FRIO, CINEMA E HISTÓRIA: COMEÇOU O FESTIVAL DA LAPA.

A adequação é total: a cidade é muito bem preservada, tombada pelo patrimõnio histórico, e foi palco de importantes acontecimentos que ajudaram a consolidar a República brasileira, no século 19. Por aqui, os guias turísticos se divertem contando envolventes histórias sobre fantasmas…

Quarta (9/6), nem o frio de 8 graus – com sensação térmica de 4 – foi suficiente para afugentar o público na abertura desta quarta edição do Festival da Lapa, que tem como slogan Cinema num Cenário Histórico. Mais de mil pessoas estiveram presentes no chamado Panteon dos Heroes, onde as projeções da primeira noite aconteceram em praça pública, a céu aberto.

A sessão foi iniciada com o Cine Ressonar, grupo de música instrumental que realiza sonorização ao vivo de filmes mudos, resgatando com talento e criatividade o romantismo da época do cinema silencioso.

Na sequência, foram exibidos dois curtas-metragens do projeto Casos e Causos: O Tesouro de Vila Rica, de Marcus Werneck, e A Solteirona, de Fernando Severo e Beto Carminati. Desenvolvido pela RPC – Rede Paranaense de Comunicação, o Casos e Causos resgata para a linguagem televisiva histórias curiosas, cômicas ou folclóricas da tradição oral paranaense.

A noite foi encerrada com a exibição de O Menino da Porteira, de Jeremias Moreira, primeiro longa da Mostra Competitiva de Filmes Históricos, concorrente aos Troféus Tropeiro, distribuídos pelo evento.

A quarta edição do Festival da Lapa prossegue hoje (10), com a exibição da produção cubana El Benny, de Jorge Luiz Sánchez. Inédito no Brasil, o longa é baseado na vida e na obra do músico Benny Moré.

Mais informações e a programação completa estão no site www.festivaldalapa.com.br