GOIÂNIA E BRASÍLIA SE DESTACAM NO FESTIVAL DE ANÁPOLIS.

Crítico Cid Nader, falecido ano passado, foi homenageado no evento.

Foto: Paulo Giovanni – Ascom

O Centro-Oeste foi o grande destaque do 8º Anápolis Festival de Cinema (AFC). As duas produções premiadas na faixa nacional foram o documentário goianiense ‘O malabarista’, do diretor Iuri Moreno, e a ficção brasiliense ‘Aulas que Matei’, de Amanda Devulsky e Pedro B. Garcia. Os vencedores foram anunciados na noite do domingo, 3, no Teatro Municipal, durante a cerimônia de encerramento do evento realizado pela Prefeitura, via Secretaria de Cultura.  Foram selecionados para o evento filmes do Ceará, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal.

As produções locais também se destacaram pela qualidade. Os prêmios da mostra foram para o curta de ficção O Jardim das Pedras, de Absair Weston; o curta documentário Mondo LXXV, de Rei Souza; e o filme do minuto Clara, de Rafael Ferraz. Além das premiações nacionais e anapolinas, a noite também foi marcada por homenagens a personalidades do cinema. No total, quatro melhores filmes de ficção e documentário, seis categorias técnicas e um projeto foram premiados.  Os valores variaram entre R$ 1 mil e R$ 30 mil reais, somando R$ 66 mil. “Temos apostado no audiovisual, seja por meio do Festival, como também do Fundo Municipal de Cultura”, pontuou o vice-prefeito, Márcio Cândido.

Homenagens
Foram lembradas no encerramento do Festival, três personalidades do cinema local e nacional. O curador, jornalista e crítico de cinema, Cid Nader recebeu homenagem póstuma e agradecimentos pela colaboração nas edições do AFC. Cid se destacou como crítico especializado em curtas-metragens atuando em coberturas por importantes portais e foi um dos sócios fundadores da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine).

Outra homenagem foi a uma personalidade local, o empresário Marcos Vieira, que desde a década de 1970 trabalhou nos principais cinemas de rua anapolinos, como os cines Vera Cruz e Santa Maria. A homenageada em nível nacional foi a jurada do festival, Cristina Amaral, que tem em sua carreira a montagem de importantes filmes da história do cinema brasileiro, trabalhando com diretores como Carlos Reichenbach, Andrea Tonacci, Edgar Navarro e Guilherme de Almeida Prado.

Segue abaixo os premiados desta edição:

MELHOR CURTA DE FICÇÃO NACIONAL – “Aulas que Matei” de Amanda Devulsky e Pedro B. Garcia (DF)

MELHOR CURTA DOCUMENTÁRIO NACIONAL – “O Malabarista” de Iuri Moreno (GO)

MENÇÃO HONROSA DO JÚRI – “Kris Bronze” de Larry Machado (GO)

MELHOR CURTA DE FICÇÃO ANAPOLINO – “O Jardim das Pedras” de Absair Weston

MELHOR CURTA DOCUMENTÁRIO ANAPOLINO – “Mondo LXXV” de Rei Souza

FILME DO MINUTO ANAPOLINO – “Clara” de Rafael Ferraz

MELHOR DIREÇÃO DE CURTA ANAPOLINO – Erik Ely com o filme “O Cinema que não se vê”

MELHOR ATUAÇÃO DE CURTA ANAPOLINO – Priscila Weston com o filme “O Jardim das Pedras”

MELHOR ROTEIRO DE CURTA ANAPOLINO – Rei Souza com o filme “Mondo LXXV”

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA DE CURTA ANAPOLINO – Rei Souza com o filme “Mondo LXXV”

MELHOR MONTAGEM/EDIÇÃO DE CURTA ANAPOLINO – Bruna Chamelet com o filme “O Cinema que não se vê”

MELHOR DIREÇÃO DE SOM DE CURTA ANAPOLINO – Sônia Santos com o filme “O Jardim das Pedras”

MELHOR PROJETO PRÊMIO INCENTIVAR – Rei Souza com o projeto “Filho da Tempestade”