NOVO CURTA DE ARI CÂNDIDO SERÁ EXIBIDO EM IMPORTANTES FESTIVAIS INTERNACIONAIS.

O mais recente curta-metragem do cineasta Ari Cândido (foto) está chamando a atenção de importantes festivais internacionais. “Jardim Beleléu” conta a história de um metalúrgico que é assaltado num ônibus e perde o salário do mês. Um dia, avista um dos assaltantes e o persegue, só que sua vingança acaba não se concretizando. O elenco é composto por José Wilker, Flavio Bauraqui e Thalma de Freitas e o filme é uma homenagem ao músico e compositor Itamar Assumpção.

O curta Jardim Beleléu participará da competição do 14º Los Angeles Latino International Film Festival, que acontece do dia 19 a 25 de agosto. O festival é um dos mais importantes em Hollywood, onde só na última edição reuniu mais de 15 mil pessoas. Todos os filmes selecionados para o LALIFF entram diretamente para acervo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (a academia do Oscar).

Também será exibido no Kinoforum – 21º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo. A primeira exibição será dia 22 de agosto, às 22h, na Cinemateca, depois dia 24, às 18h, no MIS e por último no dia 26, às 17h, no Cine Olido.

O filme também marcará presença no 5º CineFantasy – Festival Curta Fantástico, evento internacional especialmente criado para o cinema fantástico e seu universo. O filme será exibindo, junto com outros curtas brasileiros, no dia 31/08, às 18h, no Centro Cultural São Paulo, e também no dia 09 de setembro, às 17h, no Cine Olido.

O cineasta Ari Cândido é conhecido por questionar os estereótipos e a posição do negro na sociedade e na mídia atual.

Mais sobre o diretor ARI CÂNDIDO:

Cursou cinema na Universidade de Brasília. Em 1971, ameaçado pela ditatura partiu para a Suécia. De Estocolmo foi para Paris, onde à partir de 1975, continuou sua formação em cinema na Nouvelle Sorbonne. Seu primeiro curta, MARTINHO DA VILA (Paris1977), capta a passagem do sambista carioca em Paris. Em 1978, foi para a África documentar o conflito entre eritreus e etíopes. Realiza POR QUÊ ERITRÉIA? , filmado em plena guerrilha, testemunho da luta pela independência do país. Ari Cândido também atuou como fotógrafo para diversas agências de notícias européias. No Brasil realizou mais três filmes: O RITO DE ISMAEL IVO (2003), retrato biográfico do bailarino negro; O MOLEQUE (2005), ficção baseada num conto do escritor Lima Barreto; e PACAEMBU TERRAS ALAGADAS (2006), documentário sobre o bairro paulistano.