“PARA MINHA AMADA MORTA” VENCE 39o. GUARNICÊ.

por Celso Sabadin, especial de São Luís.

Foi performático. O cineasta Neville D´Almeida, presidente do júri oficial e  homenageado no 39º Festival Guarnicê de Cinema, encerrou o evento ajoelhando-se e beijando o palco do tradicional Teatro Arthur Azevedo, na capital maranhense. Muito emocionado, Neville agradeceu os dias que conviveu com os convidados do evento, puxou um viva ao cinema do Maranhã e foi ovacionado pela plateia.

Na solenidade, que foi iniciada por inócuos discursos de patrocinadores (espécie de praga que tem se alastrado por diversos festivais brasileiros), foram revelados os vencedores nas várias categorias do Troféu Guarnicê de Cinema, eleitos pelo júri oficial, composto pelo próprio Neville, pela jornalista e professora maranhense Cecília Leite, e por Aída Queiroz, diretora de animação e fundadora do festival Anima Mundi.

São eles:

Troféu Guarnicê – Longas-metragens

Melhor filme: Para Minha Amada Morta
Melhor atriz: Mayana Neiva, por Para Minha Amada Morta
Melhor ator: Fernando Alves Pinto, por Para Minha Amada Morta
Melhor direção: Helena Ignez, por Ralé
Melhor roteiro: Frederico Machado, por O Signo das Tetas
Melhor direção de arte: Frederico Machado, por O Signo das Tetas
Melhor direção de fotografia: Pablo Baião, por Para Minha Amada Morta
Melhor montagem: Frederico Machado, por O Signo das Tetas
Melhor trilha sonora: Dan Nakagawa, Chris Scabello, Décio 7 e Gilherme Vaz, por
Ralé

Troféu Guarnicê – Curtas-metragens

Melhor curta nacional: Rapsódia Para Um Homem Negro, de Gabriel Martins
Melhor curta maranhense: Macapá, de Marcos Ponts
Melhor ator: Chico Díaz, por E o Galo Cantou
Melhor atriz: Rejane Faria, por Rapsódia Para Um Homem Negro
Melhor direção: Júlia Mariano, por Ameaçados
Melhor roteiro: Gabriel Martins, por Rapsódia Para Um Homem Negro
Melhor direção de fotografia: Maurício Baggio, por Tarântula
Melhor montagem/edição: Luis Giban, por 32 Dentes
Melhor trilha sonora: Sérgio Pererê, por Rapsódia Para Um Homem Negro
Melhor direção de arte: Fabíola Bonofiglio, por Tarântula

Menções honrosas

Menção honrosa de roteiro: Arturo Saboia, por O Assalto
Menção honrosa de ator: Gilberto Martins, por O Assalto
Menção honrosa de atriz: Rosa Ewerton, por O Signo das Tetas
Troféu menção honrosa: Joca e a Estrela

Prêmio Assembleia

Prêmio Assembleia Mauro Bezerra – Melhor documentário maranhense: Cláudio Costa,
de Beto Matuck
Prêmio Assembleia Bernardo Almeida – Melhor ficção maranhense (curta ou longa) –
O Signo das Tetas, de Frederico Machado
Prêmio Assembleia Erasmo Dias – Melhor produção maranhense escolhida por júri
popular: Joca e a Estrela, da Dupla Criação

Prêmio da Associação Brasileira de Documentaristas

Troféu ABD de melhor longa-metragem nacional: O Signo das Tetas, de Frederico
Machado
Troféu ABD de melhor curta-metragem nacional: O Assalto, de Arturo Saboia

Celso Sabadin viajou a São Luís a convite da organização do evento.