Não Posso Ir, de Lygia Santos, também terão sua primeira exibição em mostras competitivas aqui em Vitória.

Além das estreias, o Festival de Vitória também apresentará os filmes de maior destaque da safra atual do curta-metragem brasileiro, premiados em festivais nacionais e internacionais. Recém-eleito o Melhor Filme de Ficção do Festival de Brasília, o cearense Lição de Esqui, de Leonardo Moramatheus e Samuel Brasileiro, integra a programação do Festival de Vitória. O vencedor de Melhor Filme Documentário também está presente na seleção, com Contos da Maré, produção carioca de Douglas Soares. Outro vencedor em Brasília, nas categorias de Direção, Montagem e Fotografia, Tremor, do mineiro Ricardo Alves Jr., chega ao estado depois de estrear no prestigiado Festival de Locarno, na Suíça. Da seleção do Festival de Cannes 2013 vem dois dos mais importantes filmes da temporada, Pouco Mais de um Mês, do mineiro André Novais Oliveira, e Pátio, do paranaense Aly Muritiba.

Entre os nomes de peso na seleção, destaca-se o novo trabalho do famoso documentarista pernambucano Marcelo Pedroso, que volta a Vitória com uma ficção, o político Em Trânsito. Marco Dutra e Juliana Rojas, famosos por seu longa-metragem Trabalhar Cansa, que teve estreia em Cannes, marcam presença no festival com seu novo curta, Nascemos Hoje, Quando o Céu Estava Carregado de Ferro e Veneno, uma ficção científica musical rodada em VHS. Também conhecido por seus longas, Gustavo Beck apresenta seu O Inverno de Zeljka, todo rodado na Croácia. Já Paula Gaitán, que acaba de vencer o Festival de Brasília com seu primeiro longa-metragem de ficção, Exilados do Vulcão, traz ao público capixaba seu mais novo curta, Memória da Memória, em que retoma os arquivos em Super-8 rodados durante o seu casamento com o mestre do Cinema Novo, Glauber Rocha.

“O Festival de Vitória se transformou numa das principais referências para os cineastas brasileiros contemporâneos”, afirma Rodrigo de Oliveira, um dos curadores do festival. “A força da programação, os debates promovidos sobre os filmes, a chance de entrar em contato com um público atento e carinhoso, como é o de Vitória, tornaram o festival uma plataforma preferencial para muitos filmes importantes. Assumimos essa responsabilidade com imenso prazer, sabendo que a seleção responde a duas tarefas fundamentais: trazer o melhor do cinema autoral para o Estado e também dialogar com este enorme contingente de espectadores que todo ano lotam as nossas sessões”, completa.

“A missão deste Festival, que completa 20 anos mais forte do que nunca, é a de servir ao público capixaba que nos acompanhou durante todos esses anos”, diz Lucia Caus, diretora do Festival de Vitória. “O espectador pode procurar os filmes mais autorais da Mostra Corsária, e depois debater os filmes com os cineastas. Pode ficar para a Mostra Competitiva e assistir o melhor da produção de ficção, documentário e animação. Pode se reconhecer nestes 11 filmes capixabas que exibiremos. Pode discutir a diversidade e os direitos humanos na Mostra Quatro Estações. E este ano ainda teremos uma retrospectiva, uma mostra com filmes de futebol, o nosso querido Festivalzinho. Praticamente dobramos a programação, em relação ao ano passado. O festival é um presente para a cidade de Vitória e para o Espírito Santo, e será mais uma vez abraçado pelo público, tenho certeza”, finaliza.

A força do cinema capixaba

Este ano, o Festival de Vitória investe na relação com o cinema capixaba, e apresenta produções do Espírito Santo em todas as suas mostras competitivas de curtas, somando 11 filmes no total. O festival se inicia com Casaca, filme de abertura dirigido pelo Homenageado Capixaba do ano, o cineasta Orlando Bomfim. Logo na sequência o Foco Capixaba retorna, em sua segunda edição, apresentando um retrato fiel da diversidade e do vigor do cinema capixaba em 2013.

Dois destaques locais terão ainda a chance de disputar os prêmios da Mostra Competitiva Nacional de Curtas: Abrigo ao sol, de Emerson Evêncio, e Perto da minha casa, de Carolini Couvre e Diego Locatelli. O próprio Diego marca presença ainda na Mostra Corsária, em direção solo, com Algo sobre nós. A Mostra Quatro Estações, dedicada a filmes de temática LGBT, traz a estreia de Meninos do Arco-Íris, de Hebert Bastos e Lamartine Netto. Os aguardados novos filmes de Gui Castor (Cavalo ferro) e Gabriele Stein (Míope) completam a seleção na Sessão Especial 20 Anos de Festival.

“O cinema capixaba é múltiplo, e a curadoria tenta dar conta desta diversidade, apontando para todas as estéticas e os modos de produção que compõem a nossa cinematografia”, comenta Erly Vieira Jr., também curador do Festival de Vitória. “Temos representados os cineastas de primeira viagem, surgidos do curso de Audiovisual da Ufes, e também veteranos como Ricardo Sá e Valentina Krupnova, filmes feitos com o apoio de editais públicos e filmes feitos com o dinheiro do bolso do realizador, comédias e dramas, documentários de tom informativo e também de observação, filmes sobre manifestações folclóricas tradicionais e sobre novas maneiras de se pensar arte e cultura. Quem assistir a todos os filmes capixabas selecionados nas diversas mostras terá uma imagem muito fiel da força do nosso cinema”, encerra.

