LANDMARK: LIVROS PARA LER… E VER NO CINEMA

Especializada em clássicos, a Editora Landmark oferece edições bilíngües de obras consagradas pelo público, crítica e cinema.
A literatura e o cinema são amigos íntimos de longa data. As adaptações das obras para as telas já têm sucesso comprovado por meio de muitos filmes, cujos roteiros foram baseados ou extraídos de grandes clássicos da literatura mundial, vários deles publicados pela Editora Landmark.
Entre eles, destacam-se:
O conto “O Fantasma de Canterville”, de Oscar Wilde (Contos Completos, Editora Landmark, R$ 38,00) recebeu três adaptações: Uma para a TV, realizada em 1986 e duas para o cinema, em 1944 e em 1996, todas produções norte-americanas;
“A Volta do Parafuso”, de Henry James (Editora Landmark, R$ 29,80), foi base para o filme “Os Inocentes” (1961), do diretor inglês Jack Clayton. Considerado obrigatório para quem aprecia filmes de suspense e horror, o longa-metragem mantém-se fiel à obra de Henry James. O tempo, século XIX, e o espaço, uma mansão soturna situada nos arredores de Londres, foram mantidos. Na obra, os fantasmas podem ser interpretados como metáforas da moral vitoriana, já no filme, escrito por William Archibald e Truman Capote, os espíritos efetivamente existem, constituindo uma obra-prima que aterroriza o espectador valendo-se apenas da ambientação das cenas, sem se valer de efeitos especiais ou truques de montagem;
“O Homem Que Queria Ser Rei” (1975 pela Columbia Pictures), estrelado por Michael Caine e Sean Connery. O filme é uma adaptação da obra de Rudyard Kipling (O Homem Que Queria Ser Rei, Editora Landmark, R$ 41,50);
“O Morro dos Ventos Uivantes” (Editora Landmark, R$ 45,00), é a única obra em prosa da escritora inglesa Emily Brontë. Já foi adaptado mais de vinte vezes para o cinema, rádio e TV. A versão de 1939 é a mais reconhecida, tendo Laurence Olivier, David Niven e Merle Oberon, como as personagens principais, ganhadora do Oscar de melhor fotografia e indicado para outras sete premiações; as versões mais recentes são as de 1992, estrelada por Juliette Binoche e Ralph Fiennes, e uma modernização de 2003, produzida pela MTV.
“A Casa do Lago” (2006), estrelado por Sandra Bullock e Keanu Reeves, tem a obra de Jane Austen, “Persuasão” (Editora Landmark, R$ 31,50) como inspiração. Na literatura e no cinema são retratados um amor impossível que precisa da chave “tempo” para se desenrolar. No filme, Kate (Sandra Bullock) esquece o livro de Austen numa estação de trem e Alex (Keanu Reeves) o encontra. Uma citação tão explícita de um clássico não foi em vão, o longa é tido como uma leitura da obra de Austen, que por sua vez, já teve no cinema algumas de suas obras adaptadas, como “Orgulho e Preconceito” (primeira adaptação em 1940, EUA, e a mais recente em 2004, no Reino Unido, aclamado pelo público e crítica) e “Razão e Sensibilidade”, dirigido por Ang Lee e ganhador de diversos prêmios como o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, 2 Globos de Ouro e o Urso de Ouro no Festival de Berlim.
O mais recente lançamento da Editora Landmark é “O Último Homem” (R$ 51,50), de Mary Shelley, a mesma autora de “Frankenstein”, cuja última adaptação para o cinema (2004) traz Robert De Niro como a criatura e produção de Francis Ford Coppola. O enredo e a trama desenvolvido em “O Último Homem” foi amplamente explorado pela sétima arte: “A Última Esperança sobre a Terra”, de 1971 e “No mundo de 2020”, de 1973, com Charleston Heston; “Mortos que Matam”, de 1964, com Vincent Price; “Extermínio”, de 2003 e sua continuação; “The Quiet Earth”, de 1985, e uma versão ainda não lançada do próprio livro, em 2007, “Mary Shelley’s The Last Man” são algumas da adaptações que utilizaram a idéia desenvolvida por Mary Shelley. “O Último Homem” é uma obra inédita no Brasil, sem nunca antes ter sido traduzida ou publicada. Considerado pela crítica como a melhor obra da autora, O Último Homem influenciou toda uma geração de escritores do gênero, como H. G. Wells, Asimov, Arthur C. Clark e Júlio Verne.
Sobre os clássicos, Ítalo Calvino afirma: “… são livros que, quanto mais pensamos conhecer por ouvir dizer, quando são lidos de fato mais se revelam novos, inesperados, inéditos”.