TUDO SOBRE O ​​54º FESTIVAL DE BRASÍLIA. GRÁTIS E ONLINE.

Nesta  terça-feira, dia 7 de dezembro, a 54ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o festival de cinema mais longevo do país. Apresentada diretamente do Cine Brasília pela atriz e apresentadora Maria Paula Fidalgo, a Cerimônia de Abertura do é transmitida às 20h na plataforma InnSaei.TV, onde encontram-se gratuitamente os 63 títulos programados pelo festival até o dia 14 de dezembro.

Realizada virtualmente, tal como toda a programação do evento, a Cerimônia tem entre seus participantes, o Secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, os curadores Silvio Tendler e Tania Montoro, a cineasta e gestora cultural Olga Futemma – que recebe a medalha Paulo Emílio Salles Gomes, concedida a grandes contribuintes da memória e pensamento do cinema nacional – e da diretora do fil de abertura, Ana Maria Magalhães.

Magalhães apresenta Já que Ninguém me Tira pra Dançar (doc, 91 min, 2021, RJ), realizado em homenagem à sua amiga pessoal Leila Diniz, filme que fica disponível até o fim do festival. Também às 20h, uma série de filmes estreiam na InnSaei.TV nesta terça, restando disponíveis até o dia 14 de dezembro. São eles: os nove títulos exibidos pela Mostra Sessentinha, que celebra o melhor da filmografia brasiliense, os dois programas de curtas do Festivalzinho, programação para crianças e adolescentes com curadoria do CINEDUC, e Catadores de História (doc, 75 min, 2016, DF), filme que abre a mostra Brasília, homenageando Tânia Quaresma.

A Mostra Competitiva também tem início nesta terça, mais tarde, às 22h30. Os curtas Ocupagem (Joel Pizzini, doc, 12 min, 2021, SP) e Terra Nova (Diego Bauer, fic, 22 min, 2021, AM) ficam disponíveis das 22h30 do dia 7 até às 22h29 do dia 8 de dezembro. Às 23h30, o longa Alice dos Anjos (Daniel Leite Almeida, fic, 76 min, 2021, BA) é exibido no Canal Brasil e estreia na InnSaei à 1h30 da madrugada, já no 8 de dezembro, ficando disponível até às 22h29 do mesmo dia. Na manhã da quarta (8), às 10h, acompanhamos o debate do filme de abertura, sob a mediação de Denise Lopes.

A programação completa do Festival de Brasília pode ser encontrada no site do festival. Por lá, o usuário salva todos os eventos em sua agenda pessoal no Google e acessa diretamente os filmes na InnSaei. O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do DF em parceria com a Associação Amigos do Futuro, e tem apoio do Canal Brasil, InnSaei.TV, Naymovie e CiaRio. Em 2021, a curadoria é assinada por Sílvio Tendler e Tania Montoro.

 

Saiba mais sobre filmes e confira programação detalhada

Filmes da Mostra Competitiva e Mostra Brasília: clique aqui.

Filmes de abertura, encerramento, mostras paralelas e masterclasses: clique aqui.

Ambiente de Mercado e Festivalzinho: clique aqui.

Seminários e Painéis Setoriais; e debates: clique aqui.

Serviço – Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

7 a 14 de dezembro de 2021

Programação gratuita

Programação completa e classificações indicativas em www.festcinebrasilia.com.br

Assista a todos os filmes do Festival na InnSaei.tv

Assista os longas da Mostra Competitiva no Canal Brasil: disponível nos planos de TV por assinatura Oi TV canal 66, Sky TV canal 113 ou 513, Claro TV canal 150 ou 650, Vivo TV canal 566, 806 ou 103.

 

CONHEÇA OS TÍTULOS SELECIONADOS

 

 

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL – LONGAS 

(por ordem de exibição)

ALICE DOS ANJOS (BA) – Direção: Daniel Leite Almeida

LAVRA (MG) – Direção: Lucas Bambozzi

ACASO (DF) – Direção: Luis Jungmann Girafa

ELA E EU (SP) – Direção: Gustavo Rosa de Moura

DE ONDE VIEMOS, PARA ONDE VAMOS (GO) – Direção: Rochane Torres

SAUDADE DO FUTURO (RJ) – Direção: Anna Azevedo

 

Comissão de seleção: Lino Meireles, Luiz Carlos Merten, Nicole Puzzi, Pedro Caribé e Sandra Kogut.

 

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL – CURTAS 

(por ordem de exibição)

OCUPAGEM (SP) – Direção: Joel Pizzini

TERRA NOVA (AM) – Direção: Diego Bauer

FILHOS DA PERIFERIA (DF) – Direção: Arthur Gonzaga

CHÃO DE FÁBRICA (SP) – Direção: Nina Kopko

DEUS ME LIVRE (PR) – Direção: Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena

ADÃO, EVA E O FRUTO PROIBIDO (PB) – Direção: R.B. Lima

COMO RESPIRAR FORA D’ÁGUA (SP) – Direção: Júlia Fávero e Victoria Negreiros

CANTAREIRA (SP) – Direção: Rodrigo Ribeyro

SAYONARA (SP) – Direção: Chris Tex

N.F. TRADE (DF) – Direção: Thiago Foresti

ERA UMA VEZ… UMA PRINCESA (RS) – Direção: Lisiane Cohen

DA BOCA DA NOITE À BARRA DO DIA (PE) – Direção: Tiago Delácio

Comissão de Seleção: Adriana Vasconcelos, André Luís da Cunha, Flávia Barbalho, Paula Sacchetta e Paulinho Sacramento


MOSTRA BRASÍLIA
(por ordem de exibição)

FILME DE ABERTURA
CATADORES DE HISTÓRIA – Direção: Tânia Quaresma

LONGAS
O MESTRE DA CENA (DF) – Direção: João Inácio
ACASO (DF) – Direção: Luis Jungmann Girafa
NOCTILUZES (DF) – Direção: Jimi Figueiredo e Sérgio Sartório
ADVENTO DE MARIA (DF) – Direção: Vinícius Machado

CURTAS
TEMPO DE DERRUBA (DF) – Direção: Gabriela Daldegan
TINHOSA (DF) – Direção: Rafael Cardim Bernardes
FILHOS DA PERIFERIA (DF) – Direção: Arthur Gonzaga
CAVALO MARINHO (DF) – Direção: Gustavo Serrate
BENEVOLENTES (DF) – Direção: Thiago Nunes
ELE TEM SAUDADE (DF) – Direção: João Campos
A CASA DO CAMINHO (DF) – Direção: Renan Montenegro
VÍRUS (DF) – Direção: Larissa Mauro e Joy Ballard

Comissão de Seleção: Flavia Guerra, Maíra Carvalho e Marcelo Emanuel dos Santos.

 

CONHEÇA TODOS OS FILMES DAS MOSTRAS COMPETITIVAS:

 

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL – LONGAS 

 

ALICE DOS ANJOS (BA)

Direção: Daniel Leite Almeida

Ficção, 76 min, 2021, Bahia

Classificação indicativa livre

 

No Canal Brasil: exibição no dia 7 de dezembro, às 23h30

Na Innsaei.TV: disponível dia 8 de dezembro, das 01h30 às 23h29 

 

Alice dos Anjos é uma menina esperta que vive no sertão nordestino, e que, após correr atrás de um bode preto apressado, é transportada a um lugar mágico, cheio de personagens malucos. Ela se vê, então, no meio de uma guerra contra um influente coronel que quer destituir as terras de comunidades tradicionais para construir uma usina hidrelétrica. À medida em que Alice se une aos seus amigos para lutar contra a opressão, ela se perceberá em uma jornada de autoconhecimento e consciência social.

 

Livremente inspirado em “Alice no país das maravilhas” de Lewis Carroll, e em “Pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire, Alice dos Anjos é um musical infanto-juvenil que faz uma releitura do clássico literário no contexto nordestino. A personagem principal, uma menina negra, se depara com personagens que dialogam com o imaginário do agreste para discutir temas importante, tais como a luta contra opressão, preservação ambiental e de comunidades tradicionais e educação emancipatória.

 

DANIEL LEITE ALMEIDA

Diretor, roteirista, produtor executivo e editor/montador, Daniel Leite Almeida nasceu em Aragarças, interior do Goiás, em 1991, e cresceu em Araguaiana e Barra do Garças, cidades mato-grossenses, onde também se formou em Letras pela UFMT. Se tornou cineasta em Vitória da Conquista, cidade do interior da Bahia onde nasceu o cineasta Glauber Rocha. Lá, se graduou em Cinema e Audiovisual pela UESB, dirigiu e escreveu dezenas de projetos audiovisuais, fazendo do seu cinema uma ferramenta de questionamento social.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Daniel Leite Almeida, Filipe Gama, Rayssa Coelho e Isac Flores

Direção de produção: Dayane Queiroz

Roteiro: Daniel Leite Almeida

Direção de fotografia: Cris Lyra

Direção de arte: Luciana Buarque

Caracterização (maquiagem e figurino): Lívia Liu e Cláudia Riston

Trilha sonora: João Omar

Mixagem: Danilo Carvalho e Lucas Coelho

Montagem: Kauan Oliveira e Daniel Leite Almeida

Distribuição: Elo Company

Elenco principal: Tiffanie Costa, Fernando Alves Pinto, Cris Magalhães, Vicka Matos, Pajé Aripuanã e Dayse Maria

 

LAVRA (MG)

Direção: Lucas Bambozzi 

Ficção, 97 min, 2021, Minas Gerais

Classificação indicativa livre

 

No Canal Brasil: exibição no dia 8 de dezembro, às 23h30

Na Innsaei.TV: disponível dia 9 de dezembro, das 01h30 às 23h29 

 

Camila retorna para sua terra natal depois que o rio de sua cidade foi contaminado pelo maior crime ambiental do Brasil, provocado pelo rompimento da barragem de uma mineradora. Ela segue o caminho da lama tóxica que varreu povoados do mapa, encontra paisagens, comunidades e pessoas devastadas. Outra barragem se rompe e mata cerca de 300 pessoas. Ao ver a tragédia de perto, ela sente-se pela primeira vez atingida e se envolve com movimentos de resistência.

 

LUCAS BAMBOZZI

Artista multimídia, produz obras nos mais diversos formatos, como instalações, vídeos monocanal e projetos interativos. Suas obras foram apresentadas em mostras individuais e coletivas em mais de 40 países. Também participou de festivais de cinema e vídeo como Sundance, Slamdance, FID Marseille, Videobrasil, Festival It’s All True, Impakt, Festival do Rio BR, Share Festival Italy, FILE, On-Off e muitos outros.