CURTAS SELECIONADOS PARA O FESTIVAL DE VITÓRIA – 20º VITÓRIA CINE VÍDEO

FILME DE ABERTURA

Casaca, de Orlando Bomfim (ES, DOC, 20 min.) [fora de competição]

FOCO CAPIXABA

Fragma, de Eduardo Moraes (ES, FIC, 12 min.)
Nêga do Ébano, de Valentina Krupnova (ES, FIC, 20 min.)
O Congueiro do Santo Preto, de Fábio Carvalho (ES, DOC, 23 min.)
Reikwaapa, de Ricardo Sá e Wera Djekupe (ES, DOC/FIC, 16 min.)
Sinal vermelho, de Naiara Bolzan e Cristina Margon (ES, DOC, 15 min.)

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

Abrigo ao sol, de Emerson Evêncio (ES, FIC, 18 min.)
Apocalipse de verão, de Carolina Durão (RJ, FIC, 15 min.)
Coisas nossas, de Daniel Caetano (RJ, FIC, 10 min.)
Colostro, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet (SP, FIC, 15 min.)
Contos da Maré, de Douglas Soares (RJ, DOC, 17 min.)
Cova aberta, de Ian Abé (PB, FIC, 20 min.)
Em trânsito, de Marcelo Pedroso (PE, FIC, 18 min.)
Jessy, de Paula Lice, Rodrigo Luna e Ronei Jorge (BA, DOC, 15 min.)
Lição de esqui, de Leonardo Mouramateus (CE, FIC, 23 min.)
Luna e Cinara, de Clara Linhart (RJ, DOC, 14 min.)
Malária, de Edson Oda (SP, ANI, 5 min.)
Não estamos sonhando, de Luiz Pretti (MG/CE, FIC, 12 min.)
O Canto da Lona, de Thiago Brandimarte Mendonça (SP, DOC, 25 min.)
O desejo do morto, de Ramon Porto Mota (PB, FIC, 33 min.)
O matador de ratos, de Arthur Lins (PB, FIC, 32 min.)
Os irmãos Mai, de Thais Fujinaga (SP, FIC, 19 min.)
Pátio, de Aly Muritiba (PR, DOC, 14 min.)
Perto da minha casa, de Carolini Covre e Diego Locatelli (ES, DOC, 15 min.)
Pouco mais de um mês, de André Novais de Oliveira (MG, FIC, 23 min.)
Todos esses dias em que sou estrangeiro, de Eduardo Morotó (RJ, FIC, 20 min.)
Tremor, de Ricardo Alves Jr (MG, FIC, 13 min.)
Verona, de Marcelo Caetano (SP, FIC, 34 min)

MOSTRA CORSÁRIA

A premonição, de João Gabriel Paixão (RJ, FIC, 14 min.)
Algo sobre nós, de Diego Locatelli (ES, FIC, 17 min.)
Alguém no futuro, de Salomão Santana (CE, FIC, 17 min.)
Canto Nenhum, de Eduardo Escarpinelli (CE, FIC, 19 min.)
Frinéia, de Aline Portugal (RJ, FIC, 17 min.)
Master Blaster – Uma aventura de Hans Lucas na Nebulosa 2907N, de Raul Arthuso (SP, FIC, 19 min.)
Memória da memória, de Paula Gaitán (RJ, EXP, 25 min.)
Nascemos hoje, quando o céu estava carregado de ferro e veneno, de Juliana Rojas e Marco Dutra (SP, FIC, 19 min.)
O inverno de Zeljka, de Gustavo Beck (RJ, DOC, 20 min.)
Olho mágico, de André Sampaio (RJ, EXP, 8 min.)
Onde não posso ir, de Lygia Santos (MG, DOC, 22 min.)
Púrpura, de Tavinho Teixeira (PB, FIC, 19 min.)
Quase consolação, de Amina Jorge (SP, FIC, 23 min.)
Rio corpo aberto, de Kadu Burgos (RJ, FIC, 20 min.)
Sylvia, de Artur Ianckievicz (PR, FIC, 17 min.)
Têmpora, Roberto Cotta e Luiz Guilherme Cotta (MG, EXP, 8 min.)

MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES

Algumas mortes, de Lucas Camargo de Barros (SP, FIC, 10 min.)
Meninos do arco-íris, de Hebert Bastos e Lamartine Netto (ES, DOC, 22 min.)
O pacote, de Rafael Aidar (SP, FIC, 18 min.)
Olympias, de Bia Medeiros (RJ, DOC, 11 min.)
Tomada única, filme coletivo de Claudia Priscilla, Hilton Lacerda, Rodrigo Bueno, Daniel Lisboa, Anita Rocha da Silveira, Dácio Pinheiro, Stefan Fähler, Nino Cais, Gustavo Vinagre, Karen Black, Ana Izabel Aguiar e Leonardo Mouramateus (SP, EXP, 24 min.) [fora de competição]
Tubarão, de Leo Tabosa (PE, DOC, 13 min.)

SESSÃO ESPECIAL 20 ANOS DE FESTIVAL

A idade da inocência, de Ivann Willig (RJ, FIC, 15 min)
Cavalo ferro, de Gui Castor (ES, DOC, 18 min.)
Míope, de Gabriele Stein (ES, FIC, 13 min)
Notícias da rainha, de Ana Johann (PR, DOC, 19 min)
O casamento de Mário e Fia, de Paulo Halm (RJ, FIC, 15 min)
Transmutação, de Torquato Joel (PB, DOC, 12 min)