“O SUJEITO NA TELA” chega às livrarias

“Uma pessoa, pelo menos, esteve presente no quarto de Kane no momento de sua morte e pôde testemunhar o movimento de seus lábios pronunciando Rosebud: o espectador”. Utilizando esse exemplo baseado em “Cidadão Kane” (foto), Arlindo Machado, autor da obra “O Sujeito na Tela – Modos de Enunciação no Cinema e no Ciberespaço”, lançamento da Pauluis Editora, inicia suas reflexões.
A obra propõe uma revisão das teorias da enunciação cinematográfica e, em seguida, discute os novos regimes de subjetividade que estão sendo instaurados no ciberespaço, no sentido de buscar formular uma teoria geral da enunciação nos meios digitais, baseada nos conceitos de imersão, navegação, narração automática, agenciamento e avatar.
Dividido em duas partes principais (O sujeito no cinema e O sujeito no ciberespaço), a obra consta, ao todo, de dezenove capítulos. Traz ainda, ao final, uma vasta bibliografia para o leitor que deseja se aprofundar no assunto e também a lista de obras audiovisuais e digitais citadas.
Arlindo Machado é doutor em Comunicações e professor do programa de pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP e do departamento de Cinema, Rádio e Televisão da ECA-USP.