 

FICHA TÉCNICA

Produtora: Trem Chic

Produção executiva: André Hallak e Eder Santos

Direção de produção: Barão Fonseca e Joana Braga

Roteiro: Christiane Tassis

Direção de fotografia: Bruno Risas

Direção de arte: Carla Meireles, Leandro Aragão e Lucas Bambozzi

Caracterização (maquiagem e figurino): Camila Motta, Carla Meireles e Andrea lanzoni

Trilha sonora: O Grivo e Stephen Vitiello

Mixagem: REC Studio – Alexandre Martins

Som direto: Osvaldo Ferreira

Montagem: Fabian Remy

Coordenador de pós: Leandro Aragão

Distribuição: Trem Chic

Elenco: Camila Motta

 

ACASO (DF)

Direção: Luis Jungmann Girafa

Ficção, 70 minutos, 2021, Distrito Federal

Não recomendado para menores de 12 anos

 

No Canal Brasil: exibição no dia 9 de dezembro, às 23h30

Na Innsaei.TV: disponível dia 10 de dezembro, das 01h30 às 23h29 

 

A cidade, qualquer cidade, nos contém. A cidade, qualquer cidade, nos expulsa. Ruídos, claustrofobia e as salvadoras atividades cotidianas. Sobrevivemos na estrada, indo de um ponto a outro, na mesma pressa, todos desatentos na urgência do dia a dia. Obter alguma coisa, satisfazer uma necessidade, perseguir um desejo ou algo que nem se sabe nomear… esse caminho ninguém mais o percorre, a não ser o acaso.

 

Acaso é o longa-metragem de estreia de Luis Jungmann Girafa, que o vê como um filme “on the road”. E os personagens vão surgindo na estrada, a revelar uma tragicomédia claustrofóbica do ir e vir. A estrada é a W3, via que foi engolida pelo tempo e se tornou o anti-ícone da modernidade de Brasília. Sim, é Brasília! Mas poderia ser qualquer grande cidade, onde tantas pessoas transitam sem rumo, numa vida sem ponteiros, na maré do impensado, do inesperado, do imprevisível, do acaso.

 

LUIS JUNGMANN GIRAFA

Nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 1950. Além de cineasta, é arquiteto, artista plástico e fotógrafo. Antes de Acaso, realizou dois curtas-metragens, Diário vigiado e Eu não sei, e assinou a direção de arte de vários filmes. Nas artes plásticas, traz no currículo mais de 30 exposições, no Brasil e no exterior. Na fotografia, publicou os ensaios Anônimos do Rossio e Onde se formam as lembranças e a fotonovela No final não acontece nada.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Luis Jungmann Girafa, Ana Cristina Campos e Renato Cunha

Direção de produção: Luis Jungmann Girafa e Ana Cristina Campos

Roteiro: Luis Jungmann Girafa

Direção de fotografia: Ana Cristina Campos e Elisa Souza

Direção de arte: Valéria Pena-Costa

Caracterização (maquiagem e figurino): elenco

Trilha sonora: André Luiz Oliveira e Zepedro Gollo

Mixagem: Wilson Andrade

Montagem: Juana Salama

Distribuição: Renato Cunha

Assistência de direção: Marisa Mendonça

Fotografia adicional e drone: Alexandre Riulena

Som direto: Chico Bororo

Assistência de som: Gustavo Neto e Letícia Brochieri

Textos e consultoria de diálogos: Maria Lúcia Verdi

Narração: Roberto Machado

Participação especial: Eliana Carneiro e Jorge Crespo

 Elenco principal: Kuka Escosteguy, Bidô Galvão, Emanuel de Lavor, Jorge Du Pan, Hugo Rodas, Rachel Mendes, João Antônio, Carmem Moretzsohn, Celso Araújo, Luciano Porto, Renato Matos, Clara Luz, Andrade Júnior, Suyan de Mattos, Maria Lúcia Verdi, Gaivota Naves, Valéria Pena-Costa e Walter Colton

 Elenco de apoio: Paulo Sá, Elton de Souza, Silvio França, Ana Galvão, Wesley Silva e Willian Alves

ELA E EU (SP)

Direção: Gustavo Rosa de Moura

Ficção, 82 min, 2020, São Paulo

Não recomendado para menores de 16 anos

 

No Canal Brasil: exibição no dia 10 de dezembro, às 23h30

Na Innsaei.TV: disponível dia 11 de dezembro, das 01h30 às 23h29 

 

Há 20 anos, Bia (Andrea Beltrão) entrou em coma no momento do nascimento de sua filha. Mas isso não impediu que, por todo esse tempo, ela tenha feito parte do dia a dia da família, mesmo que desacordada. Um dia, no entanto, Bia subitamente acorda. E, enquanto reaprende a enxergar, a falar, a andar e a se relacionar, sua filha (Lara Tremouroux) adulta, seu ex-marido (Du Moscovis) e a atual mulher (Mariana Lima) dele tentam absorver o impacto da presença viva daquela pessoa amada e desajustada.

 

Nas palavras do diretor, “Ela e eu é um filme sobre como a gente faz para se adaptar diante de eventos inesperados e raros. O fato da Bia entrar em coma e depois despertar é algo completamente impossível de ser antecipado e afeta não só a vida dela mas também a de todos que estão ao seu redor. Quando acontecem coisas assim – ou uma pandemia, um desastre natural –, a gente percebe que não tem controle sobre o que a vida nos apresenta, sobre o nosso futuro, sobre os nossos planos mais profundos”.

 

Gustavo Rosa de Moura é diretor, roteirista e produtor, fundador da Mira Filmes. Além de ter dirigido, escrito e produzido várias séries de TV e curtas, dirigiu os longas Cora (inédito, ficção), Canção da volta (2016, ficção), Cildo (2010, doc), entre outros. Também produziu California (2015, ficção), Precisamos falar do assédio (2016, doc) e Guarnieri (2018, doc). Ao lado de Marina Person, dirige e apresenta o Nosso Podcast de Cinema.

 

FICHA TÉCNICA

Produtora: Mira Filmes

Produção executiva: Bia Almeida

Direção de produção: Violeta Rodrigues e Raphael Bottino

Roteiro: Gustavo Rosa de Moura, Leonardo Levis e Andrea Beltrão

Direção de fotografia: Barbara Alvarez

Direção de arte: Dina Salem Levy

Figurinista: Diana Leste 

Caracterização e maquiagem: Britney Federline

Trilha sonora: Lucas Santtana 

Mixagem: Lars Halvorsen e Morten Green

Montagem: Alexandre Wahrhaftig

Distribuição: Fox Film do Brasil

Produtores: Gustavo Rosa de Moura, Carmem Maia, Marina Person, Justine Otondo e João Queiroz

Elenco: Andrea Beltrão, Eduardo Moscovis, Jessica Ellen, Lara Tremouroux, Mariana Lima e Karine Teles

 

DE ONDE VIEMOS, PARA ONDE VAMOS (GO)

Direção: Rochane Torres

Documentário, 97 min, 2021, Goiás

Não recomendado para menores de 12 anos

 

No Canal Brasil: exibição no dia 11 de dezembro, às 23h30

Na Innsaei.TV: disponível dia 12 de dezembro, das 01h30 às 23h29 

 

Conflito de identidade, perda das formas tradicionais de vida e resistência. O passado e o presente nas experiências atuais. Documentário sobre o povo Iny, que vive na Aldeia de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, Tocantins. Sentidos e tensões entre o resgate das tradições originárias dos líderes e anciões e a incorporação da cultura branca pelos jovens indígenas. Processos de experiências e memórias: desalentos e resistência no enfrentamento da identidade Iny. Delicado registro de diferentes olhares imagéticos no entrelaçamento entre cineasta indígena e diretora do filme.

 

ROCHANE TORRES

A diretora tem vasta trajetória no cinema, tendo dirigido A filha do Xingu (2018), Aquelas ondas (2017), Silêncio não se escuta (2016), Morte na madrugada (2015), Lady Francisco: De boate de quinta a palcos reluzentes (2013), Lembranças esquecidas (2011), Concerto de separação (2010), Resto de sabão (2006), Os que passam correndo (2008) e Antropofagia (2002).

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Juliana de Castro

Roteiro: Rochane Torres

Direção de fotografia: Paulo Rezende

Trilha sonora: Paulo Gonçalves

Música Original: Juanahu Karajá

Mixagem: Paulo Gonçalves

Montagem: Rochane Torres

Elenco: Juanahu Karajá, Marcia Mytara Karajá, Haribedu Karajá, Narubia Werreria, Sakrowe Karajá

 

SAUDADE DO FUTURO (RJ)

Direção: Anna Azevedo

Documentário, 73 min, 2021, Rio de Janeiro

Classificação indicativa livre

 

No Canal Brasil: exibição no dia 12 de dezembro, às 23h30

Na Innsaei.TV: disponível dia 13 de dezembro, das 01h30 às 23h29 

 

Portugal, Brasil e Cabo Verde. Países ligados pelo mar e pela cultura da saudade. O filme percorre três continentes e encontra personagens marcados por ausências produzidas por eventos que transformaram a história desses países. Como o fascismo, a colonização, a escravidão, as ditaduras e o partir para nunca mais voltar. A cultura da saudade é o fio que entrelaça conversas à beira-mar.

 

Estreia em direção solo de longa da diretora Anna Azevedo, autora de uma vintena de curtas documentais exibidos e premiados em festivais como Berlinale, Rotterdam, HotDocs, É tudo verdade. Coprodução luso-brasileira. Filmado em Portugal, Brasil e Cabo Verde. Países ligados pelo mar e pela cultura da saudade. O documentário encontra personagens marcados por perdas e ausências produzidas por eventos que transformaram a história desses países. Como as ditaduras, a colonização e a escravidão.

 

Anna Azevedo é autora de obras híbridas, transitando entre o documentário, a ficção e as artes visuais. Em sua filmografia, a codireção do longa documental Rio de Jano (2003) e uma vintena de curtas e médias exibidos e premiados em festivais como Berlinale, Rotterdam, HotDocs, É Tudo Verdade e Festival do Rio. Saudade do futuro é sua estreia na direção solo de longas. Mestre em cinema, com pesquisa em ressignificação de imagens. Artista residente do Instituto de Cinema e Videoarte de Berlim, 2018.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Anna Azevedo, Liliana Lasprilla e Pedro Magano

Direção de produção: Anna Azevedo e Liliana Lasprilla

Roteiro: Anna Azevedo

Direção de fotografia: Vinicius Brum 

Montagem: Anna Azevedo, Eva Randolph e Adriana Nolasco

Técnico de som: Duarte Ferreira e Pedro Moreira

Edição e mixagem de som: Maurício D’Orey 

Elenco: Valter Hugo Mãe, Martinho da Vila

 

COMISSÃO DE SELEÇÃO DOS LONGAS

LINO MEIRELES
Nascido em Brasília, Lino Meireles é formado em cinema. Diretor e roteirista de curtas-metragens, finalizou em 2020 seu primeiro longa, o documentário Candango: Memórias do Festival, sobre o Festival de Brasília. Atualmente, é produtor da restauração em 4K do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha.

 LUIZ CARLOS MERTEN
Jornalista e crítico cinematográfico, Luiz Carlos Merten nasceu em Porto Alegre em 1945. Passou por diversos periódicos e escreveu para o jornal O Estado de S. Paulo por mais de três décadas. É autor das biografias do cineasta Carlos Coimbra e do ator e diretor Anselmo Duarte. Foi presidente da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) entre 1997 e 2003. Assina também o livro Cinema – entre a realidade e o artifício (2003), no qual apresenta um panorama da história cinematográfica; e é coautor, com Rodrigo Fonseca e o diretor Carlos Diegues, de Cinco mais cinco – Os maiores filmes brasileiros em bilheteria e crítica (2007). Publica atualmente em oblogdomerten.wordpress.com.

SANDRA KOGUT
Sandra Kogut trabalha com cinema e artes plásticas desde 1984, tendo exposto obras no Brasil e no exterior. É uma das criadoras do programa de TV Brasil Legal, do qual foi diretora-geral. Realizou também a série Parabolic People, o curta Lá e cá (com Regina Casé) e os premiados documentários Adiu monde, Passagers d’Orsay e Um passaporte húngaro. Dirigiu também os longas de ficção Mutum, Campo Geral (ambos inspirados na obra de Guimarães Rosa) e Três Verões, exibidos e premiados em festivais internacionais.

NICOLE PUZZI 
Atriz e apresentadora, Nicole Puzzi tem longa trajetória no cinema, no teatro e na televisão, além de ter integrado comissões de seleção e júri de festivais pelo Brasil. Integrante da Companhia dos Satyros, de teatro experimental, e apresentadora do Canal Brasil, teve participação relevante no cinema brasileiro de resistência da década de 1970. Atuou, entre outras produções, no filme Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg, e no premiadíssimo documentário Ivan, o Terrível, de Mário Abadde.

 PEDRO CARIBÉ
Pedro A. Caribé, 38 anos, soteropolitano, jornalista graduado na UFBA, mestre e doutor em comunicação pela UnB. Tem trajetória de ativismo no direito à comunicação e no movimento negro. Coordena o museu digital Cinema de Terreiro, voltado à memória do cinema negro no território de Salvador e do Recôncavo baiano, a partir do acervo e trajetória do militante negro e cineclubista Luiz Orlando.

 

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL – CURTAS

 

OCUPAGEM (SP)
Direção: Joel Pizzini
Documentário, 12 min, 2021, São Paulo
Classificação indicativa livre

 

Disponível na InnSaei.TV entre 7 de dezembro (a partir de 22h30) e 8 de dezembro (até às 22h29)

 

De volta à Ocupação 9 de Julho em São Paulo, o escritor brasileiro Julián Fuks reencontra as líderes do movimento dos Sem-Teto, Carmen Silva e Preta Ferreira, protagonistas de seu livro Ocupação. Perseguidas por seu ativismo social elas se deparam com a linguagem do escritor que recria a luta dos ocupantes do antigo edifício desativado no coração da metrópole.

 

Ocupagem é um ensaio documental de curta-metragem, que propõe uma interface  entre o cinema e a literatura a partir do livro Ocupação, concebido durante a residência de seu autor, Julián Fuks, na Ocupação 9 de Julho, em São Paulo. Trata-se de uma coprodução entre a Pólofilme e a Oceanos com direção de Joel Pizzini e produção de Juliana Domingos, tendo como protagonistas as ativistas Carmen Silva e Preta Ferreira, que dialogam com a obra do escritor Julián Fuks. 

JOEL PIZZINI
Autor de ensaios documentais premiados internacionalmente, como Caramujo-Flor (1988), Enigma de um dia (1996), Glauces (2001), Dormente (2006), Joel Pizzini conquistou com 500 Almas (2004) e Anabazys (2009), diversos prêmios nos Festivais do Rio, Mar Del Plata e Brasília. Dirigiu Mar de Fogo (2014), selecionado para a competição da Berlinale, Elogio da sombra, selecionado para Oberhausen. Em 2017 dirigiu Rio da dúvida, lançou o filme ensaio Zimba e, atualmente, realiza Depois do Trem.

FICHA TÉCNICA
Produção executiva: Juliana Domingos
Direção de produção: Layla Medeiros
Roteiro: Joel Pizzini
Direção de fotografia: Luis Abramo
Trilha sonora: Livio Tragtenberg
Mixagem: Miriam Biderman e Ricardo Reis
Montagem: Sofia Guimarães
Assistente de montagem: Vitor Campanário
Distribuição: Pólofilme
Elenco: Carmen Silva, Preta Ferreira, Julián Fuks, Fernanda Sofia, Felipe Figueiredo

TERRA NOVA (AM)

Direção: Diego Bauer

Ficção, 22 min, 2021, Amazonas

Classificação indicativa livre

 

Disponível na InnSaei.TV entre 7 de dezembro (a partir de 22h30) e 8 de dezembro (até às 22h29)

 

Manaus, abril de 2020. Karoline é uma atriz de teatro que decide ir a uma agência da Caixa solicitar seu auxílio emergencial. Ela é acompanhada da irmã que vai tentar reaver o seu emprego.

 

DIEGO BAUER

Diego Bauer é codiretor, corroteirista e protagonista do curta Obeso mórbido, integrante da 22ª Mostra de Tiradentes, da 10ª Semana de Cinema e vencedor do prêmio de melhor ator do Maranhão Na Tela 2018. Fez parte do elenco da minissérie Aruanas, da TV Globo. É um dos diretores da série Boto – 13 episódios de 26 minutos. É curador, produtor e apresentador do Festival Olhar do Norte e crítico de cinema do site Cine Set, desde 2013.

 

FICHA TÉCNICA

Produtora: Artrupe

Produção executiva e roteiro: Diego Bauer

Direção de produção: Ítalo Almeida

Direção de fotografia: César Nogueira

Direção de arte: Francisco Ricardo

Caracterização (maquiagem e figurino): Paulo Oberdan

Trilha sonora: Pablo Araújo

Mixagem: Lucas Coelho

Montagem: Eduardo Resing

Som direto: Heverson Batista 

Correção de cor: João Gabriel Riveres 

Assistentes de direção: Sofia Sahakian e Diego Leo 

Assistente de fotografia: Robert Coelho e Naila Fernandes 

Assistente de arte: Ana Carolina Souza 

Maquinaria: Evandro Repolho 

Still: Larissa Marins

Distribuição: Doc & Rio Festival Agency

Elenco: Karol Medeiros, Isabela Catão, Diego Bauer, Ítalo Almeida

 

FILHOS DA PERIFERIA (DF)

Direção: Arthur Gonzaga

Ficção, 16 min, 2021, Distrito Federal

Não recomendado para menores de 12 anos

 

Disponível na InnSaei.TV entre 8 de dezembro (a partir de 22h30) e 9 de dezembro (até às 22h29)

 

Clayton e Júnior são amigos de infância. Nascidos e criados na Ceilândia, têm suas vidas transformadas por um ato de violência.

 

O curta-metragem Filhos da Periferia, filmado na Ceilândia, escrito e dirigido por Arthur Gonzaga, cineasta da cidade, é uma obra de ficção que faz uma reflexão sobre a juventude na periferia, tendo como ponto de partida as experiências pessoais do diretor. O filme fala sobre o cotidiano do jovem na periferia e as consequências do contato direto com a violência. Os protagonistas do filme, Pedro Gomes e Wilker Dantas, são jovens moradores de Ceilândia e foram selecionados em escolas públicas.

 

ARTHUR GONZAGA 

Nascido em Brasília, em 1989, e criado na Ceilândia, o cineasta Arthur Gonzaga é bacharel em Filosofia e estudou cinema na EICTV – Escuela Internacional de Cine y Televisión, em Cuba. Dirige filmes independentes desde 2013 e teve seu longa Frágil selecionado para a abertura do Festival Rio-Berlin em 2019. Além de diretor, é também montador e, atualmente, trabalha com os diretores Iberê Carvalho e Fáuston Silva.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Arthur Gonzaga e Cleber Lopes

Direção de produção: Cleber Lopes e Magno Telles

Roteiro: Arthur Gonzaga

Direção de fotografia: Taís Castro

Direção de arte: Rodrigo Lelis

Caracterização (maquiagem e figurino): Keka Gonçalves e Rodrigo Lelis

Trilha sonora: Arthur Gonzaga

Mixagem: Micael Guimarães

Montagem: Arthur Gonzaga

Assistência de direção: Danilo Bola

Som direto: Edimilson Braga

Boom: Fabrício Schuch

Designer: Henrique Marinelli

Platô: Tiago Rocha Bigode

Assistente de câmera: Tiago Esmeraldo

Maquinaria: Messias Filhos

Elétrica: Odair Oliveira

Colorista: Ely Silva

Elenco: Pedro Gomes, Wilker Dantas, Rodrigo Lelis, Arthur Frazão, Cledeilson Júnior, Rafa Milk, Ana Beatriz de Oliveira e Gustavo Cypher

Agente para festivais: Doc & Rio Festival Agency, Rei García e Simone Mesquita

 

CHÃO DE FÁBRICA (SP)

Direção: Nina Kopko

Ficção, 24 min, 2021, São Paulo

Não recomendado para menores de 14 anos

 

Disponível na InnSaei.TV entre 8 de dezembro (a partir de 22h30) e 9 de dezembro (até às 22h29)

 

  1. As máquinas desligam para o horário do almoço dentro de uma metalúrgica de São Bernardo do Campo. Quatro operárias comem dentro do banheiro feminino. Entre risos e conflitos, cada uma guarda o seu segredo.

 

Rodado em fevereiro de 2020, em uma fábrica desativada de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, o curta-metragem de ficção Chão de fábrica, produzido pela Boulevard Filmes, é o filme de estreia na direção solo de Nina Kopko.

 

Realizado por uma equipe técnica composta apenas por mulheres e produzido sem

patrocínios públicos, o curta é uma adaptação de uma cena da peça O pão e a pedra, da Companhia do Latão. No elenco estão Alice Marcone, Carol Duarte, Helena Albergaria e Joana Castro.

 

NINA KOPKO

Nina Kopko atua nas áreas de roteiro, direção, consultoria de projetos e preparação de elenco. Foi diretora assistente dos filmes A vida invisível (Karim Aïnouz, 2019) e O silêncio do céu (Marco Dutra, 2016). É tutora do Laboratório de Roteiros da Escola Porto Iracema das Artes desde 2018. Prepara seu primeiro longa, Ranço de amor, vencedor do edital Start Money da SPCine, produzido pela RT Features. Chão de fábrica é seu primeiro curta-metragem.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Letícia Friedrich

Direção de produção: Jana Dalri

Roteiro: Nina Kopko e Tainá Muhringer

Direção de fotografia: Anna Julia Santos

Direção de arte: Days Barreto

Caracterização (maquiagem e figurino): Amanda Mirage, Natia Cortez e Gabriella Marra

Trilha sonora: Vitor Colares

Mixagem: Ivo Moraga

Montagem: Lis Paim

Distribuição: Boulevard Filmes

 

Elenco: Alice Marcone, Carol Duarte, Helena Albergaria e Joana Castro

 

DEUS ME LIVRE (PR)

Direção: Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena

Documentário, 17 min, 2021, Paraná

Não recomendado para menores de 10 anos

 

Disponível na InnSaei.TV entre 9 de dezembro (a partir de 22h30) e 10 de dezembro (até às 22h29)

 

Adenilson e Zeca são funcionários do Vila Formosa, cemitério de São Paulo que mais enterra vítimas de Covid-19 no Brasil. Após o chefe ser infectado, a dupla enfrenta a descomunal tarefa de cavar inacabáveis sepulturas e evitar o contágio na cidade brasileira com mais vítimas do Coronavírus. Eles irão se apegar mais em Deus que nas medidas de proteção. O filme foi exibido no 31º Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro – Curta Cinema, em novembro de 2021.

 

CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA E LUIS ANSORENA

Jornalistas de formação, nos últimos anos se especializaram em filmes de não-ficção e juntos criaram a produtora de documentários Monkey Fingers. Carlos Henrique é brasileiros e Luis Ansorena é espanhol.

 

FICHA TÉCNICA

Direção de produção: Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena Hervés

Roteiro: Carlos Henrique de Oliveira, Luis Ansorena Hervés

Direção de fotografia: Thiago Prestes

Trilha sonora: Jaime G. Soriano

Montagem: Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena Hervés

Som: Toni Morales

Distribuição: Freak Agency

Elenco: Adenilson Souza Costa e Wilker Costa Paes (Zeca)

 

ADÃO, EVA E O FRUTO PROIBIDO (PB)

Direção: R.B. Lima

Ficção, 20 min, 2021, Paraíba

Não recomendado para menores de 14 anos

 

Disponível na InnSaei.TV entre 9 de dezembro (a partir de 22h30) e 10 de dezembro (até às 22h29)

 

Após 15 anos, Ashley finalmente tem a oportunidade de se aproximar do filho, fruto da relação com a amiga Suzana.

 

O curta-metragem retrata o encontro entre uma mulher transexual e seu filho adolescente, separados após o nascimento. Nesse novo cotidiano, ela enfrenta seus medos, ao mesmo tempo que tenta entender o filho e o papel de ser mãe. Também não é fácil para o jovem, que busca em uma pessoa desconhecida o sentido de sua própria existência. Assim, breves momentos contribuem para o amadurecimento dos dois, traçando um caminho de descobertas e quebras de preconceitos.

 

  1. B. LIMA

R.B. Lima é graduado em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal da Paraíba. Desde o início do curso, começou a se interessar pelas áreas de produção, direção e, principalmente, roteiro. Desenvolve roteiros com temas relacionados às questões  sociais que dialogam com temas como sexualidade e, principalmente, diversidade  de gênero. Trabalha no Projeto Ashley De La Veiga, que aborda vivências da comunidade LGBTQIA+, dividido em 10 curtas-metragens.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Taís Pascoal

Direção de produção: Taís Pascoal

Roteiro: R.B. Lima

Direção de fotografia: Carine Fiúza

Direção de arte: Ingrid Marla

Caracterização (maquiagem e figurino): Ingrid Marla, Camila Rocha e Petra Langy

Mixagem: Vitor Galmarini

Montagem: Edson Lemos Akatoy

1ª Assistente de fotografia: Érica Rocha 

2ª Assistente de Fotografia e logger: Camylla Neves 

Chefe de maquinaria: Junior Tempero

Assistentes de maquinaria: Pedro Marques e Taís Pascoal

Som direto: Janaína Lacerda e Gian Orsini

Distribuição: Electricprism

Elenco: Danny Barbosa, Lay Gonçalves, Manoa Vitorino, Margarida Santos, William Cabral

 

COMO RESPIRAR FORA D’ÁGUA (SP)

Direção: Júlia Fávero e Victoria Negreiros

Ficção, 16 min, 2021, São Paulo

Não recomendado para menores de 14 anos

 

Disponível na InnSaei.TV entre 10 de dezembro (a partir de 22h30) e 11 de dezembro (até às 22h29)

 

Na volta de um dos seus treinos de natação, Janaína é enquadrada por policiais. Já em casa e livre de perigo, ela enfrenta a relação com seu pai, também policial militar, com outros olhos.

 

Como respirar fora d’água reflete sobre conflitos de uma jovem negra e lésbica que convive com a presença da polícia militar fora e dentro de casa, através de seu pai policial. Produzido como conclusão do curso de audiovisual da USP, o curta dirigido por Júlia Fávero e Victoria Negreiros participou de festivais como Cine Ceará e Mix Brasil, sendo um dos favoritos do público no Kinoforum 2021. Conquistou melhor direção no Anima Latina e melhor fotografia de filme estudantil no Prêmio ABC.

 

JÚLIA FÁVERO

Formada em audiovisual pela ECA-USP. Foi assistente de montagem da segunda temporada da série infanto-juvenil Show da História.

 

VICTORIA NEGREIROS

Natural de Salvador (BA) e formada em Audiovisual na ECA-USP. Participou da edição 2020 do Laboratório Negras Narrativas, da FLUP + Rede Globo. 

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Ricardo Santos

Direção de produção: Ricardo Santos

Roteiro: Júlia Fávero e Victoria Negreiros

Direção de fotografia: Giuliana Lanzoni

Direção de arte: Ana Iajuc

Caracterização (maquiagem e figurino): Ana Iajuc

Trilha sonora: Francisco Grasso

Mixagem: Sandro Della Costa

Montagem: Luiza Freire

Som direto: Bia Hong e Mariana Suzuki

Edição de som: Bia Hong

Grafismo: Ana Clara Martins

Correção de cor e finalização: Luiza Freire

Elenco: Raphaella Rosa, Dárcio de Oliveira, Giovana Lima, Taty Godoi, Oswaldo Eugênio, Riggo Oliveira, Daniel Melotti

 

CANTAREIRA (SP)

Direção: Rodrigo Ribeyro

Ficção, 24 min, 2021, São Paulo

Classificação indicativa livre

 

Disponível na InnSaei.TV entre 10 de dezembro (a partir de 22h30) e 11 de dezembro (até às 22h29)

 

Bento, trabalhador e morador do centro de São Paulo, volta ao lugar em que cresceu: a casa do avô na Serra da Cantareira. Lá, busca não somente a paz, mas também um emprego.

 

O paradoxo entre a metrópole e a natureza que literalmente a rodeia ganha corpo numa localidade: a Serra da Cantareira. Esse é o tema do curta-metragem Cantareira, realizado pelo paulistano Rodrigo Ribeyro e vencedor do 3º Prêmio na Competição da Cinéfondation do 74º Festival de Cannes. Produzido como trabalho de conclusão de curso da AIC – São Paulo, o filme conta a história de Bento, jovem oriundo da Serra que se encontra sufocado pela desencantada vida de trabalho da cidade grande.

 

RODRIGO RIBEYRO
Natural de São Paulo, Rodrigo tem 25 anos. Em 2019 se formou em direção cinematográfica pela Academia Internacional de Cinema de São Paulo. Lançou três curtas-metragens: Entrevista com o grande diretor (2018), Antes de Çairé (2020), selecionado para a competição oficial do 30º Curta Cinema e para o 44º Festival Guarnicê e, seu trabalho mais recente, Cantareira, que foi premiado com o 3º Prêmio na Competição Oficial da Cinéfondation, no 74º Festival de Cannes.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Sylmara Maria

Direção de produção: Isis Ramos

Roteiro, montagem e distribuição: Rodrigo Ribeyro

Direção de fotografia: Dani Drumond

Direção de arte: Gabriela Taiara

Caracterização (maquiagem e figurino): Gabriela Taiara, Madu Medeiros e Jé Bertoni

Mixagem: Ricardo Zollner

Assistente de direção: Eva Moreira 

Assistente de fotografia e figuração: Shay Pele

Diretor de casting e assistente de produção: Wagner Vieira

Assistente de Produção: Juliana Santos

Som direto: Uirá Ozzetti 

Drone: Paulo Chou 

Elenco: Emiliano Favacho, Almir Guilhermino, Guilherme Dourado, Margot Varella e Gelson dos Santos

 

SAYONARA (SP)

Direção: Chris Tex

Ficção, 25 min, 2021, São Paulo

Não recomendado para menores de 16 anos.

 

Disponível na InnSaei.TV entre 11 de dezembro (a partir de 22h30) e 12 de dezembro (até às 22h29)

 

Após sofrer um trauma, uma garota planeja sua vingança.

 

Traumas violentos do passado assombram a vida de uma jovem. Ela passa seus dias silenciosamente planejando sua vingança contra aqueles que a machucaram. Sua punição será severa.

 

CHRIS TEX 

Diretor de cinema, roteirista, quadrinista e professor de games. Possui em seu currículo um amplo conteúdo de gênero fantástico e de comédia para diversas plataformas. Seu mais recente trabalho é o thriller de ação Sayonara.

 

FICHA TÉCNICA

Produtora: Tex Filmes

Produção executiva e direção de produção: Chris Tex
Roteiro: Reinaldo Guedes
Direção de fotografia: Cesar Ishikawa e Tiago Pinheiro
Direção de arte: Eduardo Kissanjikian

Caracterização (maquiagem e figurino): Roger Matua e Victoria Constantino
Trilha sonora: Michel Hsiang Lee
Mixagem: Stanley Gilman
Montagem: Daiel Weber e Chris Tex
Coreografia: Gutemberg Lins

Elenco: Samira Hayashi, Jui Huang e Miguel Nader

Produtora: Tex Filmes

 

N.F. TRADE (DF)

Direção: Thiago Foresti

Ficção, 8 min, 2021, Distrito Federal

Classificação indicativa livre

 

Disponível na InnSaei.TV entre 11 de dezembro (a partir de 22h30) e 12 de dezembro (até às 22h29)

 

Barreto é um produtor de hortaliças orgânicas, mas não gosta de vender suas mercadorias por moedas convencionais. Ele prefere negociar em bens não fungíveis.

 

As criptomoedas e NFTs são produtos típicos dos nossos tempos. Como toda grande novidade, essa tecnologia acaba gerando muita dúvida e ceticismo. O filme N.F.Trade é uma tentativa de brincar com essa nova forma de economia alternativa. Muitos artistas da cidade têm encontrado nas plataformas de NFT uma forma de negociar suas artes digitais. O filme visa explorar essa fronteira, retratando a negociação de um ativo digital em uma situação do cotidiano.

 

THIAGO FORESTI

Thiago Foresti tem 39 anos e mora em Brasília desde 2015. N.F.Trade é seu terceiro curta-metragem a integrar o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O diretor tem interesse por temas contemporâneos como tecnologia, mudanças climáticas e o ambiente insólito da pós-verdade.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva, direção de produção, roteiro e montagem: Thiago Foresti

Direção de fotografia: Attilio Zolin

Direção de arte: Rosa Morbach

Trilha sonora e mixagem: Arthur Santos

Colorização: Daniel Sena
Assistente de câmera: Augusto Dauster

Produção de locação: Tayná Oliveira

Sim direto: Hudson Vasconcelos

Efeitos Especiais: João Fernandez

Elenco: Wellington Abreu, José de Campos, Mariah Praiah, Maria Stela

 

ERA UMA VEZ… UMA PRINCESA (RS)

Direção: Lisiane Cohen

Ficção, 13 min, 2021, Rio Grande do Sul

Não recomendado para menores de 16 anos

 

Disponível na InnSaei.TV entre 12 de dezembro (a partir de 22h30) e 13 de dezembro (até às 22h29)

 

Uma história de amor e dor, de uma busca de sentido diante da ausência de vida – algo que pulsa em Nina e Carol, como consequência de sua filiação. Uma história trágica, de violência, com uma construção narrativa feita pelas memórias de Nina, com fragmentos de sua trajetória através de fotos, filmes e slides. 

 

Era uma vez… uma princesa é um filme de inquietações. Artistas experientes do cinema gaúcho se mobilizaram contra o contexto pandêmico e decidiram fazer um filme, apesar do momento pelo que passa a cultura e a arte brasileiras. Lisiane Cohen escreveu o roteiro, Carmem Fernandes na direção de arte, Maurício Borges de Medeiros na direção de fotografia e Fernanda Kern na montagem. Na direção, a própria Lisiane, que decidiu interpretar a protagonista Nina. Tudo isso no mês de janeiro de 2021.

 

LISIANE COHEN

Professora, cineasta e atriz. Iniciou sua carreira nos anos 1980 realizando em Super 8. De lá para cá foram prêmios importantes, participações em festivais, realizações de curtas, médias e longas-metragens e séries. Desenvolve trabalhos que vão da animação à série de TV. Fundou em sua produtora o Núcleo Teresas, grupo interdisciplinar que conta atualmente com nove mulheres, e que tem por objetivo pesquisar, discutir e desenvolver o protagonismo feminino no audiovisual.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva e direção de produção: Lisiane Cohen, Maurício Borges de Medeiros, Carmen Fernandes, Laura Cohen, Álvaro RosaCosta e Fernanda Kern

Roteiro: Lisiane Cohen

Direção de fotografia: Maurício Borges de Medeiros

Direção de arte: Carmen Fernandes

Caracterização (maquiagem e figurino): Carmen Fernandes e Laura Cohen

Trilha sonora: Álvaro RosaCosta

Mixagem: Álvaro Rosa Costa

Montagem: Fernanda Kern

Assistente de Câmera e loader: Fernanda Kern 

Distribuição: Praça de Filmes e Margem Cinema Brasil

Elenco: Lisiane Cohen e Laura Cohen

 

DA BOCA DA NOITE À BARRA DO DIA (PE)

Direção: Tiago Delácio

Documentário, 18 min, 2021, Pernambuco

Classificação indicativa livre

 

Disponível na InnSaei.TV entre 12 de dezembro (a partir de 22h30) e 13 de dezembro (até às 22h29)

 

Na Zona da Mata pernambucana, sonho e realidade se misturam. Entre os canaviais, as cores, as danças, o teatro e a música revelam um passado não tão distante que coloca em xeque o presente e joga luz nos desafios futuros de uma brincadeira que começa na boca da noite e se encerra na barra do dia.

 

O cavalo-marinho é uma das mais importantes manifestações culturais do nosso país. Em Condado, Sebastião Pereira de Lima, o mestre Martelo, ainda hoje entrega sua vida nessa brincadeira que se mistura com a própria vida. O filme da Boca da Noite a Barra do Dia (Condado, 2021) com direção de Tiago Delácio tenta captar a imaginação lúdica desse patrimônio imaterial para ajudar a salvaguardar a arte, o lugar e as pessoas.

 

Tiago Delácio tem especialização em documentário na EICTV de Santo Antonio de los Baños (Cuba). Dirigiu Cinema na praça (2003), Meio caminho andado (2003), La espera (2003), Aurora (2004), Velocidade máxima (2013), Primeiro de maio (2016), Enraizada (2018), Uchôa, a mata pulsante (2019), Eu o declaro meu inimigo (2018) e Da boca da noite à barra do dia (2021). Foi assistente de direção dos filmes Amarelo manga, O rochedo e a estrela e A história da eternidade.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva, direção de produção e roteiro: Rafael Buda

Direção de fotografia: Adalberto Oliveira

Direção de arte: Lia Letícia

Trilha sonora: Cláudio Rabeca

Mixagem e montagem: Adalberto Oliveira

Assistente de arte: Aline Souza 

Assistentes de produção: Ana Porto e Leon Delácio

Segunda câmera/drone: Tiago Moura 

Produtora: Partilha Filmes

Ilustração: Cavani Rosas

Designer: Tomaz Alencar

Consultoria: Antônio Carrilho

Distribuição: Arapuá Filmes

 

COMISSÃO DE SELEÇÃO DE CURTAS

ADRIANA VASCONCELOS
Entre os principais trabalhos da diretora Adriana Vasconcelos estão os curtas – protagonizados por personagens femininos – Só Sofia (2004), Senhoras (2010) e Fragmentos (2014), filmes exibidos e premiados em festivais no Brasil e em países como Argentina, Cuba, EUA, França e Portugal. Seu primeiro longa-metragem, Mãe (2019), estreou em Portugal, e deu a Adriana o prêmio de melhor direção na Mostra Brasília do 52º FBCB.

ANDRÉ LUÍS DA CUNHA
É sócio fundador da Associação Brasileira de Cinematografia e ex-presidente da Associação Brasileira de Documentaristas – DF /ABCV. Seus trabalhos foram premiados nos principais festivais de cinema do país, com destaque para o III Prêmio FIESP / Sesi  do Cinema Paulista de melhor direção de fotografia em longa-metragem; e os Candangos de  melhor direção e melhor fotografia em 35mm no 28º FBCB, com o curta-metragem Áporo, seu projeto final do curso de cinema da Universidade de Brasília.

FLÁVIA BARBALHO 
Cineasta, roteirista e montadora, Flávia Barbalho é diretora de documentários apresentados e premiados em festivais no Brasil e no exterior, como os de Jericoacoara, Fortaleza, Ouro Preto, Irlanda e Londres e participou de diversos outros eventos de cinema, como Curta Minas, ABD MG, CineDocumenta, Festival internacional de Curtas de Belo Horizonte. Fundou e dirige o Festival Internacional de Cinema de Trancoso, em sua quarta edição.

 PAULA SACCHETTA
Documentarista, Paula Sacchetta dirigiu, entre outros filmes, Precisamos falar do assédio, lançado no Festival de Brasília em 2016.

PAULINHO SACRAMENTO
Diretor, roteirista e artista plástico, Paulinho Sacramento é também gestor cultural e diretor da Ogum Filmes e do Rio Mapping Festival. Dirigiu os  documentários Papo de fotografia e samba, Shackal – A lenda do rap está de volta, ganhador do prêmio Labcurta/Light de 2019; o curta-metragem Lapa 24 horas, premiado no Festival de Cinema Negro Brasil, África e Caribe Zózimo Bulbul; e De Cabral a George Floyd – Onde arde o fogo sagrado da liberdade e o O sequestro do embaixador alemão (em produção).


MOSTRA BRASÍLIA 

CATADORES DE HISTÓRIA – TÂNIA QUARESMA

FILME DE ABERTURA DA MOSTRA BRASÍLIA

 

Disponível na InnSaei.TV entre 7 de dezembro (a partir de 20h) e 14 de dezembro (até às 23h59)

 

Longa de Abertura da Mostra Brasília

 

CATADORES DE HISTÓRIA (DF)

Direção: Tânia Quaresma
Documentário, 75 min, 2016, Distrito Federal
Classificação indicativa livre

Trailer: https://youtu.be/SVzqAlbyvC0

 

Disponível na InnSaei.TV das 20h do dia 7 de dezembro, às 23h59 do dia 14 de dezembro.


O filme mostra o cotidiano de catadores de materiais recicláveis que tiram seu sustento do que a sociedade descarta e chama de “lixo”. Partindo do Lixão da Estrutural, maior “lixão a céu aberto da América Latina”, localizado a 18 quilômetros do Palácio do Planalto, em Brasília, o documentário desvenda a multifacetada realidade dessas pessoas que, apesar das condições sub-humanas de trabalho, conseguem dar exemplo de união, dignidade, solidariedade e cidadania. 

Tânia Quaresma (1950-2021) começou a trabalhar como fotógrafa em 1967, aos 17 anos. Desde então, trabalhou para as mais importantes redes de TV do país, fotografou os Jogos Olímpicos no México, documentou aspectos da vida em Cuba, fez curso de cinema na Alemanha, produziu e dirigiu documentários de longa e média-metragem, séries de TV, discos, shows e exposições multimídia. Ganhou em 2017 o prêmio de melhor documentário pelo longa- metragem, Catadores de história.

Ficha técnica

Produtora: Caminho do Meio Criações Audiovisuais
Produção executiva e direção de produção: Geralda Magela
Roteiro: Tânia Quaresma
Fotografia: Waldir de Pina
Montagem e finalização: Bruno Villar
Direção musical: Dimir Viana
Trilha sonora: Dimir Viana, Andre Luiz Oliveira, Renato Matos, Claudio Vinícius e GOG
Assistentes de direção: Alex Cardoso e Ronei Silva

 

TEMPO DE DERRUBA (DF)
Direção: Gabriela Daldegan
Documentário, 30 min, 2021, Distrito Federal
Não recomendado para menores de 12 anos


Disponível na InnSaei.TV entre 8 de dezembro (a partir de 20h) e 10 de dezembro (até às 19h59)

Curta-metragem da Mostra Brasília

A um quilômetro da Praça dos Três Poderes, os moradores da Ocupação do CCBB rascunham seus sonhos, contam suas histórias e denunciam a crueldade do estado que, de forma ilegal, destrói violentamente barracos de famílias que não têm para onde ir.

O documentário Tempo de derruba é um espaço de narração de histórias e rascunhos de sonhos. O filme é, sobretudo, uma denúncia da violência estatal perpetrada durante a destruição dos barracos dos moradores da Ocupação do CCBB e da Escola do Cerrado, localizados a um quilômetro da Praça dos Três Poderes, em Brasília.

GABRIELA DALDEGAN
Estudante de Audiovisual na UnB, artista experimental da vida, transeunte de alguns mundos, Gabriela Daldegan busca encaixar sua arte onde cabe e precisa caber. Acredita na transmissão e propagação de conteúdo público e acessível a todos, com inspiração nas transformações geradas pelas artes públicas, procurando aplicá-las ao âmbito audiovisual, agregando poética à comunicação. 

FICHA TÉCNICA
Produção executiva e direção de produção: Carol Leão
Roteiro: Gabriela Daldegan e Gui Monteiro
Direção de fotografia, direção de arte, mixagem e montagem: João Vasconcelos e Lucca Mendonça
Trilha sonora: Malu Colusso e Victor Angeleas
Assistência de produção: Fernanda Caren e Mickael Pederiva
Assistência de direção: João Vasconcelos
Drone: Abraão Cardoso e Fernanda Furtado
Glitch: Clara Chroma
Finalização: João Barroso
Distribuição: Carol Leão
Elenco: Francisco Elismar, Rômulo José Pereira Soares, Tatiana Araújo Cerqueira, Ivânia Souza Santos, Rita de Cássia da Silva Santos, Josué Severino da Silva, Elaine Santos Machado, Miranda, Lúcia Ferreira da Silva, Cícero, Rafaella Sereno, Thiago Ávilla, Daniel, Marie Baqui, Nádia Nádila, Fábio Felix, Keka Bagno, Lui, Amanda, Raíssa, Michele, Josi, Lorena
Assistência de produção: Fernanda Caren e Mickael Pederiva
Assistência de direção: João Vasconcelos
Drone: Abraão Cardoso e Fernanda Furtado
Glitch: Clara Chroma
Finalização: João Barroso

TINHOSA (DF)
Direção: Rafael Cardim Bernardes
Ficção, 17 min, 2021, Distrito Federal
Classificação indicativa livre

Disponível na InnSaei.TV entre 8 de dezembro (a partir de 20h) e 10 de dezembro (até às 19h59)

Curta-metragem da Mostra Brasília

Raquel é uma musicista desempregada que está em conflito com sua mãe e sua igreja. Esse conflito passa pela rodoviária do plano piloto, um espaço disputado pela religião, pela arte, por Deus e pelo Diabo.

 Tinhosa é um filme produzido pelo Bloco II, como é coloquialmente chamado o quinto semestre do curso de cinema da Universidade de Brasília. Nesse ponto do curso, os alunos têm a oportunidade de produzir um curta-metragem com apoio e orientação dos professores. O filme passou por alguns atrasos na sua pós-produção, mas foi finalmente finalizado no início de 2021.

RAFAEL CARDIM BERNARDES
Cineasta formado pela Universidade de Brasília. Em 2021, finalizou o curta-metragem Tinhosa, produzido em parceria com seus colegas de curso, durante sua passagem pela universidade. Também dirigiu os videoclipes do projeto Metal Rural, disponíveis no YouTube. 

FICHA TÉCNICA
Direção de produção: Juliana Borges
Roteiro e distribuição: Rafael Cardim Bernardes
Direção de fotografia: Matheus Lima
Direção de arte e caracterização (maquiagem e figurino): Matheus Leonardo B
Mixagem: Victor Uema
Montagem: Faell Gomes e Tércio Martins
Assistente de direção: Thiago Campelo
Segundo assistente de direção: Daniel Lukan
Preparação de elenco: Ryanne Costa
Continuísta: Flora Gondim
Elenco: Clara Maria Matos, Leonice Pereira, André Rodrigues e Hugo Casarisi
Assistente de direção: Thiago Campelo
Segundo assistente de direção: Daniel Lukan
Preparação de elenco: Ryanne Costa
Continuísta: Flora Gondim
Assistentes de fotografia: Luã Santili, Théo Lima e Marley Medeiros
Produção de elenco: Larissa Lacerda e Ryanne Costa
Assistentes de produção: Barbara Ingrid, Bianca Carrari, Camila Palmeira, Heloísa Schons, Nathália Bertolo, Saulo Dal Pozzo, Victor Santana
Som direto: Aricia Roberta, Luiz Matheus Corazzola, Saulo Dal Pozzo, Vinicius Fontenelle Gouveia, Vitor Uema
Edição de som: Vitor Uema
Assistência de arte: Caio Sato, Malena Luna, Laís Lídice, Nina Perez, Camila Palmeira, Patrícia Nascimento
Logging: Jamila Terra
Produção: Rafael Cardim Bernardes

O MESTRE DA CENA (DF)
Direção: João Inácio 
Documentário, 74 min, 2019, Distrito Federal
Classificação indicativa: Livre

Disponível na InnSaei.TV entre 8 de dezembro (a partir de 20h) e 10 de dezembro (até às 19h59)

Longa-metragem da Mostra Brasília

De varredor e faz tudo em teatros nos anos 1950, Gê tornou-se um artista de renome nacional e um dos mais profícuos atores brasilienses. Com mais de 60 anos de carreira, atuou em mais de 50 filmes e em mais de uma centena de peças, além das inúmeras participações em comerciais e novelas. Para alguns, ele é apenas um dentre tantos outros excelentes atores nacionais, mas para os que o conhecem de perto, é um verdadeiro patrimônio imaterial de Brasília. 

 

Pela primeira vez, um longa-metragem retrata a vida e a obra de Gê Martu, ator com mais de quatro décadas de carreira na capital federal. Um dos artistas mais queridos de Brasília, começou no teatro, varrendo as coxias, e foi, gradualmente, entrando e roubando a cena. O documentário conta com depoimentos de diversos artistas relevantes do cenário brasiliense, trechos de peças memoráveis para a cidade e algumas das suas importantes participações em importantes filmes da filmografia nacional.

 

JOÃO INÁCIO
Estreou em cinema em 2012 e constam de sua filmografia os filmes Truks (menção honrosa no III Curta Amazônia e melhor filme no Festival Vercine), A life for a reason, #SomosAmazônia (Melhor filme no 7 Viva Film Festival, Bosnia, e especial do público no 12th Annual UNCG, EUA), Chico Mendes – Um legado a defender (melhor pesquisa no 52 Festival de Brasília), O tiro, Carta da esperança (melhor filme no II Viva Caxias), SOS Juruena e As luzes de Benjela.

 

FICHA TÉCNICA

Produtora Imaginação Filmes e Artes Audiovisuais

Produção executiva: Ranúzia Inácio

Direção de produção: Marcos Pacheco e Luciana Martuchelli

Roteiro e montagem: João Inácio

Direção de fotografia: Thiago Mendes

Fotografia adicional: Cláudio Moraes e Isaac An

Trilha sonora: Matheus Inácio

Mixagem: Pedro Boachat

Elenco: Gê Martu, Andrade Júnior, Geyse Palitot, Guilherme Reis, J. B. Galvão, Johil Carvalho, Jones Schneider, José Perdiz, Juliana Zancanaro, Larissa Leite, Lucinaide Pinheiro, Luiz Carlos Linhares, Marcelo Díaz, Márcia Witczak, Marcos Pacheco, Oscar Lamounier, Patrícia Nascimento, Phydias Barbosa, Sérgio Mággio e Thaís Rosa

 

FILHOS DA PERIFERIA (DF)
Direção: Arthur Gonzaga
Ficção, 16 min, 2021, Distrito Federal
Não recomendado para menores de 12 anos

Disponível na InnSaei.TV entre 9 de dezembro (a partir de 20h) e 11 de dezembro (até às 19h59)

Curta-metragem da Mostra Brasília. Exibido também na Mostra Nacional.

Clayton e Júnior são amigos de infância. Nascidos e criados na Ceilândia, têm suas vidas transformadas por um ato de violência.

 

O curta-metragem Filhos da periferia, filmado na Ceilândia, escrito e dirigido por Arthur Gonzaga, cineasta da cidade, é uma obra de ficção que faz uma reflexão sobre a juventude na periferia, tendo como ponto de partida as experiências pessoais do diretor. O filme fala sobre o cotidiano do jovem na periferia e as consequências do contato direto com a violência. Os protagonistas do filme, Pedro Gomes e Wilker Dantas, são jovens moradores de Ceilândia e foram selecionados em escolas públicas.

 

ARTHUR GONZAGA 

Nascido em Brasília, em 1989, e criado na Ceilândia, o cineasta Arthur Gonzaga é bacharel em Filosofia e estudou cinema na EICTV – Escuela Internacional de Cine y Televisión, em Cuba. Dirige filmes independentes desde 2013 e teve seu longa Frágil selecionado para a abertura do Festival Rio-Berlin em 2019. Além de diretor, é também montador e, atualmente, trabalha com os diretores Iberê Carvalho e Fáuston Silva.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Arthur Gonzaga e Cleber Lopes

Direção de produção: Cleber Lopes e Magno Telles

Roteiro: Arthur Gonzaga

Direção de fotografia: Taís Castro

Direção de arte: Rodrigo Lelis

Caracterização (maquiagem e figurino): Keka Gonçalves e Rodrigo Lelis

Trilha sonora: Arthur Gonzaga

Mixagem: Micael Guimarães

Montagem: Arthur Gonzaga

Assistência de direção: Danilo Bola

Som direto: Edimilson Braga

Boom: Fabrício Schuch

Designer: Henrique Marinelli

Platô: Tiago Rocha Bigode

Assistente de câmera: Tiago Esmeraldo

Maquinaria: Messias Filhos

Elétrica: Odair Oliveira

Colorista: Ely Silva

Elenco: Pedro Gomes, Wilker Dantas, Rodrigo Lelis, Arthur Frazão, Cledeilson Júnior, Rafa Milk, Ana Beatriz de Oliveira e Gustavo Cypher

Agente para festivais: Doc & Rio Festival Agency, Rei García e Simone Mesquita

CAVALO MARINHO (DF)
Direção: Gustavo Serrate
Documentário, 25 min, 2021, Distrito Federal
Classificação indicativa livre

Disponível na InnSaei.TV entre 9 de dezembro (a partir de 20h) e 11 de dezembro (até às 19h59)

Curta-metragem da Mostra Brasília. 

Um grupo de garotos vive na periferia do litoral capixaba, educando cavalos para trabalho, transporte e corridas. Os dias são preenchidos pelas responsabilidades, amizade e paixão pelos cavalos.

O novo filme do diretor brasiliense Gustavo Serrate é um documentário independente realizado no Espírito Santo. Ao longo de algumas semanas, o documentarista acompanhou a rotina de um grupo de amigos e da criação de seus cavalos. A fim de desenvolver uma estética documental fluída, a opção do diretor foi criar um documentário praticamente sem cabeças falantes, em que a narrativa se desenvolvesse através das imagens, com a espontaneidade dos personagens, de suas famílias e amigos.

GUSTAVO SERRATE
Realizador cinematográfico com base em Brasília. Roteirizou e dirigiu diversos curtas-metragens, solo ou compartilhando roteiro e direção, desde 2005. Em 2017 realizou o longa metragem independente O céu perdeu a cor, que levou prêmios de melhor fotografia e melhor ficção no Festival de Cinema de Caruaru. Gustavo também venceu dois prêmios de melhor direção de fotografia pelo filme À margem do universo, de Tiago Esmeraldo.

FICHA TÉCNICA
Produção executiva: Cine 81
Direção de produção, roteiro, direção de fotografia e montagem: Gustavo Serrate
Trilha sonora e mixagem: Fernando Miranda 

ACASO (DF)
Direção: Luis Jungmann Girafa
Ficção, 70 minutos, 2021, Distrito Federal
Não recomendado para menores de 12 anos

 

Disponível na InnSaei.TV entre 9 de dezembro (a partir de 20h) e 11 de dezembro (até às 19h59)

Longa-metragem da Mostra Brasília. Exibido também na Mostra Nacional. 

A cidade, qualquer cidade, nos contém. A cidade, qualquer cidade, nos expulsa. Ruídos, claustrofobia e as salvadoras atividades cotidianas. Sobrevivemos na estrada, indo de um ponto a outro, na mesma pressa, todos desatentos na urgência do dia a dia. Obter alguma coisa, satisfazer uma necessidade, perseguir um desejo ou algo que nem se sabe nomear… esse caminho ninguém mais o percorre, a não ser o acaso.

 

Acaso é o longa-metragem de estreia de Luis Jungmann Girafa, que o vê como um filme “on the road”. E os personagens vão surgindo na estrada, a revelar uma tragicomédia claustrofóbica do ir e vir. A estrada é a W3, via que foi engolida pelo tempo e se tornou o anti-ícone da modernidade de Brasília. Sim, é Brasília! Mas poderia ser qualquer grande cidade, onde tantas pessoas transitam sem rumo, numa vida sem ponteiros, na maré do impensado, do inesperado, do imprevisível, do acaso.

 

LUIS JUNGMANN GIRAFA

Nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 1950. Além de cineasta, é arquiteto, artista plástico e fotógrafo. Antes de Acaso, realizou dois curtas-metragens, Diário vigiado e Eu não sei, e assinou a direção de arte de vários filmes. Nas artes plásticas, traz no currículo mais de 30 exposições, no Brasil e no exterior. Na fotografia, publicou os ensaios Anônimos do Rossio e Onde se formam as lembranças e a fotonovela No final não acontece nada.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Luis Jungmann Girafa, Ana Cristina Campos e Renato Cunha

Direção de produção: Luis Jungmann Girafa e Ana Cristina Campos

Roteiro: Luis Jungmann Girafa

Direção de fotografia: Ana Cristina Campos e Elisa Souza

Direção de arte: Valéria Pena-Costa

Caracterização (maquiagem e figurino): elenco

Trilha sonora: André Luiz Oliveira e Zepedro Gollo

Mixagem: Wilson Andrade

Montagem: Juana Salama

Distribuição: Renato Cunha

Assistência de direção: Marisa Mendonça

Fotografia adicional e drone: Alexandre Riulena

Som direto: Chico Bororo

Assistência de som: Gustavo Neto e Letícia Brochieri

Textos e consultoria de diálogos: Maria Lúcia Verdi

Narração: Roberto Machado

Participação especial: Eliana Carneiro e Jorge Crespo
Elenco principal: Kuka Escosteguy, Bidô Galvão, Emanuel de Lavor, Jorge Du Pan, Hugo Rodas, Rachel Mendes, João Antônio, Carmem Moretzsohn, Celso Araújo, Luciano Porto, Renato Matos, Clara Luz, Andrade Júnior, Suyan de Mattos, Maria Lúcia Verdi, Gaivota Naves, Valéria Pena-Costa e Walter Colton

 Elenco de apoio: Paulo Sá, Elton de Souza, Silvio França, Ana Galvão, Wesley Silva e Willian Alves

BENEVOLENTES (DF)
Direção: Thiago Nunes
Documentário, 12 min, 2021, Taguatinga/Distrito Federal
Não recomendado para menores de 12 anos

Disponível na InnSaei.TV entre 10 de dezembro (a partir de 20h) e 12 de dezembro (até às 19h59)

Curta-metragem da Mostra Brasília.  

O documentário Benevolentes visa mostrar a atual situação do Distrito Federal e suas regiões administrativas, sobre a pauta do racismo, abordando este tema através das diferentes formas de racismo que temos hoje em nossa sociedade, como estrutural, institucional, individualizado, cultural, recreativo e urbano.

 O objetivo deste projeto é principalmente dar visibilidade à comunidade das pessoas que merecem todo o lugar de fala no mundo, que são todas as pessoas de raça negra, preta ou parda da população brasileira e, mais especificamente, da região do Distrito Federal e entorno. Ao falar sobre o racismo em âmbito local, apresenta falas de personagens que já participaram de situações em que o racismo estava acontecendo de forma nítida e clara.

THIAGO NUNES & VINÍCIUS DE OLIVEIRA
O diretor Thiago Nunes e o produtor Vinicius de Oliveira têm no currículo o lançamento do documentário independente Rock ao Quadrado, distribuído pela rede de streaming de curtas independentes Cardume Filmes. Thiago é formado em Jornalismo pelo UniCEUB e Vinicius de Oliveira está concluindo o curso de Cinema e Mídias Digitais pela universidade IESB.

FICHA TÉCNICA
Produtora: Codex Filmes
Direção de produção: Vinicius de Oliveira
Roteiro: Moisés da Silva, Thiago Nunes
Direção de fotografia: Vinicius de Oliveira, Thiago Nunes
Trilha sonora: Alfred Schnittke – The story of an unknown actor
Mixagem: Donato Viero e Vinicius de Oliveira
Montagem: Vinicius de Oliveira
Assistência de produção: Breno Silva
Elenco: Moisés da Silva, Kalea de Araújo, Magno Martins, Wesley de Lemos

ELE TEM SAUDADE (DF)
Direção: João Campos
Ficção, 13 min, 2021, Distrito Federal
Não recomendado para menores de 12 anos

 Disponível na InnSaei.TV entre 10 de dezembro (a partir de 20h) e 12 de dezembro (até às 19h59)

Curta-metragem da Mostra Brasília.  

Murros na porta. A espera da ligação da irmã. Em um futuro próximo, a falta de ar, dois desconhecidos e o vírus de um Estado opressor.

 

Ele tem saudade é um curta-metragem brasiliense realizado durante a pandemia a partir do encontro do ator, diretor e roteirista João Campos, da produtora e fotógrafa Ana Paula Rabelo e dos artistas moçambicanos Emiton Dzonzi e Tunelga Maria, que passaram os primeiros meses de isolamento social juntos e imersos em trocas artísticas. Em meio ao caos que se instaurava no Brasil, o filme foi uma forma de externar e expressar parte dos sentimentos surgidos diante da tragédia que acomete o país.

 

JOÃO CAMPOS

Ator, diretor e roteirista. Atuou em dezenas de produções, com destaque para o curta Cidade nova, que lhe rendeu o prêmio de melhor ator no 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, a novela A lei do amor (TV Globo) e a série A benção, produzida para o Canal Brasil. Ele tem saudade marca sua estreia como diretor e roteirista no cinema.

 

FICHA TÉCNICA

Produtora: Peixa

Direção de produção e direção de fotografia:: Ana Paula Rabelo

Roteiro: João Campos

Direção de arte: Tunelga Maria

Mixagem: Gabriel Machado

Montagem: Ana Paula Rabelo e João Campos
Elenco: Emiton Dzonzi e João Campos

 

NOCTILUZES (DF)
Direção: Jimi Figueiredo e Sérgio Sartório
Ficção, 86 min, 2021, Distrito Federal
Não recomendado para menores de 10 anos

Disponível na InnSaei.TV entre 10 de dezembro (a partir de 20h) e 12 de dezembro (até às 19h59)

Longa-metragem da Mostra Brasília.  

Um misterioso homem cego recebe a visita de dois desconhecidos em um píer, e compartilham histórias que parecem puro absurdo. Cada um deles tem um motivo para estar ali, mas ninguém quer revelar, e  o conflito torna-se inevitável.

Noctiluzes é um filme que convida o espectador a resolver um mistério: o que três pessoas que não se conhecem querem fazer num píer em plena madrugada? Baseado no texto premiado do escritor argentino Santiago Serrano, o roteiro parte de histórias que parecem absurdas para discutir preconceito, violência e delicadeza no universo masculino.

JIMI FIGUEIREDO
Diretor e roteirista de cinema. Dirigiu o longa-metragem Cru (2011), e os curtas Superfície (2004) e Paralelas (2006), premiados ou selecionados em diversos festivais nacionais e internacionais de cinema, como Huesca, Berlim, Brasília, Fest Rio e Mostra SP.

SÉRGIO SARTÓRIO
Diretor estreante, mas possui um currículo premiado como diretor de teatro e ator. Ganhou o prêmio Sesc com as peças Cru (2010) e Noctiluzes (2014), ambas roteirizadas para o cinema em parceria com Jimi.

FICHA TÉCNICA
Produtora: Cinema Cinema Produções
Produção executiva e Roteiro: Jimi Figueiredo e Sérgio Sartório
Direção de produção: Lindsay Valias
Roteiro: Jimi Figueiredo e Sérgio Sartório
Direção de fotografia: Alexandre Magno e Daniel Basil
Direção de arte: Chico Sassi
Caracterização (maquiagem e figurino): Michelle Fioravanti
Trilha sonora: Douglas Lora
Mixagem: Andres Artesi
Montagem: Jimi Figueiredo
Som direto: Chico Bororo e Martha Suzana
Assistente de direção: Michelle Fioravanti
Distribuição: Cinema Cinema Produções / Queiroz Filmes
Elenco: André Deca, Chico Santanna, Daniela Vasconcelos e Vinicius Ferreira

A CASA DO CAMINHO (DF)
Direção: Renan Montenegro
Documentário, 20 min, 2021, Distrito Federal
Classificação indicativa livre

Disponível na InnSaei.TV entre 11 de dezembro (a partir de 20h) e 13 de dezembro (até às 19h59)

Curta-metragem da Mostra Brasília.  

O processo migratório é exaustivo. Às vezes, tudo que essas pessoas precisam é de uma casa no meio do caminho.

Em 2019, fui morar em Boa Vista (RR) para acompanhar minha esposa, que aceitou um trabalho temporário na Operação Acolhida aos refugiados venezuelanos. Aos poucos, entendi que estava vendo in loco um episódio da história geopolítica da América Latina. Senti que eu precisava contar alguma parte daquela história para o mundo fiz um registro da ocupação espontânea Criança Feliz, onde mais de 500 pessoas moravam em um prédio público abandonado. Metade eram menores de idade”. Renan Montenegro.

RENAN MONTENEGRO
Bacharel em Audiovisual pela Universidade de Brasília. Dirigiu três curtas-metragens que acumularam prêmios e repercussão na mídia local, entre eles, O Menino Leão e a Menina Coruja, participante de grandes festivais e mostras de cinema infantil. Também codirigiu a minissérie Cidade invisível, exibida na rede de TVs públicas brasileiras e disponível no catálogo da Amazon Prime. Fora do cinema, foi diretor de projetos audiovisuais como videoclipes, publicidades e webséries.

FICHA TÉCNICA
Produção executiva: Akira Martins
Direção de produção: Renan Montenegro
Roteiro: Renan Montenegro e Ivan Viana
Direção de fotografia: Renan Montenegro
Trilha sonora: Onda Vaga – Como un niño (incidental)
Mixagem: Hudson Vasconcelos
Montagem: Ivan Viana 
Elenco: Carlos “Lupe” Garcia e Karolyna Arenas
Produtora: Rodoferrô

VÍRUS (DF)
Direção: Larissa Mauro e Joy Ballard
Ficção, 9 min, 2020, Distrito Federal
Não recomendado para menores de 18 anos

Disponível na InnSaei.TV entre 11 de dezembro (a partir de 20h) e 13 de dezembro (até às 19h59)

Curta-metragem da Mostra Brasília.  

2020, Pandemia. Biografia expurgada em memórias possíveis. Ancestralidade, vazio, preconceito. Vírus é uma experiência poética audiovisual. Grito. Vômito. Revolução. Eu preciso falar.

Vírus foi realizado de forma independente durante a pandemia de Covid-19. O roteiro, escrito pela atriz Larissa Mauro, traz elementos biográficos que compõem uma narrativa poética-ficcional. Corpo físico, mental, psicológico, social e emocional. A “corpa” preta. A história é contada de um ponto de vista tão íntimo que desvela símbolos coletivos e universais. Vírus é o desejo de parir a voz no mundo a partir de memórias possíveis e reinventadas.

LARISSA MAURO
Atriz formada pela UnB com mestrado em atuação pela Universidade de Essex, Londres. Performer, produtora cultural e roteirista. Atua no teatro, performance e audiovisual há 18 anos. É cofundadora da Andaime Cia de Teatro. 

JOY BALLARD
Trabalha com audiovisual desde 2014. Se especializou em direção de fotografia, direção cinematográfica, edição de vídeos e roteiro a partir da escrita criativa. Trabalha em parceria com cineastas, grupos de teatro e mídia independente.

 FICHA TÉCNICA 
Produção executiva, direção de produção, roteiro, caracterização (maquiagem e figurino) e distribuição: Larissa Mauro
Direção de fotografia e Montagem: Joy Ballard
Direção de arte: Larissa Mauro e Joy Ballard
Trilha sonora: André Luiz Oliveira e Zepedro Gollo – Dhrupad Eletroacústica
Mixagem: Micael Guimarães
Desenho de som: Olívia Hernández
Edição de som: Arthur Egydio
Finalização: Sérgio Cepa
Elenco: Larissa Mauro

ADVENTO DE MARIA (DF)
Direção: Vinicius Machado
Ficção, 124 min, 2020, Distrito Federal
Classificação indicativa:  14 anos

Disponível na InnSaei.TV entre 11 de dezembro (a partir de 20h) e 13 de dezembro (até às 19h59)

Longa-metragem da Mostra Brasília.  

Advento de Maria conta a história de uma menina transgênero de 11 anos. Atormentada pela busca de sua identidade, enfrenta pressões religiosas e familiares até conhecer Lena, sua nova vizinha. Uma amizade pura, isenta de julgamentos e preconceitos, move Maria a descobrir e compreender sua condição. 

O longa-metragem independente Advento de Maria é uma ficção que conta a história de uma menina transgênero de 11 anos do DF, que enfrenta as dificuldades e belezas da fase de transição de gênero nos tempos atuais. O filme foi premiado em diversos festivais – nacionais e internacionais – incluindo prêmio de melhor atriz protagonista em cinco festivais, entre eles For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, Kashish Mumbai International Queer Film Festival e Cinemaz.

 

VINÍCIUS MACHADO

Formado em Filosofia e atua com cinema desde 2012. Escreveu e dirigiu o curta Errantes, o longa Errantes: O abandono dos órfãos, o curta Diana e o longa Menina de barro, que foi premiado como melhor longa pelo júri popular e melhor atriz na Mostra Brasília do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; e melhor roteiro e melhor atriz coadjuvante no 8º Civifilmes. Seu novo trabalho, Advento de Maria, foi selecionado pelo Laboratório Novas Histórias do Sesc/Senac de 2017. 

 

FICHA TÉCNICA

Produtora: OF Produções

Produção executiva e direção de produção: Liana Farias e Lídia Oyo

Roteiro: Vinicius Machado

Direção de fotografia: Daniel Souza

Direção de arte: Tiago Venusto Nery 

Caracterização (maquiagem e figurino): Alzira Bosaipo e Tiago Venusto Nery 

Trilha sonora e mixagem: Daniel Souza e Vinicius Machado  

Montagem: Vinicius Machado

Assistente de direção: Thays Elinne

Som direto: Enildo Arnaud e Marcos Cunha

Preparação de elenco: Clarice Cardell

Pós-produção de imagem: DOT

Distribuição: Apt7 Filmes 

Elenco: Maria Eduarda Maia, Júlia Schelle, Beta Rangel, Genivaldo Sampaio, Adriana Lodi, Andrés Cardell, Yago Queiroz, Danielle Sousa e Marcelo Pelucio  

 

COMISSÃO DE SELEÇÃO DA MOSTRA BRASÍLIA

FLAVIA GUERRA

Flavia Guerra é documentarista e jornalista. Editora e apresentadora do podcast Plano Geral, cobre os principais festivais internacionais de cinema para o Canal Brasil. Também apresenta a coluna Cinema, na rádio Band News FM. Produziu e dirigiu Karl Max Way,  premiado no Festival É Tudo Verdade 2010. Coprodutora e assistente de direção de curtas como O caminhão do meu pai (pré-finalista ao Oscar 2015, de Maurício Osaki) e roteirizou e narrou a série Brasil visto do céu (Gullane Filmes e da francesa Arte). Pesquisadora e roteirista do longa Em busca da cerveja perfeita (2019), de Heitor Dhalia. 

 

MAÍRA CARVALHO
Diretora de arte, pesquisadora, professora e produtora desde 2002, Maíra Carvalho atuou em mais de 40 produções, entre curtas, longas, séries, publicidade e espetáculos teatrais. É sócia criadora da produtora Quartinho Direções Artísticas. Recebeu diversos prêmios, entre eles, melhor direção de arte no Festival de Gramado e no Festival Guarnicê, em 2015, com o filme O último cine drive-In, de Iberê Carvalho.

 

MARCELO EMANUEL DOS SANTOS

Marcelo Emanuel dos Santos é documentarista desde o início dos anos 1990. Entre suas produções estão W3 Sul: memória coletiva, O dia que não acabou, Poética negra e a A última transmissão. Participou da Mostra Brasília do Festival de Brasília em 2006 e 2012; do Festival Internacional de Cinema de Arquivo – RECINE (2006), do Festival de Cinema de Guarnicê MA – 2007, Festival Internacional de Curta Metragem do Rio de Janeiro 2012, entre outros. Atualmente é assistente social e coordenador da Escola de Cinema Social Cine Brazza.